
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Augustus H. Stong (1836-1921): Calvino e a Extensão da Expiação

domingo, 28 de novembro de 2010
Curt Daniel: Os Cinco Pontos do Calvinismo

Talvez você possa ter se perguntado o que é esse calvinismo para fazer uma afirmação tão ousada. Obviamente ele é associado com o nome de João Calvino, mas essa teologia é mais antiga. É ensinada em ambos os testamentos da Bíblia. Muitos dos antigos pais a ensinaram, especialmente o grande Agostinho. Muito dos reformadores protestantes foram ou calvinistas ou no básico concordavam com sua teologia, tais como Martinho Lutero. Em seguida, houve os puritanos ingleses e americanos, como John Bunyan eMatthew Henry, dos quais quase todos criam no calvinismo. Mais tarde, pregadores e teólogos calvinistas incluiam Jonathan Edwards, Charles Hodge, Charles Haddon Spurgeon, AW Pink, Martin Lloyd-Jones e James I. Packer. O Calvinismo tem prosperado sobretudo na Grã-Bretanha, Holanda e América.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Jonathan Edwards (1703–1758): Sobre a Morte de Cristo
1)Expiação Limitada. Deus não tinha a intenção de salvar aqueles, pela morte de Cristo, que Ele sabia, desde toda a eternidade, que Ele não salvaria por Sua morte. Se Ele intentou salvar alguém, foram aqueles que Ele sabia que seriam salvos. (Miscellanies 21)
2) Expiação é Suficiente. Cristo morreu por todos nesse sentido: que todos por Sua morte tem uma oportunidade de serem salvos. Ele teve esse designio em morrer para que eles tivessem essa oportunidade por ela, pois Deus designou que todos os homens tivessem tal oportunidade, ou eles não a teriam, e eles a tem pela morte de Cristo. Isso, no entanto, não é concebido da expiação, mas somente pela preservação de Seu ser. Paulo usa o termo de maneira semelhante em 1 Tm. 4:10: “Ora, é para esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porque temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos crentes.” (Miscellanies 424)
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Wolfgang Musculus(1497-1563) : 2 Corintios 5:14
Sem dúvida nenhuma, ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida por seus amigos. Na verdade, Cristo não morreu somente por seus amigos, mas também por [seus] inimigos, nem por algumas pessoas apenas, mas por todas as pessoas. Esta é a imensurável grandeza do amor divino ...
Na verdade, nós não entendemos que Cristo morreu por todos de forma que sua eficácia alcance comumente a todas [as pessoas]. Assim, ela [a morte de Cristo] não é recebida pelos réprobos, incrédulos e impenitentes, embora, por si só seja suficiente para redimir toda a raça humana. A salvação é proposta ser por todos e suficiente por todos, e agora pode ser recebida por todos, "Deus amou o mundo que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna"( João 3). Assim Ele morreu por todos (porque todos estavam mortos) para que todo aquele que Nele crer possa ser trazido de volta à vida e ser salvo.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
David Ponter: João 10:15 e o Argumento para Expiação Limitada
Em primeiro lugar, essa é uma análise não-acadêmica da lógica envolvida no estabelecimento de um caso para a expiação limitada dos versículos em João 10:15 e João 10:26. A intenção é dispor o caso de uma forma não-técnica para leitores leigos. Não pretende ser uma discussão exaustiva das questões envolvidas.
Em segundo lugar, pode-se dizer que existem dois tipos de argumentos que utilizam João 10:15 para provar a expiação limitada. O primeiro é o que eu chamaria de uma forte forma de argumentação. Esta forte forma do argumento insiste que João 10:15 com 10:26 estabelecem uma dicotomia rígida entre aqueles para quem Cristo morreu e aqueles para quem Ele não morreu. Ou seja, em nenhum sentido peculiar Cristo morreu para os não-eleitos. Por "sentido peculiar", eu quero dizer, ou em termos de relacionamento penal ("pelos pecados de quem Cristo foi punido?"), ou da intencionalidade divina para salvar (ou pela vontade secreta ou revelada). A questão afirmada desta forma evita as distraidas afirmações por alguns defensores da expiação limitada que Cristo morreu por todos, na medida em que assegurou que a graça comum beneficiasse a todos.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Richard Muller: Sobre Dort e Expiação Limitada
Em um segundo capítulo, os Cânones tratam do problema da relação do sacrifício de Cristo para a salvação dos eleitos. Como a forma dos Cânones está tão intimamente relacionada com as formas do Remonstrance é incorreto afirmar que o Sínodo derivou um conceito de Expiação Limitada dos decretos. O segundo capítulo dos Cânones decorre logicamente não do seu primeiro capítulo, mas do segundo capítulo do Remonstrance.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Richard Muller: O Que Dort Realmente Afirma e não Afirma
A questão em debate entre Calvino e os reformados posteriores não implica qualquer debate sobre o valor ou mérito da morte de Cristo. Praticamente todos concordavam que era suficiente para pagar o preço pelos pecados de todo o mundo.
Nem era a pergunta em questão se todos os seres humanos seriam realmente salvos. Todos (incluindo Arminius) concordavam que este não era o caso. Para colocar isso de outra forma: se "expiação" é tomada como significando o valor ou a suficiência da morte de Cristo, ninguém ensinou Expiação Limitada - e se a expiação é tomada como significando a real salvação realizada em pessoas em particular, ninguém ensinou a expiação ilimitada (exceto, talvez, o muito criticado Samuel Huber).
domingo, 31 de outubro de 2010
Steven Wedgeworth : Davenant e o Calvinismo

Eu nunca tinha ouvido falar dele até que comecei meus estudos sobre Dort, e como eu pesquisei um pouco da literatura secundária, percebi que alguns comentaristas já questionaram se ele devia ou não ser considerado um calvinista (por causa de sua posição moderada e seu contraste com o high calvinismo).
G Michael Thomas se dirigiu às afirmações de Robert Godfrey sobre Davenant no livro de Thomas “The Extent of the Atonement”, mas eu gostaria de abordar esta questão um pouco por mim mesmo, contrastando Davenant com John Overall, um homem que teve grande influência sobre Davenant, mas que também foi um homem cujo ponto de vista histórico foi muito diferente do de Davenant.
sábado, 30 de outubro de 2010
Steven Wedgeworth: Sobre Dort Novamente

1) Os Cânones de Dort realmente não nos deram "cinco pontos". Os remonstrantes escreveram 5 pontos, e o trabalho de Dort foi responder a esses pontos. Dort combina os pontos 3 e 4 em uma categoria e, portanto, quando se lê os Cânones, ele apenas abrange quatro seções. Além disso, S. Vandergugten afirma que a ênfase mais importante dos Cânones eram os artigos individuais, os quais eram 93. Vandergrugten escreve:
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Steven Wedgeworth: Os Cânones de Dort e a Complexidade de Ser Reformado

Quando eu fui introduzido à teologia reformada, eu encontrei "os cinco pontos do calvinismo" e a "TULIP." Disseram-me que estes vieram do Sínodo de Dort, o qual essencialmente decidiu que o calvinismo seria a religião assumida das Igrejas Reformadas na Europa. Calvinismo e TULIP foram equivalentes para a maior parte.
Quando eu sai de uma igreja Batista Reformada para uma Presbiteriana, eu comecei a ouvir pastores mencionarem que o Calvinismo era mais do que os cinco pontos. Comecei a aprender sobre a "teologia do pacto", que serviu de base para batizar crianças. Calvinismo agora incluía tanto a TULIP, quanto a teologia do pacto e o batismo infantil. Ainda mais tarde em meus estudos, comecei a aprender sobre a doutrina calvinista da Ceia do Senhor. Meu entendimento do calvinismo foi ampliado, mas eu ainda tinha uma tendência a pensar em Dort quando ouvia o termo calvinista.
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