Contra isso o melhor remédio é o bom e velho calvinismo de João Calvino:
Uma vez que, portanto, Deus tem mais abundantemente testificado o seu amor para conosco, quem não está satisfeito com este testemunho, e ainda permanece na dúvida, oferece um grande insulto a Cristo, como se Ele tivesse sido um homem comum entregado aleatoriamente à morte. Mas devemos, ao contrário, considerar que, em proporção à estimativa que Deus tem a seu Filho unigênito, tão mais preciosa nossa salvação parecia para Ele, porque para o resgate dos tais Ele escolheu que seu Filho unigênito morresse. Sobre esse nome, Cristo tem o direito, porque Ele é, por natureza, o Filho unigênito de Deus, e comunica essa honra a nós por adoção, quando somos enxertados em Seu corpo.
“Para que todo aquele que nele crê não pereça”. É um elogio notável de fé, que nos livra da destruição eterna. Porque Ele pretendia expressamente declarar que, apesar de nós parecermos ter sido nascidos para a morte, sem dúvida a libertação nos é oferecida pela fé em Cristo; e, portanto, e não devemos temer a morte, que de outra forma paira sobre nós.
E ele empregou o termo universal, “todo aquele que” tanto para convidar todos indiscriminadamente a participar da vida, e para cortar fora todas as desculpas dos incrédulos. Tal é também o sentido do termo “Mundo”, que Ele usou anteriormente, porque nada será encontrado em todo o mundo que seja digno da graça de Deus, mas ainda assim Ele se mostra reconciliado com o mundo inteiro, quando ele convida todos os homens sem exceção a fé em Cristo, que nada mais é do que uma entrada para a vida".
Comentário de João Calvino de João 3:16 traduzido de http://www.biblestudyguide.org/comment/calvin/comm_vol34/htm/ix.iii.htm
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