sábado, 25 de setembro de 2010

Eric Svendsen: Expiação Universal - Diálogo com James White - Parte 2

James White ofereceu seus comentários em resposta à minha última entrada sobre o assunto. Aqui estão meus pensamentos:

[...]

Em todo caso, eu necessitarei quebrar esta resposta em duas partes. Ele fez alguns comentários bastante notáveis em seu blog, mas também solicitou que eu interagisse especificamente com sua obra The Potter’s Freedom. Eu dedicarei este artigo para responder às questões sobre o seu próprio blog, e um próximo para a tarefa de criticar os argumentos de sua obra.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Eric Svendsen: Expiação Universal - Diálogo com James White - Parte 1

James White respondeu ao meu texto sobre calvinismo 4.5 e eu pensei em oferecer um ou dois comentários em troca. Entretanto, eu gostaria de dizer algumas coisas publicamente... .

[...]

Finalmente, eu preciso dizer aqui que tenho um grande respeito pelo trabalho do Dr. White e por seu ministério. Minha discordância com ele sobre os relativos méritos exegéticos da expiação limitada não constitui nada mais do que isso, e creio que ele sabe disso. Além disso, tenho profundo respeito pela posição calvinista de cinco pontos calvinistas. ...Com essas ressalvas no lugar, procederei às objeções do Dr. White:

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Eric Svendsen: Calvinismo 4.5

Na sigla calvinista T.U.L.I.P. (Depravação total, Eleição incondicional, Expiação Limitada, Graça irresistível e Perseverança dos santos), eu afirmo plenamente a TUIP, rejeito o L (de expiação limitada) e a substituo por . . . Bem, para ser honesto, eu não encontrei ainda uma boa letra que pudesse manter o anacronismo. 

Mas o ponto é que eu acredito que expiação limitada é amplamente sustentada pelos calvinistas, porque ela é percebida como a conseqüência teológica natural dos outros quatro pontos e não porque haja alguma ensino explícito sobre ela nas Escrituras. Em outras palavras, ao contrário de todos os outros pontos do calvinismo, eu não creio que a expiação limitada possa ser apoiada exegeticamente. Na verdade, eu acho que contraria a exegese daqueles textos que realmente falam da questão da extensão da expiação.

Então, como eu cheguei no calvinismo 4.5 ?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

David Ponter: Bullinger e a Doutrina da Expiação Universal

Aparentemente algumas pessoas tem feito uma réplica ao meu texto “A Reformada Doutrina da Expiação Universal”. ...Uma pessoa que lê as declarações do próprio Bullinger, e ainda assim se recusa a admitir publicamente que Bullinger verdadeiramente ensinou a expiação universal, está simplesmente sendo desonesta, tanto para si mesma quanto para seu público leitor. Assim, a seguir, vou citar uma fonte secundária muito confiável e, em seguida, apresentarei uma amostra de 3 citações de Bullinger intercaladas com alguns comentários de refutação.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Heinrich Bullinger (1504–1575): Sobre Expiação Universal e Redenção Universal




Fontes Secundárias Clássicas 


1) Kimedoncius:

"Bullinger, Gualther, Musculus e outros são citados, e as confissões de uma ou duas Igrejas em Helvetia, a partir de quem são diligentemente elaboradas esse tipo de declaração:  "Cristo, tanto quanto está Nele, é um Salvador de todos, e veio para salvar a todos. [Bulling. Ser. 2. de Nativit. Chri.]. Porque Ele agradou a Deus pelo sacrifício de todos os pecados de todos os tempos [o mesmo em 1 João 1.]. Porque sua paixão deve satisfazer pelos pecados de todos os homens, e porque o mundo todo é vivificado pelo mesmo [Catech. minore Eccl. Tigur.]. Porque a graça da remissão dos pecados é designada para todos os homens mortais [Musc. in locis de remiss. p.q.2]", e coisas semelhantes."

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Alderi Souza de Matos: Sobre Bullinger e a Segunda Confissão Helvética (1562)

SEGUNDA CONFISSÃO HELVÉTICA (1562)


Esse importantíssimo documento foi escrito pelo reformador suíço Johann Heinrich Bullinger (1504-1575). Convertido à causa evangélica em 1522, no ano seguinte ele conheceu Ulrico Zuínglio, o fundador da tradição reformada, do qual se tornou grande amigo, sucedendo-o em 1531 na liderança da Reforma suíça. Nessa função, procurou unir os protestantes suíços e alemães.

domingo, 12 de setembro de 2010

Johannes Oecolampadius (1482-1531): A Morte de Cristo

Pecados do Mundo

1)Crer em Deus, é ter uma relação de confiança constante com Ele, colocando de lado todas as outras coisas e criaturas, e isso deve nos levar a amar a Deus verdadeiramente, de outro modo, é apenas um amor fingido e hipócrita. Isso se segue no credo: “E em Jesus Cristo seu único filho”. 

Toda a humanidade foi totalmente condenada por suas grandes e muitas ofensas, mas Cristo tem tomado sobre Suas costas todos os nossos pecados satisfazendo seu pai por nós, e libertando-nos da morte eterna, de modo que agora devemos viver para nosso mestre de Cristo. 

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

John Bunyan (1628-1688): O Evangelho Deve Ser Oferecido aos Réprobos?

Deus quer de fato e de verdade, que o evangelho, com a graça do mesmo, seja oferecido para aqueles que Ele tem sujeitado à Eterna Reprovação?

Para esta questão eu devo responder:

Primeiro, na linguagem de nosso Senhor: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." (Marcos 16:15), e novamente, "Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra;" (Is 45:22 ). "E quem quiser, tome de graça da água da vida" (Apocalipse 22:17). E a razão é que, como Cristo morreu por todos, "provou a morte por todos os homens" (2 Cor 5,15; Hb 2:9), é "o Salvador do mundo" (1 João 4:14), e é a propiciação pelos pecados de todo o mundo.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Paul Hartog: Evidências para a Expiação Limitada em Calvino

Os materiais encontrados no capítulo anterior [12 Questões em Calvino sobre a Extensão da Expiação] não convenceram todos os intérpretes de João Calvino de que ele defendia uma forma de "redenção universal." 

Os estudiosos que retratam Calvino como um defensor da estrita “expiação limitada" acentuam três passagens do reformador em particular.¹

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

João Calvino (1509-1564): A Divina Permissão do Pecado - Comentário sobre Gênesis 1:1-3

1. Neste capítulo, Moisés explica, que o homem, depois de ter sido enganado por Satanás revoltado com seu Criador, tornou-se totalmente alterado e muito degenerado, porque a imagem de Deus, na qual ele havia sido formado, foi obliterada. 

Ele,então, declara, que o mundo todo, o qual havia sido criado por causa do homem, caiu junto com ele de seu estado original, e que desta maneira muito da sua excelência nativa foi destruída. Mas aqui surgem muits e árduas questões.

João Calvino (1509-1564): A Divina Permissão do Pecado - Comentário sobre Oséias 8:4

Quanto ao primeiro ele diz:

Eles vieram a ter rei, mas não através de mim; eles instituíram um governo, e eu não o soube”

Ou seja, “sem o meu consentimento”; pois é dito que Deus não conhece o que ele não aprova, ou aquilo sobre o que não é consultado. Mas alguém pode objetar e dizer que Deus sabia do novo reino, visto que ele foi o seu fundador. A resposta a isso é que Deus assim opera, que tal pretexto, todavia, não escusa os ímpios, já que eles aspiram a algo mais, em vez de executarem o propósito dele.

Jonathan Edwards (1703–1758): Deus é o Autor do Pecado?

I. Aqueles que se opõem, porque esta doutrina faz de Deus o autor do pecado, devem explicar claramente o que querem dizer com essa frase, "o autor do pecado."

Eu sei que a frase, como é comumente utilizada, significa algo muito ruim. Se por "o autor do pecado", se entende o pecador, o agente, ou o protagonista do pecado, ou aquele que faz uma coisa má, assim isso seria um opróbrio e blasfêmia, supor que Deus seja o autor do pecado. Nesse sentido, eu nego completamente que Deus seja o autor do pecado; rejeitando tal imputação ao Altíssimo, como algo infinitamente abominável, e nego que tal coisa seja conseqüência do que tenho estabelecido.


Mas se por "o autor do pecado", se entende o permissor, ou um não-impedidor do pecado; e, ao mesmo tempo, uma disposição do estado dos eventos, de uma tal maneira, para sábios, santos e mais excelentes fins e propósitos, para que o pecado, se permitido ou não impedido, muito certamente e infalivelmente aconteça. Eu digo, se isso é tudo o que se entende por ser o autor do pecado, eu não nego que Deus é o autor do pecado (embora eu não goste e rejeite a frase, pois pelo uso e costume é capaz de carregar um outro sentido). 

Sendo assim, não é vergonha para o Altíssimo ser o autor do pecado. Isto não sendo o protagonista do pecado, mas ao contrário da santidade. O que Deus faz sobre isso é santo, e é um exercício glorioso da excelência infinita de sua natureza. E eu não nego que Deus sendo assim o autor do pecado, resulta do que tenho estabelecido, e afirmo, que também segue igualmente da doutrina que é mantida pela maioria dos teólogos arminianos. 

Fonte: http://edwards.yale.edu
Tradutor:  Emerson Campos Pinheiro

João Calvino (1509-1564): João 3:16 – Citações Diversas






Sermões


1) É verdade que São João diz geralmente que Ele amou o mundo. E por quê? Porque Jesus Cristo se oferece a todos os homens, sem exceção, para ser seu Redentor. Isso é dito, depois no Pacto, que Deus amou o mundo quando Ele enviou seu único filho, mas Ele nos amou, nós (eu digo) que fomos ensinados por seu Evangelho, porque Ele nos reuniu a Ele.

E os fiéis que são iluminados pelo Espírito Santo, tem ainda um terceiro uso do amor de Deus, o qual é que Ele se revela mais familiarmente a eles, e sela sua adoção paterna, pelo seu Espírito Santo, e grava isso em seus corações. Agora, então, vamos, em todos os casos, aprender a conhecer esse amor de Deus, e quando chegarmos lá, não vamos ir além.

João Calvino (1509-1564): Comentário sobre João 3:16





13. “Ninguém subiu ao céu”. Ele novamente exorta Nicodemos a não confiar em si mesmo e em sua própria sagacidade, porque nenhum homem mortal pode, somente por seus próprios poderes, entrar no Céu, mas só quem vai lá sob a direção do Filho de Deus.

Porque “ascender ao Céu” significa aqui “ter um puro conhecimento dos mistérios de Deus, e a luz da compreensão espiritual." Porque Cristo dá aqui a mesma instrução que é dada por Paulo, quando ele declara que o homem natural não entende as coisas que são de Deus (1 Coríntios 02:16;) e, portanto, exclui todas as coisas divinas da perspicácia da compreensão humana, pois ela está muito abaixo de Deus.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

John Davenant (1572–1641): João 3:16

1) Os doutores da Igreja Reformada também, desde o início, falaram de tal maneira sobre a morte de Cristo, que não deram nenhuma ocasião para reviver a disputa. Porque eles ensinaram, que ela foi proposta e oferecida a todos, mas apreendida e aplicada para a obtenção da vida eterna somente por aqueles que crêem 

Ao mesmo tempo, eles julgaram inadequado misturar o mistério oculto da Eleição e da Reprovação com esta doutrina da Redenção da raça humana por meio de Cristo, de tal maneira que para excluir qualquer um, antes este deveria se excluir por sua própria incredulidade . 

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Wolfgang Musculus(1497-1563) : João 3:16

1) [Musculus]: Isso adiciona o Evangelista por causa das palavras de Maria e Marta, que enviaram a mensagem ao Senhor, dizendo: "Senhor, eis que aquele que tu amas está doente." Jesus não amava somente a Lázaro, mas também suas irmãs. Porque isso é dito de toda sua casa e família, os quais eram piedosos.


[Musculus]: Porque Cristo amou todos os homens porque Ele veio ao mundo para ser o salvador e redentor de todos os homens, e não apenas daqueles que estavam vivos, mas também daqueles que estariam sobre a terra até o fim do mundo.

João Calvino (1509-1564): O Espírito Convence os Réprobos do Pecado - Comentário sobre João 16:8

“Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo”


8. “E quando Ele vier”. Passando pela diversidade de exposições, que temos recebido em consequência da obscuridade da passagem, eu somente declararei o que me parece estar em conformidade com o verdadeiro sentido pretendido por Cristo. Ele prometeu Seu Espírito aos discípulos, e agora ele enaltece a excelência do dom a partir de seus efeitos, porque este Espírito não só os guiará, sustentará e protegerá em particular, mas estenderá mais amplamente seu poder e eficácia.

Dominic Bnonn Tennant: Um Simples Argumento Contra o Propósito Salvifico Universal de Deus

Em uma correspondência recente, eu apresentei um breve argumento contra a concepção católica romana dos propósitos de Deus, e em favor de uma concepção calvinista supralapsariana. Como eu creio que esse é um bom e eficaz argumento contra outras posições além da católica romana, vou desenvolvê-la a seguir. É um argumento da realização do propósito divino, e é baseado em Isaías 46:9-11.


Eu vou primeiro (I) fazer uma muito breve exegese dessa passagem, (II) comentar sobre a distinção que deve ser traçada entre desejo e propósito, e em seguida, (III) estabelecer alguns fundamentos para o meu argumento ao destacar a tradição teológica que ele rejeita, antes de ( IV) apresentar o argumento em si.

Dominic Bnonn Tennant: Deus Deseja a Salvação de Todos?

Estive recentemente envolvido em uma discussão com Ron Di Giacomo em seu blog Reformed Apologist com relação aos desejos de Deus para com os réprobos. Eu postei um comentário sobre o artigo "Será que Deus deseja a salvação de todos?", no qual eu discordei de sua conclusão de que Deus de nenhuma maneira deseja a salvação daqueles que não são eleitos.

domingo, 5 de setembro de 2010

João Calvino (1509-1564): Vingança Dobrada - Comentário sobre Oséias 7:13

7:13 "Ai deles, pois fugiram de mim: destruição para eles, pois que transgrediram contra mim: conquanto os haja redimido, todavia, eles falam mentiras contra mim."

Aqui, o Profeta tira dos israelitas a esperança de perdão, e declara que ela estava totalmente acabada para eles, pois Deus havia, agora, resolvido destruí-los. Pois, visto como Deus, em toda parte, declara estar pronto e disposto a perdoar, os hipócritas esperam que Deus lhes seja propício; e, acalentando essa vã confiança, eles desprezam a ameaça divina e atrevidamente se insurgirem contra ele.

Dessarte, o Profeta demonstra aqui que Deus, doravante, seria inexorável para com eles,pois que haviam, por tempo demasiado, abusado de forma pertinaz da sua paciência. Ai deles!, diz, pois me abandonaram: desolação para eles! pois têm agido aleivosamente para comigo. A partir de agora, então, não há razão alguma, diz o Profeta, para eles se iludirem com convicção fútil, como até aqui se iludiram; pois isso foi, de uma vez por todas, determinado por Deus — para aplicar sobre eles sua vingança final, pois a apostasia deles o merecia.

João Calvino (1509-1564): Comentário sobre Judas 4

4. "Porque há certos homens que se introduziram com dissimulação"

Apesar de Satanás ser sempre um inimigo para os piedosos, e nunca cessar de incomodá-los, ainda assim Judas lembra àqueles a quem ele estava escrevendo do estado das coisas naquele tempo. Satanás, agora, diz ele, ataca e assedia de uma maneira peculiar, e é, portanto, necessário pegar em armas para resistir a ele. Nós, portanto, aprendemos que um bom e fiel pastor deve sabiamente considerar o que a presente situação da Igreja requer, de forma a fazer com que sua doutrina vá de encontro com essas necessidades.

A palavra pareise&dusan, que ele usa, denota uma indireta e furtiva insinuação, pela qual os ministros de Satanás enganam os incautos, porque Satanás semeia seu joio no meio da noite e, enquanto os lavradores estão dormindo, a fim de que ele possa corromper a semente de Deus. E, ao mesmo tempo, ele nos ensina que isso mal interno, porque Satanás a este respeito também é astuto, de forma que levanta aqueles que são do rebanho para causar prejuízo, a fim de que eles possam mais facilmente se introduzir.

sábado, 4 de setembro de 2010

Richard Baxter (1615-1691): A Morte de Cristo e a Aquisição da Fé

Parte 1
 
A fé é um fruto da morte de Cristo: Mas não diretamente, como é uma satisfação à justiça, mas apenas remotamente, visto que ela procede daquele jus Dominii jus que Cristo recebeu, para enviar o Espírito em que medida e para quem Ele quiser, e para ela obtenha resultado adequado, e tendo em vista que é necessária para a concretização dos objetivos adicionais da sua morte, na reunião e salvação dos eleitos. Assim isso flui mais diretamente da boa vontade de Deus e do Redentor, o que nós chamamos de predestinação.

Zacarias Ursino (1534-1583): Falácia da Injustiça no Duplo Pagamento/Punição Dobrada

1)Objeção 2: Todos esses devem ser recebidos no Seu favor porque pelas ofensas desses uma satisfação suficiente foi feita. Cristo fez uma satisfação suficiente pelos pecados de todos os homens. Portanto, todos devem ser recebidos no Seu favor, e se isso não for feito, Deus é ou injusto aos homens, ou então há algo que diminuido do mérito de Cristo.

Resposta: A cláusula maior é verdadeira, a menos que alguma condição seja adicionada à satisfação, tendo em vista que somente àqueles que são salvos por Ele, aplicam a satisfação a si mesmos, pela fé. Entretanto essa condição é expressamente adicionada, onde é dito: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3: 16).

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

George Whitefield (1714-1770): Nosso Amor e o Amor de Deus

"Nós sabemos (diz São João) que nós passamos da morte para vida, porque amamos nossos irmãos." "E por isso (diz Cristo) todos os homens saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns para com os outros." O amor é o cumprimento do evangelho, bem como da lei, porque “Deus é amor e quem permanece no amor, permanece em Deus”.

Mas por esse amor não devemos entender uma suavidade e ternura de natureza simples, ou um amor fundado em motivos mundanos (porque isso um homem natural pode ter), mas um amor de nossos irmãos, procedente do amor para com Deus: amar todos os homens em geral, devido à sua relação com Deus; e amar os bons homens, em especial, pela graça que nós vemos neles, e porque eles amam a nosso Senhor Jesus com sinceridade.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Edmund Calamy - Teólogo de Westminster (1600-1666): Redenção Universal

"Eu estou distanciado da redenção universal no sentido arminiano; mas isso que eu defendo é no sentido de nossos teólogos do Sínodo de Dort, que Cristo pagou um preço por todos, com intenção absoluta para os eleitos e com intenção condicional para os réprobos no caso deles virem a crer, porque todos os homens devem ser salvabiles, non obstante lapsu Adami . . . porque Jesus Cristo não apenas morreu suficientemente por todos, mas Deus quis, na dádiva de Cristo, e Cristo em dar a Si Mesmo, colocar todos os homens em um estado de salvação no caso deles virem a crer."