Até agora, nós descrevemos o Evangelho e mostrado a diferença entre a Lei e o Evangelho. Mas tudo isso será ilustrado quando falarmos da justificação, fé e obras.
Agora apenas uma parte, por assim dizer, tem que ser adicionada, a saber: assim como é necessário saber que o Evangelho é uma promessa livre e graciosa, também é necessário saber que o Evangelho é uma promessa universal, isto é, que a reconciliação é oferecida e prometida a todas as pessoas.
Nós devemos manter esta promessa universal contra os perigos que possamos imaginar com relação a predestinação, de modo a não argumentar que essa promessa se refere apenas a alguns poucos, mas não para nós mesmos.
Não há dúvida de que este pensamento perturba a mente de todas as pessoas. A partir disso surgiram muitas controvérsias inúteis por escritores sobre o tema da predestinação. Mas devemos fixar em nossas mentes que a promessa do Evangelho é universal. Pois, assim como a pregação do arrependimento é universal, assim também é a pregação da remissão de pecados universal.
Sob este título pertence várias declarações das Escrituras referentes à universalidade do Evangelho, tais como João 3:16:
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça. . . ".
Da mesma forma em Paulo:
"Deus encerrou todos debaixo do pecado que Ele possa ter misericórdia para com todos" [Rom 11: 32; cf. Gal. 3:22).
Esta instrução é suficiente para o momento. Mas abaixo, no locus sobre a predestinação, devemos falar de novo sobre esta promessa universal.
Que nem todos obtêm a promessa do Evangelho vem do fato de que nem todos crêem. Porque o Evangelho, embora seja prometido livremente, ainda assim exige a fé; é necessário que a promessa seja recebida pela fé. O termo "livremente" não exclui a fé, mas exclui nossa dignidade como condição, como já dissemos acima; e demanda que aceitemos a promessa, e isso não pode acontecer, exceto por meio da fé.
Philip Melanchthon, Loci Communes, trans. J.A.O. Preus (St. Louis: Concordia Pub. House, 1992), 84.
Fonte: http://calvinandcalvinism.com/?p=10562
Fonte: http://calvinandcalvinism.com/?p=10562
NÂO EMERSON! Ele não escreveu isso ! rsrsrs
ResponderEliminaré que é aquela, e dai que ele disse isso né? MAS SE ELE TIVESSE DITO o contrário...
Armando
(valeu por publicar o sermão do Spurgeon)
Armando, eu passo muito por isso. As pessoas discutem comigo sobre a posição desse ou daquele reformador ou puritano e quando no final provo meu ponto (ou eles ficam sem argumentos..rsrs) eu ouço exatamente isso: e daí que ele pensava assim? É como você disse. Se tivesse dito o contrário, então aí coitado do Emerson.
ResponderEliminarBrincadeiras a parte, eu que agradeço por ter passado por aqui. Spurgeon é sempre bem-vindo nesse lugar.