quinta-feira, 31 de março de 2011

Mark Driscoll: Expiação Limitada e Ilimitada (2)


A pergunta, por quem Jesus morreu?, tem gerado umas das respostas mais calorosas e variadas na história da Igreja. Para ajudar você a entender as diferentes respostas a essa pergunta, oferecemos o quadro abaixo (disponível no arquivo PDF, cujo link encontra-se mais abaixo).



As duas primeiras respostas (universalismo e pelagianismo) são antibíblicas e, portanto, inaceitáveis. O universalismo contradiz erroneamente o claro ensino da Escritura sobre a pecaminosidade humana e o inferno. Pelágio negava a pecaminosidade humana e ensinava que as pessoas começam sua vida sendo moralmente boas (como Adão), e por meio da decisão de sua própria vontade podem viver uma vida santa, o que então obrigaria Deus a levá-las ao céu após a morte. Pelágio foi condenado como herege no Concílio de Cartago em 418 d.C.

Restam-nos três opções com respeito à questão por quem Jesus morreu. Todas as três posições estão dentro dos limites da ortodoxia evangélica.

Primeiro, alguns cristãos creem que Jesus morreu pelos pecados de todas as pessoas. Essa posição é comumente chamada de arminianismo (por causa de Tiago Armínio), wesleyanismo (por causa de John Wesley) ou expiação ilimitada. Os arminianos apelam àquelas passagens da Escritura que falam de Jesus morrendo por todas as pessoas, por todo o mundo, por todos, e não desejando que ninguém pereça. Os arminianos então ensinam que para ser salva, a pessoa deve fazer a decisão de aceitar a morte expiatória de Jesus e tornar-se um seguidor de Jesus. Além do mais, é dito que qualquer um pode fazer essa escolha pelo livre-arbítrio inerente (armianianos) ou pela graça capacitadora universal de Deus, chamada de graça primeira ou preveniente (wesleyanos). Subsequentemente, a eleição é entendida como Deus escolhendo aqueles que ele previu que o escolheriam, e visto que as pessoas escolhem serem salvas, elas podem perder a sua salvação também.

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