domingo, 31 de outubro de 2010

Steven Wedgeworth : Davenant e o Calvinismo

John Davenant foi talvez o delegado mais influente no Sínodo de Dort (especialmente pelo que ele manteve fora da versão final dos Cânones). Grande parte de sua influência foi examinada no meu artigo “Os Cânones de Dort e a Complexidade de Ser Reformado”, mas é certamente o caso que ele continua sendo uma figura negligenciada. 


Eu nunca tinha ouvido falar dele até que comecei meus estudos sobre Dort, e como eu pesquisei um pouco da literatura secundária, percebi que alguns comentaristas já questionaram se ele devia ou não ser considerado um calvinista (por causa de sua posição moderada e seu contraste com o high calvinismo). 

G Michael Thomas se dirigiu às afirmações de Robert Godfrey sobre Davenant no livro de Thomas “The Extent of the Atonement”, mas eu gostaria de abordar esta questão um pouco por mim mesmo, contrastando Davenant com John Overall, um homem que teve grande influência sobre Davenant, mas que também foi um homem cujo ponto de vista histórico foi muito diferente do de Davenant.

sábado, 30 de outubro de 2010

Steven Wedgeworth: Sobre Dort Novamente

Eu gostaria de oferecer algumas observações sobre Dort que podem nos fazer questionar certas interpretações do calvinismo popular. Algumas delas podem parecer auto-evidentes, mas na minha própria experiência pessoal, eu os achei esclarecedores, se não surpreendentes.


1) Os Cânones de Dort realmente não nos deram "cinco pontos". Os remonstrantes escreveram 5 pontos, e o trabalho de Dort foi responder a esses pontos. Dort combina os pontos 3 e 4 em uma categoria e, portanto, quando se lê os Cânones, ele apenas abrange quatro seções. Além disso, S. Vandergugten afirma que a ênfase mais importante dos Cânones eram os artigos individuais, os quais eram 93. Vandergrugten escreve:

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Steven Wedgeworth: Os Cânones de Dort e a Complexidade de Ser Reformado




Quando eu fui introduzido à teologia reformada, eu encontrei "os cinco pontos do calvinismo" e a "TULIP." Disseram-me que estes vieram do Sínodo de Dort, o qual essencialmente decidiu que o calvinismo seria a religião assumida das Igrejas Reformadas na Europa. Calvinismo e TULIP foram equivalentes para a maior parte.



Quando eu sai de uma igreja Batista Reformada para uma Presbiteriana, eu comecei a ouvir pastores mencionarem que o Calvinismo era mais do que os cinco pontos. Comecei a aprender sobre a "teologia do pacto", que serviu de base para batizar crianças. Calvinismo agora incluía tanto a TULIP, quanto a teologia do pacto e o batismo infantil. Ainda mais tarde em meus estudos, comecei a aprender sobre a doutrina calvinista da Ceia do Senhor. Meu entendimento do calvinismo foi ampliado, mas eu ainda tinha uma tendência a pensar em Dort quando ouvia o termo calvinista.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Os Cânones de Dort: O Bispo George Carleton e a Morte de Cristo

Enquanto em Dort, o Bispo Carleton, diz Godfrey, ressaltou a eficácia da morte de Cristo pelos eleitos , “a qual enfatizou a posição calvinista estrita."[1]. Carleton afirmou isso em contraposição a Davenant e Ward. No entanto, mesmo com sua aparente oposição, Carleton afirmou não menos que:





"Cristo, portanto, morreu por todos, para que todos e cada um por meio da fé possam obter remissão dos pecados e a vida eterna pela virtude daquele resgate pago uma vez por todas pela humanidade. Mas Cristo morreu pelos eleitos, para que pelo mérito da Sua morte, de uma maneira especial, destinada a eles de acordo com o eterno beneplácito de Deus, eles pudessem infalivelmente obter a fé e a vida, eterna."  George Carleton, The Suffrage of the Divines of Great Britaine, Concerning the Five Articles Controverted in the Law Countries, (London: Robert Milbounre, 1629), 47-48.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Os Cânones de Dort: A Delegação de Wetteraw e a Morte de Cristo

Os delegados de Wetteraw afirmaram:

"Cristo é uma propiciação pelos pecados do mundo todo, no que se relaciona com o valor e a suficiência de seu resgate."

"Quando é dito que Cristo morreu por todos, isso pode ser entendido da suficiência do mérito, ou da magnitude do preço."

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os Cânones de Dort: A Delegação de Bremen e a Morte de Cristo – Ludovicus Crocius


Ludovicus Crocius, o outro representante de Bremen, diz: 

"Tão grande é o valor, o preço, o poder e a suficiência da morte de Cristo, que nela não houve falta de nada para merecer, adquirir e obter reconciliação com Deus e remissão dos pecados por todos os homens e por cada homem. Foi o conselho, o objetivo e a intenção, não só de Deus Pai na entrega do Filho à morte, mas também do Filho ao morrer, adquirir, obter e merecer, pela mais preciosa morte e paixão, por todos e cada um dos pecadores humanos, para que, caso se arrependam e creiam em Cristo, quando se tornam capazes de instrução, sejam capazes de ser reconciliados com Deus e receber a remissão dos pecados."

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Os Cânones de Dort: A Delegação de Bremen e a Morte de Cristo – Henry Isselburg



Henry Isselburg, outro delegado de Bremen, diz: 

"Tal é o valor e a virtude da paixão, morte e mérito de Cristo, que, por si e em sua própria natureza, é abundantemente suficiente para expiar e tirar todos os pecados de todos os homens, e obter e conceder a todos e a cada um, sem exceção, a reconciliação com Deus, a graça, a justiça e a vida eterna."

domingo, 24 de outubro de 2010

Os Cânones de Dort: A Delegação de Bremen e a Morte de Cristo – Matthias Martinius


“Há em Deus um certo amor comum ao homem com o qual Ele considerou toda a raça humana caída, e seriamente quis a salvação de todos. O exercício desse amor ao homem aparece no chamado externo para os eleitos e réprobos sem distinção. Nesse chamado distinguem-se essas coisas: a narrativa histórica a respeito de Cristo, o mandamento de crer, a proibição da incredulidade, a promessa da vida eterna feita aos crentes, a ameaça da condenação aos incrédulos. E se alguém não crê, por causa desse chamado é condenado, e expressamente por essa razão: porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (João 3: 18.)”



“Mas isso em si não é intentado por Deus, mas decorre por acidente por meio da culpa do homem. Além disso, esse chamado externo necessariamente requer ser antecedido por essas coisas: a promessa e a missão do Filho (anteriormente futuro, agora passado), e da redenção, isto é, o pagamento de um preço para expiar pelos pecados, e Deus ser tão aplacado que não venha a requer nenhum outro sacrifício pelos pecados de qualquer homem, contente com aquele que é o único mais perfeito, e pela reconciliação dos homens não haja necessidade de qualquer outra satisfação, nem qualquer outro mérito por eles, desde que (como deve ser com remédios) haja uma aplicação desse comum e salutar medicamento.”

“Se essa redenção não fosse pretendida ser uma comum bênção concedida a todos os homens, a indiscriminada pregação do evangelho, que comprometeu os apóstolos realizá-la entre todas as nações, não teria nenhum fundamento na verdade. Mas, uma vez que nós abominamos essa declaração, deve ser verificado como as afirmações, daqueles que de forma não qualificada negam que Cristo morreu por todos, concordam com os mais conhecidos e lúcidos princípios. Nem bastaria afirmar uma suficiência da redenção que poderia ser suficiente. Porque ela é completamente suficiente, e Deus e Cristo a têm considerado suficiente. De outro modo o mandamento do evangelho e a promessa são destruídos.”

“Porque, como pode, de um benefício, certamente suficiente, mas que não é designado com uma sincera intenção para mim, ser deduzida a necessidade de crer que isso diz respeito a mim? Como então nós devemos chamar essa redenção? Essa redenção é no novo mundo o que a criação é no antigo, a saber, assim como a criação do homem não é a imagem de Deus, mas é a base sem a qual a imagem de Deus não poderia ter lugar nele, assim também a redenção não é parte da imagem de Deus, mas é aquela na qual é fundamentado todo o exercício dos oficios proféticos e reais de Cristo, e sua intercessão sacerdotal. Mas é preciso tomar cuidado para não levar esta comparação para muito longe.”

“Essa redenção é o pagamento do preço devido por nós cativos, não que nós, em todo caso, tenhamos saido do cativeiro, mas que nós devemos ser capazes e somos obrigados a sair dele, e, de fato, nós sairemos se crermos no Redentor, reconhecermos seu beneficio, e nos tornamos completamente membros Dele, sendo este a Cabeça. E, portanto, qualquer que seja o homem nós a ele somos os mensageiros e proclamadores dessa graça salutar (que salva, no entanto, somente os crentes), do próprio oficio da piedade e da caridade”.

“O Senhor mereceu graça por todos os homens, mas não por todos os homens aquela graça sobre a qual depende a eleição particular. O que é então? É aquilo que é prometido sobre a condição da fé.Pois certamente a todos os homens é prometida a remissão dos pecados e a vida eterna se eles vierem a crer. Aqui, portanto, parece que uma condicional remissão de pecados e salvação diz respeito a todos, mas não é uma promessa que dá força e estimula as ações pelas quais essa condição é satisfeita. Porque os homens são obrigados a realizar essas coisas pelo poder de uma ordem divina para realizá-las, e os que não são capazes de fazer isso, não são capazes por sua própria culpa.”

“Cristo mereceu o favor de Deus por todos, para ser realmente obtido se eles vierem a crer. Esse seu favor, Deus declara em comum na palavra do evangelho”.

“Cristo morreu por todos no que diz respeito ao mérito e à suficiência do resgate, somente pelos crentes no que diz respeito à aplicação e à eficácia. Em apoio do qual muitos testemunhos dos Pais e escolásticos, e mais recentes doutores da Igreja, podem ser citados quando houver necessidade".

"Aquele que despreza a oferta de Cristo feita na cruz perde todo o direito que poderia ter nela, e assim, agrava a condenação para si mesmo - e o evangelho, que é em si um cheiro de vida para a vida, torna-se para os incrédulos um cheiro de morte para morte, por acidente, por meio de sua própria culpa"

Entre as. proposições que Martinius pronuncia falsas estão as seguintes:

"Cristo morreu em nenhum sentido pelos que perecem,"

e

"O decreto da eleição particular ou reprovação de certas pessoas não pode subsistir com a universalidade da morte de Cristo." *

* Atos Sínodo da II Parte. p. 133-139

Edward D. Griffin, An Humble Attempt to Reconcile the Differences of Christians Respecting the Extent of the Atonement, (New York, Printed by Stephen Dodge, 1819), 362-367.

Fonte: http://calvinandcalvinism.com/?p=150
Tradutor:  Emerson Campos Pinheiro.

sábado, 23 de outubro de 2010

Os Cânones de Dort: A Delegação de Gelderland e a Morte de Cristo

1) Os delegados de Gelders disseram:

"O que é aqui afirmado (que Cristo morreu por todos, e que ninguém, a não ser os crentes são realmente feitos participantes da remissão), caso se refira a adultos, nós cremos de todo o coração, pois a Escritura inculca isso tão frequentemente, e em tais termos expressos, que ninguém, a não ser aquele que é manifestamente ímpio, pode negar ou questionar isso".

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os Cânones de Dort: A Delegação de Hesse e a Morte de Cristo

1) Aqueles textos que declaram que Cristo morreu por todos “são comumente e não impropriamente entendidos" no sentido literal. Alguns dos homens da posição intermediária e mesmo alguns dos maiores defensores de uma expiação limitada, distintamente sustentam essa construção dos textos. Os delegados de Hesse disseram:

"Sobre a primeira proposição [que Cristo Jesus, o Salvador do mundo, morreu por todos e cada um da humanidade], nós não contendemos com nenhum homem, uma vez que os escritos sagrados expressamente dizem que Cristo morreu por todos (apesar de nunca dizer “para cada um”), e é a propiciação pelos pecados do mundo todo."

terça-feira, 19 de outubro de 2010

W.G.T. Shedd (1820–1894): O Dilema do Duplo Pagamento Legitimamente Aplicado por Jonathan Edwards (1703–1758)

É desnecessário ressaltar que Edwards não admite que a mera expiação em si dá a todo e qualquer homem o direito de reinvindicar sobre Deus os benefícios da expiação, como às vezes é alegado pelos defensores da salvação universal. Deus não estava sobre nenhuma obrigação de fazer uma expiação pelos pecados do mundo; e, depois de tê-la feito, Ele está em perfeita liberdade para aplicá-la a quem quer, ou não aplicá-la de maneira nenhuma. A expiação é Dele e não do homem, e Ele pode fazer o que quiser com o que é seu. Assim, de acordo com Edwards, dois atos distintos de soberania por parte de Deus são necessários para a salvação da alma.

domingo, 17 de outubro de 2010

W.G.T. Shedd (1820–1894): A Falácia da Injustiça no Duplo Pagamento/Punição Dobrada



1) É objetado que é injusta a exata penalização pessoal de todos os indivíduos da raça humana, se uma penalidade vicária de valor igual ao devido por toda a raça tenha sido pago à justiça. A injustiça alegada nesta objeção pode significar injustiça para com o indivíduo incrédulo que é pessoalmente punido ou pode significar injustiça em relação ao que a lei divina tem o direito por causa do pecado do homem. Um exame da questão mostrará que não se comente injustiça em qualquer aspecto.

sábado, 16 de outubro de 2010

W.G.T. Shedd (1820–1894): A Diferença entre Intenção e Extensão





1) Tendo considerado a natureza e o valor da expiação de Cristo, estamos preparados para considerar a sua extensão. Alguma controvérsia poderia ter sido evitada sobre este assunto, se tivesse havido sempre uma compreensão quanto ao significado das palavras. Nós devemos, portanto, em primeiro lugar, considerar este ponto. O termo “extensão” tem dois sentidos em uso no inglês.



(A) Ele tem um sentido passivo, e é equivalente a “valor”. A "extensão" da fazenda de um homem significa o número de hectares que contém. A "extensão" dos recursos de um homem denota a quantidade de bens que ele possui. Neste sentido da palavra, a "extensão" da expiação de Cristo seria o valor intrínseco e real dela para fins de satisfação judicial. Nesse uso do termo, todos as partes que defendem a expiação em algum sentido evangélico concederia que a "extensão" da expiação é ilimitada. A morte de Cristo é suficiente em valor para satisfazer a justiça eterna pelos pecados de toda humanidade.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A A Hodge (1823-1886): Ezequiel 18:23 e 1 Timóteo 2:4

34. Como refutar a objeção tirada de textos como 1 Timóteo 2:4?

Eis os seus termos: “O qual deseja (quer) que todos os homens sejam salvos, e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”.

A palavra querer tem dois sentidos:

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Jonathan Edwards (1703–1758): Ezequiel 18:23, 32 e 33:11 (com ref. a 1 Timóteo 2:3-4 e 2 Pedro 3:9)




Deus muitas vezes usa muitos meios com homens ímpios para levá-los a abandonar os seus pecados. Isto é o que Deus declara em sua Palavra: que Ele não tem prazer na morte do pecador, mas que ele abandone seus pecados e viva.




quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Eric Svendsen: Expiação Universal - Diálogo com James White - Parte 5

Quando Nossa União com a Morte de Cristo Ocorre? - Parte 3



O dr White continua:

“Mais uma vez, a realidade eterna determina os acontecimentos no tempo e no decreto soberano de Deus, Ele escolhe nos tirar das trevas para sua maravilhosa luz em um ponto específico no tempo. Até esse momento, somos escravos do pecado e assim caminhavamos como Paulo descreve.”

Nada que eu possa ver no Novo Testamento nos impede de ver nossa união com Cristo dessa mesma maneira, ou seja, como um daqueles eventos "no tempo" que são predestinados na eternidade passada, mas não ocorrem até o momento da fé.. Na verdade, creio que o Novo Testamento, expressamente afirma isso:

sábado, 2 de outubro de 2010

Eric Svendsen: Expiação Universal - Diálogo com James White - Parte 4

Quando Nossa União com a Morte de Cristo Ocorre?  - Parte 2


Dr. White continua (sobre o tópico de Galatas 2):

“Agora, isso não é o Calvário? E não é o amor de Cristo por Paulo expresso aqui? Mas se esse foi um ato não diferenciado, sem a união dos eleitos sendo considerada aí na expressão do amor redentor, não se segue que o mesmo poderia ser dito por Faraó? A única maneira de contornar isso seria dizer "que me amou [na minha conversão] e Se entregou por mim [na cruz]". Eu tenho certeza que o Dr. Svendsen afirmará que tou/ avgaph,santo,j me kai. parado,ntoj e`auto.nu`pe.r evmou/  refere-se a um ato: os dois aoristo participio referem-se à auto-doação de Cristo na cruz. Assim, se o sacrifício expiatório é a própria demonstração do amor de Cristo por Paulo pessoalmente, como pode o sacrifício trazer perdão para toda a humanidade?”

Eu creio ter demonstrado suficientemente na parte 1 desta série que a nossa união com Cristo é baseada na obra histórica de Cristo na cruz, mas essa união não ocorre (isto é, nós não realmente "morremos com Cristo") até o momento da fé, assim como nós não somos realmente "sepultados com Ele" ou "ressuscitados com Ele" até o momento da fé - todos esses três atos são coincidentes.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eric Svendsen: Expiação Universal - Diálogo com James White - Parte 3

Quando Nossa União com a Morte de Cristo Ocorre? – Parte 1


Dr. White escreveu:

“Com relação a Gálatas 2:16-20, não vejo a aplicação feita pelo dr. Svendsen. O “sustauro, omai” de Paulo ("ser crucificado junto com") é muito difícil de entender se, de fato, está se referindo a um evento anos após a morte de Cristo”

Eu quero deixar claro que meu apontamento anterior sobre o momento exato em que os eleitos são unidos com Cristo na Sua morte é realmente apenas incidental ao meu apontamento maior de que somente os eleitos são unidos com Cristo na sua morte. Eu não creio que sustentar que somente os eleitos experimentam união com Cristo na Sua morte necessita de uma visão específica apenas de quando essa união acontece. Dito isto, eu creio que o Novo Testamento é comprovadamente a favor dos eleitos experimentando a união com Cristo no momento da fé, não na eternidade passada (exceto, talvez, em um sentido predestinariano).