tag:blogger.com,1999:blog-77647867378444680102024-03-12T21:44:20.568-07:00Calvinismo ModeradoEmerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.comBlogger256125tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-46623834150382940392016-06-04T11:39:00.000-07:002016-07-07T18:27:43.147-07:00Tomas de Aquino (1225-1274): Punido por Todos - Satisfação Infinita<div style="text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-iK_QbRztJZc/U6cik5x-OjI/AAAAAAAABJE/g9_3e2-4raM/s1600/sao_tomas_de_aquino.gif"><img border="0" height="200" src="https://2.bp.blogspot.com/-iK_QbRztJZc/U6cik5x-OjI/AAAAAAAABJE/g9_3e2-4raM/s1600/sao_tomas_de_aquino.gif" width="155" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Mas deve ainda ser notado que a satisfação também é medida de acordo com a dignidade de quem satisfaz. Porque um pedido de desculpas de um rei oferecido na satisfação de alguma injúria é considerado maior do que se alguém mais se ajoelhasse, ou se prostrasse nu, ou realizasse qualquer humilhação para satisfazer o que foi injuriado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nenhum mero homem, no entanto, teve a infinita dignidade tal que sua satisfação pudesse ser reputada [como] digna em relação à injúria feita a Deus. <b>Por isso, era necessário que um homem de infinita dignidade fosse encontrado a quem submetesse a punição por todos e assim satisfizesse plenamente pelos pecados de todo o mundo.</b> Por isso, então, o Verbo unigênito de Deus, verdadeiro Deus e Filho de Deus, assumiu a natureza humana e quis sofrer a morte na qual, satisfazendo, Ele pode limpar toda a raça humana do pecado. Assim, São Pedro também diz:</div>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
"Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados, o justo pelos injustos, para que Ele pudesse nos oferecer a Deus" (1 Ped 3, 18).</blockquote>
<br />
<a name='more'></a><br />
<br />
Thomas Aquinas, On Reasons for Our Faith Against the Muslims, and a Reply to the Denial of Purgatory by Certain Greeks and Armenians: To the Cantor of Antioch, trans. Peter Damian M. Fehlner (New Bedford, MA: Franscicans of the Immaculate, 2002), 52-53.<br />
<br />
Nota do blog: Título e ressaltação em negrito adicionados.<br />
<br />
Fonte: <a href="http://calvinandcalvinism.com/?p=105">http://calvinandcalvinism.com/?p=105</a>
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<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 16.0799999237061px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
</div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 16.0799999237061px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<form action="https://www.facebook.com/ajax/ufi/modify.php" class="live_858154664238803_316526391751760 commentable_item" data-ft="{"tn":"]"}" data-live="{"seq":0}" id="u_0_u" method="post" rel="async" style="margin: 0px; padding: 0px;">
<div class="_5pcp _5vsi" style="color: #9197a3; margin-top: 10px; position: relative;">
</div>
</form>
</div>
<br />
<div class="_5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}" style="background-color: white; orphans: auto; overflow: hidden; text-align: left; text-indent: 0px; widows: 1;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 1.38; margin: 6px 0px; text-align: justify; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
Eu critiquei alguns dias atrás no facebook a turma dos Múltiplos Propósitos da Expiação (John Hammet, Bruce Ware, etc) porque, dentre outras coisas, eles querem fazer-nos crer que estão falando uma novidade. A verdade é que R. L. Dabney há muitos anos atrás já defendia que Deus tem múltiplos propósitos na expiação. Ele nos diz que o primeiro propósito é:</div>
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 1.38; text-align: justify; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
“1.Ele faz uma exposição da benevolência e compaixão geral de Deus por todos os pecadores para a glória de sua infinita graça. Porque, abençoado seja seu nome, ele diz “Eu não tenho prazer na morte daquele que morre” (Ezequiel 18:32)"</blockquote>
<br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">Vamos abordar esse primeiro ponto. Certamente alguém poderia questionar: “Se o sacrifício de Cristo não vai resultar na salvação eterna pra essas pessoas, que tipo de benevolência e compaixão exatamente o sacrifício de Cristo apresenta para os incrédulos?”</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">Quando fala de benevolência ele se refere ao amor de benevolência que é a disposição de querer o bem ou o desejo de fazer o bem para o objeto amado. A morte de Cristo mostra que Deus está disposto a fazer o bem para todos, que seus braços cheios de perdão e misericórdia estão estendidos para os pecadores, bastando que eles simplesmente recebam esse sacrifício. Se pararmos para pensar em como Deus odeia o pecado, nós jamais pensaríamos por nós mesmos que Deus nos ama. É por isso que a Cruz revela o amor de benevolência de Deus. Nós podemos olhar para ela e pensar: “Se Deus lidou com o meu pecado (de forma objetiva) na Cruz e fez isso à custa do sofrimento de Seu próprio Filho, então certamente Ele está pronto para me salvar”. Como diz Calvino</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<blockquote class="tr_bq" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 1.38; margin: 6px 0px; text-align: justify; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">“Porque, uma vez que Ele necessariamente odeia o pecado, como vamos acreditar que somos amados por Ele, até que a expiação fosse feita pelos pecados em virtude dos quais Ele, justamente, está ofendido conosco? Assim, o amor de Cristo deve intervir com a finalidade de reconciliar Deus conosco, antes de termos qualquer experiência de sua bondade paternal”</span></span></blockquote>
<blockquote>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">e</span></blockquote>
</blockquote>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
<blockquote class="tr_bq" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 1.38; margin: 6px 0px; text-align: justify; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
<blockquote>
<span style="line-height: 1.38;">“Como os homens não são facilmente convencidos de que Deus os ama, a fim de eliminar qualquer dúvida, Ele declarou expressamente que somos muito queridos por Deus que, por nossa causa, Ele nem mesmo poupou seu Filho unigênito”.</span></blockquote>
</blockquote>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">A Cruz mostra que Deus está pronto, disposto, a nos salvar, pois o propósito dela foi a nossa salvação, quer sejamos eleitos ou não-eleitos. Como está escrito: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo […] para que o mundo fosse salvo por ele”.</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">Entretanto isso parece gerar outro problema: “Não disse o Senhor em Isaías 46:9-11 'Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada. [...]O que eu disse, isso eu farei acontecer; o que planejei, isso farei', ou seja, que Seus propósitos não podem ser frustrados? Então, como Deus pode ter enviado seu filho com o propósito de que o mundo fosse salvo por Ele, se nem todos foram salvos?</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">Eu não nego que os propósitos eternos de Deus (seu plano todo abrangente) não podem ser frustrados. Então, como resolver isso? A solução está em notarmos que o texto de João não trata do propósito final de Deus para a Cruz, mas o propósito da Cruz em si.</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">Um primeiro exemplo para ilustrar a diferença: a cadeira. Qual o propósito para o qual uma cadeira é feita? Ora, para servir de assento não é? Ela foi feita para você sentar em cima dela. Mas isso significa que todas as cadeiras serão utilizadas para que alguém sente em cima delas? Não. Alguma cadeira pode ficar para sempre sem ser usada para o fim que lhe é próprio.</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">Digamos que a cadeira A foi utilizada para alguém sentar em cima. Nesse caso podemos dizer que o propósito final de Deus em relação a cadeira se concretizou, que o seu destino estabelecido antes da fundação do mundo veio a acontecer no tempo e no espaço.</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">Agora digamos que a cadeira B nunca tenha sido usada como assento para alguém e que tenha terminado como lenha pra fogueira. Nesse caso também podemos dizer que o propósito final de Deus em relação a cadeira se concretizou e que o seu destino estabelecido antes da fundação do mundo também veio a acontecer no tempo e no espaço.</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">A cadeira A teve um destino mais honroso do que a cadeira B, por assim dizer, mas, apesar dos propósitos finais distintos, em ambos os casos elas tinham o mesmo propósito da coisa em si, ou seja, servir de assento.</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">Um exemplo clássico em relação a Cruz é o do remédio. O propósito da coisa em si, isto é, do remédio em si, é curar, mas isso não significa que ele será efetivamente utilizado para curar todos. Deus pode ter decidido que o propósito final dele seria outro. John Davenant expõe isso de uma forma melhor:</span></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"></span><br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><span style="line-height: 1.38;">“Suponha que todos os habitantes de uma determinada cidade estivessem com alguma doença epidêmica e mortal. O rei, então, mandou para eles um eminente médico equipado com o mais eficaz medicamento, e fizeram com que fosse proclamado publicamente, que todos que estivessem dispostos a fazer uso do medicamento seriam curados. Sem dúvida, podemos realmente dizer desse rei, que ele amou esta cidade de tal maneira, que enviou médico mais hábil que possuía, para que todos que estivessem dispostos a atender ao seu conselho e tomar o remédio não viessem a morrer, mas recuperar a sua saúde anterior.</span><span style="line-height: 1.38; text-align: left;"> </span></span></blockquote>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;">
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span><span style="line-height: 1.38;">Mas, se alguém objetar que esse médico foi enviado somente para aqueles que seguiriam suas prescrições, e que o medicamento era aplicável, pela designação do rei, somente para aqueles que estavam dispostos a tomá-lo, essa pessoa, na realidade, não somente faria a beneficência do rei parecer menos ilustre, mas também afirmaria o que era evidentemente falso. Porque a assistência médica era oferecida a todos, sem qualquer condição prévia da parte da pessoa que enviou, ou dos doentes; foi fornecida a cura do medicamento aplicável a todos sem exceção. A vontade de receber o médico e tomar o medicamento não tinha conexão com a intenção do Soberano no envio da assistência médica, mas com a certa restauração da saúde”.</span></blockquote>
<br />Obs: Esse texto é apenas um esboço, mas espero que possa ser útil para o leitor. </span><br />
<div style="display: inline; margin: 6px 0px 0px;">
</div>
</div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-46389457893601848722016-06-04T04:52:00.000-07:002016-06-04T09:26:53.532-07:00Bruce A. Ware: As Múltiplas Intenções da Expiação<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-uYojwiPF55k/TqDBiKDLSrI/AAAAAAAAAQ4/bpmrua0CvfI/s1600/bruce+ware.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://1.bp.blogspot.com/-uYojwiPF55k/TqDBiKDLSrI/AAAAAAAAAQ4/bpmrua0CvfI/s200/bruce+ware.jpg" width="160" /></a><b>Extensão da Expiação:</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Esboço da Questão, Posições, Textos Chave,</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>e Argumentos Teológicos Chave</b></div>
<br />
<br />
Bruce A. Ware<br />
Professor of Christian Theology<br />
The Southern Baptist Theological Seminary<br />
<br />
<br />
<b>I. A questão a respeito da Extensão da Expiação</b><br />
<br />
<b>A. O que essa questão não é:</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>1. A Suficiência da morte expiatória de Cristo</b>. Todos concordam que se Deus quisesse salvar todas as pessoas ou providenciar salvação para todas as pessoas, o valor do pagamento de Cristo pelos pecados foi suficiente (por causa de seu infinito valor) para os pecados do mundo. Em suma, sua morte é suficiente para todos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. A Eficácia da morte expiatória de Cristo.</b> Todos concordam que somente aqueles que crêem verdadeiramente e salvivicamente em Cristo, somente os eleitos ( outra maneira de dizer isso é ótimo) tem o pagamento de Cristo pelos pecados aplicados em sua vida. Em suma, sua morte é eficaz somente para os eleitos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. A oferta de salvação apresentada por meio do evangelho.</b> Todos concordam que todos são destinatários da oferta do evangelho, o evangelho é para todas as pessoas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>B. O que essa questão é: qual é a intenção de Deus em oferecer seu Filho como um sacrifício expiatório?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. É sua intenção salvar pessoas pela morte de seu Filho? (no caso da expiação limitada é requerida para prevenir o universalismo!)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. Ou é sua intenção providenciar um pagamento para toda e qualquer pessoa, o qual somente é eficaz com o ponto deles crerem salvivicamente? (neste caso, a extensão da expiação é ilimitada em escopo, mas o universalismo aqui é impedido porque a fé salvadora é requerida para se tornar um destinatário do pagamento que Cristo tem feito)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b>II. Posições nessa questão</b><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>A Visão da Expiação Limitada </b><br />
<b>(Posição dos Cinco Pontos do Calvinismo)</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>1. A Declaração da Posição</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cristo morreu com o propósito de realmente e certamente salvar pessoas de seus pecados, mas uma vez que nem todos são de fato salvos, isto requer, então, que ele morra por e conseqüentemente salve certas pessoas, isto é, aqueles que o Pai tem dado a Ele, isto é, os eleitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. Textos Chave</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) João 6:37-40 - Todo o que o Pai dá ao Filho virá e Ele não perderá nenhum, mas lhes ressuscitará no último dia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) João 10:11-15 – Cristo dá sua vida por suas ovelhas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) Atos 20:28 – a igreja de Deus, a qual Cristo comprou com seu próprio sangue</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d) Romanos 8:31-39 – Cristo foi entregue por “nós todos”, os quais são claramente os eleitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e) 2 Corintios 5:15 – Ele morreu por “todos” para que os que vivem....,provavelmente indicando que “todos” por quem Ele morreu é o mesmo grupo que aqueles que crêem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
f) Efésios 5:25 – Cristo ama a Igreja e deu a si mesmo por ela</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
g) Tito 2:14 – Cristo deu a si mesmo para nós, para nos redimir de toda iniqüidade</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Argumentos Teológicos Chave</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>a) Argumento da Eficácia:</b> A Escritura claramente ensina que Cristo veio para salvar por si mesmo (Efésios 5:25 e Tito 2:14), e não meramente providenciar um pagamento que pudesse suceder ou não na salvação de pessoas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>b) Argumento da Soberania</b>. Se Cristo morreu por todos, e por sua morte pagou pelos pecados de todos, então como Deus é soberano e sua vontade não pode ser frustrada, todos serão salvos. Uma vez que todos não são salvos, deve ser o caso de que Cristo morreu por aqueles que são salvos, isto é, os eleitos. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>c) Argumento Ético</b>. Seria eticamente errado para Deus tomar as pessoas como responsáveis pelo pagamento de seus próprios pecados através de sua eterna punição se Cristo tivesse realmente pago completamente por esses pecados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>d) Argumento do pagamento compreensivo</b>. Se Cristo pagou por todos os pecados de todas as pessoas, então ele pagou pelo pecado deles de incredulidade (entre outros pecados). Se o pecado de incredulidade deles está pago, então Deus não pode tomá-los como responsáveis por sua incredulidade. Mas ele faz isso, de forma que somente o pecado dos eleitos está pago na morte de Cristo</div>
<div style="text-align: justify;">
.</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Visão da Expiação Universal (Posição Clássica Arminiana)</b></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>1. A Declaração da Posição</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cristo morreu com o propósito de pagar a penalidade pelos pecados de todas as pessoas fazendo possível para toda e qualquer pessoa ser salva. Deus ama todos e deseja que todos sejam salvos. Em seu amor por todos, ele enviou Cristo para fazer o pagamento pelos pecados de todos. Crer em Cristo é necessário, no entanto, para receber o beneficio da morte de Cristo e ser salvo. O evangelho dever ser pregado para todos, e, mediante o ouvir o evangelho, qualquer um pode vir porque Cristo morreu pelos pecados de todas as pessoas no mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. Textos Chave</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) I Timóteo 4:10 – Deus é o Salvador de todos os homens, especialmente dos crentes. Então há um sentido no qual Cristo é salvador dos incrédulos (i.e., Ele morreu pelos seus pecados, mas eles rejeitam o Seu pagamento em favor deles), mas em um sentido especial ele é o salvador dos crentes (pela fé, eles recebem o pagamento de Cristo pelos seus próprios pecados)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) 2 Pedro 2:1 – refere-se claramente às pessoas não-regeneradas como “negando o Mester que os comprou (aor. Act prtc de agoradzo, “redimir”), trazendo rápida destruição sobre si mesmos”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) 1 João 2:2 e 4:14 – Cristo é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente os nossos, mas também de “todo mundo”, e ele é “salvador do mundo”. Note que “mundo” ocorre 28 vezes em 1 João, 26 dos quais são usados também em um sentido compreensivo (ex. 2:17, 3:17, 4:1-9) ou mais estreitamente como o mundo dos não-salvos (ex. 2:15-16, 3:1 e 13, 5:19). Isso faz com que seja duvidoso que 2:2 e 4:14 se refira ao mundo dos eleitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d) I Tim 2:6 – Cristo deu a si mesmo como um resgate (antilutron, “um pagamento” ou “um resgate”) por todos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e) 2 Corintios 5:14-15 e 19 – Um morreu por todos. Ele morreu para que todos os que vivem.... Isso indica que enquanto Cristo morreu por todos, somente alguns vivem por meio dele. Em algum sentido, todo o mundo é reconciliado por meio de Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
f) João 3:16; Romanos 5:6-8 – indica que o amor de Deus é pelo mundo inteiro e que Cristo veio para salvar pecadores em geral</div>
<div style="text-align: justify;">
.</div>
<div style="text-align: justify;">
g) I Timóteo 2:4 e 2 Pedro 3:9 demonstram que Deus quer que todos sejam salvos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Argumentos Teológicos Chave</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>a) O argumento do amor universal divino</b>. Se Deus verdadeiramente ama todos igualmente e imparcialmente, e se Ele verdadeiramente quer que todos sejam salvos, então é inconcebível e impossível que Ele ofereça Cristo para pagar pelos pecados de somente alguns. O amor universal de Deus requer um pagamento universal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>b) O argumento da oferta universal do evangelho</b>. Uma vez que a oferta da salvação é claramente para todas as pessoas (ex. Mateus 28:18-20, Atos 1:8), deve haver um pagamento feito em favor daqueles para quem o evangelho é oferecido. Se o pagamento não tem sido feito pelos não-eleitos, então nós não podemos dizer aos não-eleitos que Deus oferece a salvação para eles. Mas, uma vez que nós não sabemos quem são os eleitos e os não-eleitos, nós, desta forma, não podemos corretamente dizer com confiança para alguém que Deus oferece salvação para ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>c) Alguns argumentos como listados na visão abaixo letra c e d </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Visão da Expiação Não-Limitada ou das Intenções Múltiplas </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>(Posição do Calvinismo de Quatro Pontos)</b></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>1. A Declaração da Posição</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A intenção de Deus na morte de Cristo é complexa e não simples, múltipla e não singular:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) Cristo morreu com o propósito de garantir a salvação de seu povo, seus eleitos, como certa e segura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) Cristo morreu com o propósito de pagar a penalidade pelos pecados de todas as pessoas fazendo possível para todos que crerem serem salvos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3) Cristo morreu com o propósito de garantir uma oferta de salvação bone fide¹ para todas as pessoas em toda parte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4) Cristo morreu com o propósito de providenciar um base adicional para condenação daqueles que ouvem e rejeitam o evangelho que tem sido genuinamente oferecido por eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5) Cristo morreu com o propósito de reconciliar todas as coisas com o Pai.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. Textos Chave</b> (conjunto de textos que correspondem aos cinco propósitos delineados da posição)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) João 6:37-40 ; 10:11, 15; Atos 20:28; Romanos 8:31-39; 2 Cor. 5:15; Efésios. 5:25; Tito 2:14 –</div>
<div style="text-align: justify;">
i.e., as mesmas passagens como usadas acima, em A. 2. a. até g. A diferença aqui é que esses textos não são vistos como descrevendo o sentido único no qual Cristo morreu pelos pecados (i.e., pelos pecados dos eleitos). Cristo morreu pelos pecados dos eleitos de uma maneira intencional e muito especifica, a fim de garantir sua salvação como certa e segura e cuja salvação seria por meio de sua, mas não à parte da, fé salvadora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b)b. 1 Tim. 4:10; 2 Pedro 2:1; 1 João 2:2; 4:14; 1 Tim 2:6; 2 Cor. 5:14-15, 19 – i.e., as mesmas passagens e explanações como argumentadas acima, em B. 2. a. até e.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) Mat. 28:18-20; Lucas 24:46-47; João 6:35, 40; Rom. 10:13 – textos os quais enfatizam a necessidade da proclamação do evangelho da morte e ressurreição de Cristo em favor do mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
d. João 3:18; 12:48 – textos que indicam que a rejeição de Cristo é uma base adicional para o julgamento. Eles somente podem corretamente ser tomados como responsáveis pela rejeição que foi oferecida a eles se uma real oferta tem sido feita a eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
e. Romanos 8:20-23; 1 Cor. 15:24-28; Efésios 1:9-10; Filipenses. 3:21; Col.1:19-20 – textos que indicam uma amplitude mais cósmica na extensão na obra de expiação de Cristo </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Argumentos Teológicos Chave</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>a) O melhor dos argumentos de ambos os lados</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) A visão de Quatro Pontos do Calvinismo rejeita algumas das argumentações dos Arminianos pela expiação universal. Por exemplo, o Calvinismo de Quatro Pontos nega que o amor universal de Deus ou o desejo universal de Deus que todos sejam salvos demanda a expiação universal. Ao contrário, em conformidade com o Calvinismo de Cinco Pontos, esta visão argumenta que há um sentido em que Deus ama todos e quer que todos sejam salvos, mas a Escritura também claramente afirma que o amor especial de Deus é somente pelos eleitos (e.x., Isa. 43:3-4; Ef. 3-5; Rom 9:10-13) manifestado em seu propósito eletivo de escolher, chamar e salvar somente alguns (e.x., Ef. 1:3-5; Rom 8:29-30), para a glória de Seu nome (Ef 1:6, 12, 14; Rom 9:22-24). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) No entanto, a visão do Calvinismo de Quatro Pontos também toma que o propósito eletivo de Deus não vincula a expiação limitada, porque tal limitação a) conflita com o mais natural e provável compreensão de alguns ensinos da Escritura b) conflita com o escopo dos divinos propósitos que a Escritura indica que são realizados pela expiação (veja abaixo), e c) não é necessário para estabelecer a certeza da salvação de Deus de seus eleitos (i.e., o que a expiação limitada defende com mais cuidado) </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>b) Argumento das intenções múltiplas.</b> Muito do debate sobre a questão da extensão da expiação é devido ao fato de que uma singular intenção (ao invés de múltiplas intenções) foi abordada por ambos os lados. Tão logo alguém admite múltiplas intenções para a expiação, pode se dar conta, então, da variedade do ensino bíblico Qualquer visão com intenção singular terá dificuldade em reconciliar sua posição com uma ou mais tensões no ensino bíblico Esses cinco argumentos expressam razões para vermos diversos propósitos na obra expiatória de Cristo e são reflexos também das cinco principais categorias de textos bíblicos acima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1)Propósito do Escopo Limitado</b>. Cristo morreu com o propósito de garantir a salvação de seus povo, suas ovelhas, sua igreja, seus eleitos, como certa e segura. Salvação esta que eles certamente receberão como também serão eficazmente chamados e irresistivelmente atraídos para colocar sua fé Nele e na Sua expiação realizada em favor deles (ex. João 10:11,15 e Efésios 5:25), A Escritura claramente apresenta Cristo como morrendo por seu povo, e isto deve ser a causa disso. Certamente Cristo sabia que ,enquanto sua morte seria em algum sentido por todos, em um particular e intencional sentido Ele morreu para salvar aqueles dados a Ele pelo Pai. Ele sabia que sua morte seria eficaz em seus eleitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2)Propósito do Escopo Sem Limites</b>. Cristo morreu com o propósito de pagar a penalidade pelos pecados de todas as pessoas fazendo possível para todos que crerem serem salvos (ex 1 I Tim 4:10, 1 João 2:2; 2 Cor 5:14-15). Crer em Cristo é necessário, no entanto, para receber o beneficio da morte de Cristo e ser salvo, e somente os eleitos são chamados eficazmente e por isso crêem em Cristo e por isso são salvos. A Escritura fala com muita certeza da amplitude da obra expiação que é estendida para o mundo todo. A real questão aqui é a leitura desses textos melhor representa o que eles dizem. A posição da expiação limitada parece aqui em tensão contra o sentido natural e intencional dos textos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3)Propósito da oferta Bone Fide</b>. Cristo morreu com o propósito de garantir uma oferta bone fide de salvação para todas as pessoas em todo lugar. Uma vez que nós somos ordenados a pregar o evangelho para todas as pessoas (ex. Mat 28:18-20; Atos 1:8), o sacrifício expiatório universal de Cristo torna esta oferta de salvação completa e intransigentemente genuína (ex., João 6:35, 40; Rom 10:13).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4)Propósito da justa condenação</b>. Cristo morreu com o propósito de providenciar uma base adicional para condenação daqueles que ouvem e rejeitam o evangelho que tem sido genuinamente oferecido para eles. A morte de Cristo pelos pecados daqueles que o rejeitam e são condenados (ex: 2 Pedro 2:1) assegura que o julgamento deles por rejeitar a Cristo (o qual é somente parte da base de seu julgamento) é justo, porque eles rejeitam uma dádiva real que é realmente, livremente e graciosamente oferecida para eles (João 3:18b)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5)Propósito do Triunfo Cósmico.</b> Cristo morreu com o propósito de reconciliar todas as coisas com o Pai. Tivesse Cristo morrido pelos pecados dos eleitos somente (ou por qualquer quantidade parcial da totalidade dos pecados), isto deixaria pecado de fora de sua obra expiatória e por isso de fora de sua vitória triunfal sobre o pecado. Uma vez que o pecado não é somente uma penalidade que deve ser paga (cujo pagamento é somente eficaz pela fé) mas também um poder que se rebela contra o reino e a autoridade legitima de Deus, a penalidade do pecado deve ser paga (para que os eleitos sejam salvos) mas este poder deve ser derrotado para que tudo possa ser conquistado e colocado sob os pés do Pai (Rom 8:20-23; 1 Cor. 15:24-28; Col. 1:19-20). Colossenses 1:20 é especialmente importante porque ele demonstra duas coisas claramente:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) o escopo universal da reconciliação forjada por Cristo (“todas as coisas”, “coisas na Terra e coisas no Céu") e</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) que essa reconciliação é realizada pela morte expiatória de Cristo (“por meio do sangue de sua Cruz”).<br />
<br />
Que isso não implica o universalismo é claro porque no próprio contexto Paulo adverte que estes crentes seriam um dia santos e inculpáveis somente se eles continuassem na fé (1:23). Então, a reconciliação de Colossenses 1:20 é uma na qual a rebelião é ampla, mas os inimigos conquistados de Deus não compartilham de sua glória. Neste sentido, todos aqueles no inferno estão reconciliados com Deus, i.e., eles não estão mais em rebeldia e sua pecaminosa desconsideração para Deus tem sido esmagada e foi encerrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) Argumento da parte do todo. Sim, algumas passagens dizem que Cristo morreu por seu povo, suas ovelhas, sua igreja, mas essas passagens não dizem que Ele morreu somente pelos eleitos. Sua morte pode ser por todas as pessoas enquanto somente aqueles que crêem são realmente salvos por sua morte. Sua morte por suas ovelhas, então, é parte de um todo maior no qual Ele morreu também pelo mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>d. Argumento da necessidade da fé salvadora.</b> Se, como os proponentes da expiação limitada dizem, Cristo morreu realmente e certamente para salvar pessoas (i.e os eleitos) e não meramente fazer sua salvação possível, então segue-se que nada mais é necessário para os eleitos serem salvos. Eles são salvos por causa da completa, perfeita e consumada obra de Cristo a qual realmente e certamente salva os eleitos. Mas não é verdade que os eleitos são nascidos neste mundo sobre a condenação de Deus, mortos em seus pecados, e enfrentam a iminente ira de Deus (ex. Ef 2:1-3)? Não é a fé salvadora requerida para os eleitos serem salvos? Se assim, como pode ser dito da morte de Cristo, em si mesma, que tão somente por Sua morte Ele salva aqueles por quem morreu? Enquanto se acredita que todas as pessoas (incluindo os eleitos) são nascidos dentro desse mundo com o pecado de Adão de forma que, até que alguém creia salvificamente em Cristo, ele ou ela permanece não-salva e debaixo da ira de Deus, então nós não podemos falar corretamente da morte de Cristo como realmente e certamente salvando os eleitos. Não, mesmo aqui, o pagamento feito por Sua morte em favor dos eleitos faz a salvação deles possível enquanto que a salvação torna-se real somente sobre o exercício da fé salvadora. Se a morte de Cristo, então, é um pagamento pelo pecado que fez possível a salvação das pessoas, cuja salvação realmente ocorre somente quando eles crêem salvificamente, então não há problema em dizer que a morte de Cristo pagou a penalidade dos pecados de todas as pessoas no mundo todo, porque até que alguém creia, ele ou ela não é salvo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
¹bone fide = Etimologia: Latim, literalmente, de boa fé 1: feita de boa fé, sem fraude ou engano 2: feito com a intenção sincera: sincero 3: nem ilusória, nem falsa: verdadeiro. Fonte: http://www.merriam-webster.com</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Fonte: http://www.powerofchange.org/storage/docs/ware_atonement.pdf<br />
<br />
Tradução por Emerson Campos Pinheiro. Ao utilizar esse texto devem ser citados a fonte e o tradutor.Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-71038240598431097902015-07-12T11:28:00.001-07:002015-07-12T11:28:30.759-07:00A Cruz e o Adiamento da Condenação<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 12px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 16.0799999237061px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
</div>
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</div>
<br />
<div class="_5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}" style="background-color: white; orphans: auto; overflow: hidden; text-align: left; text-indent: 0px; widows: 1;">
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_55a2ad72c82224979573537" style="display: inline;">
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: #141823; display: block; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 1.38; margin: 0px 0px 6px; text-align: justify; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;">
A Cruz e o Adiamento da Condenação</div>
<div style="display: block; margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">Dabney segue para o que enumera como o segundo propósito da expiação:</span></div>
</span><br />
<div class="text_exposed_show" style="display: inline;">
<div style="margin: 0px 0px 6px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">“2. O sacrifício de Cristo tem certamente adquirido para toda raça humana um misericordioso adiamento da condenação devida aos nossos pecados, incluindo todas as bençãos temporais de nossa vida terrena, toda repressão do evangelho sobre a depravação humana, e a sincera oferta do céu para todos. Porque, se não fosse por Cristo, a condenação dos homens teria seguido instantaneamente depois de seus pecados, assim como aconteceu com os anjos caídos”.</span></blockquote>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">Duas perguntas: Qual a base bíblica para isso? Se é verdade que se não fosse a morte de Cristo as pessoas teriam sido instantaneamente condenadas, então, não era de se esperar que os incrédulos do VT fossem condenados assim que cometessem seus pecados?</span></div>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><a name='more'></a><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">Da mesma forma como aqueles que são perdoados no AT são perdoados com base numa expiação futura, também aqueles que tem sua punição adiada no AT também tem isso com base numa expiação futura. Um texto que lida com isso é Romanos 3:25</span></div>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">"a quem Deus apresentou publicamente com uma propiciação em Seu sangue por meio da fé. Isso foi para demonstrar Sua justiça porque na tolerância de Deus Ele deixou de punir os pecados anteriormente cometidos”</span></blockquote>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">A cruz mostra que Deus é justo em deixar sem punição imediata os pecados cometidos no passado porque eles são punidos em Cristo Jesus. Algumas traduções trazem “remissão” no lugar de “deixou de punir”, mas há sólidos motivos para contrariar isso. Remissão e Pretermissão são realidades distintas para as quais há diferentes palavras no grego, conforme abaixo.</span></div>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">Deixar de punir ou preterir é paresis (3929). Friberg escreve que paresis significa “passar por cima, deixar ir, deixar passar (por um tempo); de pecados deixados sem punição” [1]</span></div>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">O léxico do Novo Testamento de F Wilbur Gingrich e Frederick W Danker das Edições Vida Nova diz que aphesis (άφεσις) significa “libertação Lc 4.18, perdão, cancelamento de uma obrigação, punição ou culpa, daí, perdão de pecados Mc 1.4; 3.29; Lc 3.3; At 10.43; Ef 1.7”. Já para paresis (πάρεσις ) diz que o sentido é de “passado por cima, debaixo sem punição Rm 3.25”.</span></div>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">De acordo com Wuest aphesis é bem traduzido por remissão, mas já paresis deveria ser traduzido por pretermissão.</span></div>
</span><br />
<div style="margin: 6px 0px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<span style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.38;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">Trench defende paresis como “pretermissão ou passar por [cima] dos pecados pelo presente, deixando isso aberto, no futuro, quer inteiramente para remir ou puni-los adequadamente, como possa parecer bom para aquele que tem o poder e o direito de fazer o um ou o outro”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.38;">Obs: Esse texto é apenas um esboço, mas espero que possa ser útil ao leitor</span></div>
</span></div>
</div>
</div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-12543793178561757062015-06-06T22:47:00.002-07:002015-06-06T22:52:38.031-07:00Lançamento do E-Book: Calvinismo 4.5 por Eric Svendsen <div style="text-align: justify;">
Estamos lançando em formato de e-book os textos de Eric Svendsen sobre a extensão da expiação traduzidos e publicados nesse blog. O dr Svendsen explica porque considera a si mesmo um calvinista 4.5 e suas razões exegéticas para sua posição. O livro traz também um proveitoso diálogo que travou com o dr James White sobre sua posição, o qual se centrou mais em quando ocorre nossa união com Cristo. O dr Svendsen nos brinda com um texto claro e uma notável sinceridade e cordialidade. Que Deus possa te abençoar com a leitura desse livro:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-OvMQjZPCDys/VXPbvlokvjI/AAAAAAAABJ0/BOF74X310aA/s1600/calvinismo%2B4%252C5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-OvMQjZPCDys/VXPbvlokvjI/AAAAAAAABJ0/BOF74X310aA/s400/calvinismo%2B4%252C5.jpg" width="275" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://pt.scribd.com/doc/267872690/Calvinismo-4-5">https://pt.scribd.com/doc/267872690/Calvinismo-4-5</a></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-47378825905212047022014-06-20T17:19:00.001-07:002014-06-20T18:00:01.857-07:00Terrance L Tiessen: Permissão Divina Arminiana X Permissão Divina Calvinista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-V7ecDiHx4eg/U6TPKfDNrqI/AAAAAAAABI0/mSW2zjBcrHQ/s1600/Terry_Tiessen.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-V7ecDiHx4eg/U6TPKfDNrqI/AAAAAAAABI0/mSW2zjBcrHQ/s1600/Terry_Tiessen.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Parte 1</b></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nota introdutória: O texto abaixo faz parte de uma reposta de Terrance L Tiessen a algumas críticas feitas por John Laing, as quais foram direcionadas tanto a ele quanto a Bruce Ware. Sua resposta é representativa e útil em expor com clareza a distinção entre a visão calvinista e arminiana sobre permissão divina. Segue o texto:</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em relação a posição de Ware, Laing, em seguida, faz 2 pontos. Primeiro, ele postula que Ware exagerou as diferenças entre as concepções arminianas e reformadas sobre a questão [da permissão divina], porque Laing acredita que "a maioria dos arminianos poderiam concordar com esta descrição": </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Deus regula de forma exata o mal que ocorre, uma vez que em relação a todo e qualquer caso de mal, Ele permite especificamente de acordo com a sua sabedoria e propósitos últimos aquilo que Ele poderia ter evitado"(Perspectives, 108; citado p. 24). </span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Laing acredita que arminianos poderiam concordar porque:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"A linguagem de permissão e a prerrogativa de Deus para intervir e prevenir qualquer caso de mal são marcas registradas da teologia arminiana ortodoxa. Na verdade, se a governo de Deus do mal só implica a sua permissão e falta de intervenção, então, mesmo a teologia arminiana heterodoxa (por exemplo, teísmo aberto) poderia concordar (p. 24)".</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto, eu creio que Laing compreendeu o ponto que Ware estava fazendo, ou seja, que, na perspectiva calvinista, "todo e qualquer caso de mal leva diretamente a uma específico e maior bem para o qual era necessário". Na minha opinião, a compreensão de Laing desse ponto deveria tê-lo impedido de afirmar que os arminianos poderiam concordar com a linguagem de Ware. </span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /><br />Admito que arminianos usam a linguagem da permissão divina e falam da prerrogativa de Deus "para intervir e prevenir qualquer caso de mal." Mas claramente há uma diferença significativa entre o decreto de Deus de permitir específicos eventos ruins para [que ocorram] específicos bens maiores (de acordo com o conceito do calvinismo) e o conceito do arminianismo de uma permissão </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">muito geral</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na perspectiva arminiana, Deus permitiu males específicos no sentido em que deu liberdade libertária a criaturas morais, e, assim, voluntariamente limitou Sua capacidade de garantir que todos os detalhes da história do mundo acontecessem como Deus queria que fosse. Deus fez o Seu melhor para fazer acontecer a Sua vontade, mas Ele amarrou suas próprias mãos (falando antropomorficamente, é claro), ao fazer de criaturas morais as determinantes de grande parte do que acontece. Além disso, como já disse várias vezes em postagens anteriores deste blog, eu acho que os sinergistas, incluindo tanto arminianos clássicos quanto teístas abertos, colocam-se exatamente onde eles não querem estar quando eles reclamam contra o calvinismo, afirmando que Deus não tem o direito de intervir e de restringir a liberdade libertária de uma criatura em dada ocasião.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu acho que que há uma tensão frequentemente não reconhecida entre as doutrinas de permissão geral e a doutrina da prerrogativa reservada de intervenção. Caracteristicamente, sinergistas afirmam que a providência meticulosa de Deus na teologia calvinista torna Deus responsável pelo mal. Eles removem a si mesmos desse problema ao afirmar que Deus não permite males específicos para específicos bons propósitos, mas que Ele permite que criaturas autenticamente livres façam o mal, apesar de fazer tudo em seu poder para evitar esse mal, através de meios que só não neutralizam a liberdade libertária da criatura. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entretanto, admitir que Deus faz isso em algumas, reconhecidamente, raras ocasiões, enfraquece em muito a queixa dos sinergistas contra monergistas. Tome o exemplo do holocausto, como um caso em questão. Deus poderia ter dado a Hitler um ataque cardíaco fatal, mesmo sem restringir a liberdade de qualquer criatura moral. Um arminiano deve explicar por que Deus escolheu não fazer isso, assim como o calvinista. Assim, embora eu pudesse ter falado um pouco diferente do que Ware (assumindo a interpretação de Laing do seu ponto ser correto), eu concordo substancialmente com ele, e eu não acho que Laing ajudou significativamente no caso dos arminianos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Parte 2 </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu percebo que Calvino, ao escrever sobre a queda original protestou contra sugerir que Deus "a permitiu". Mas parece-me claro que Calvino estava protestando era contra o tipo de "mera permissão" encontrada </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">mais tarde </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">na teologia arminiana, onde Deus permite o mal no sentido em que apenas dá uma permissão geral para as criaturas agirem com liberdade libertária a maior parte do tempo, por meio da qual limita a extensão de Seu controle.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como Calvino, eu enfatizo que quando Deus "permite" o mal, Ele o faz deliberadamente, e Ele poderia ter escolhido não permitir isso, mas teve boas razões para permitir que ele viesse a ocorrer. Este não é o uso arminiano de "permissão divina." No calvinismo, Deus está sempre meticulosamente no controle de tudo o que acontece na história da criação, mas ele não age da mesma forma o tempo todo. Existem coisas que Deus escolhe que aconteçam por sua deliberada "intervenção", incluindo cada ato bom que é feito por uma criatura pecadora, ou seja, cada ato de graça divina. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas há muitos outros casos em que Deus deliberadamente permite que os eventos se desenrolem de acordo com os desejos das criaturas pecadoras, sem o seu "impedimento". Este é o caso sempre que o pecado é cometido. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deus não o impede, mas eu pessoalmente não diria que Ele o "causa". (Na verdade, eu faço pouco ou nenhum uso da linguagem de "causalidade", porque eu acho que ela geralmente não comunica bem o meu entendimento da ação de Deus no mundo. Pode ser um termo válido, mas as pessoas raramente a ouvem da maneira que é intentada tecnicamente).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que estou sugerindo é que "fraca atualização" é uma forma muito útil para se referir ao que acabo de descrever em relação a deliberada "permissão" de Deus, ou seja, Sua decisão de não evitar algum mal que é feito pelas criaturas. Isso difere então dos casos de "forte atualização" de Deus, como quando Deus acrescenta o seu próprio trabalho ao trabalho das criaturas para fazer acontecer atos que as criaturas sozinhas nunca teriam feito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Recentemente, cristãos de todo o mundo celebraram a Páscoa, um ponto alto na vida da igreja por causa do que Deus realizou no Calvário na morte de Jesus e em Sua ressurreição. O que celebramos na Páscoa, eu sugiro, são eventos que implicam fraca atualização por Deus da crucificação do justo Filho de Deus, a fim de que ele pudesse alcançar o grande bem da vitória sobre o maligno e a salvação de muitas pessoas presas em cativeiro. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pecado muito grave foi cometido ao se colocar Jesus à morte, mas foi a intenção de Deus que isso viesse a acontecer. No entanto, Deus não tem que agir de uma maneira pessoal e deliberada para realizá-la. Havia muitas pessoas preparadas para servir aos propósitos do arqui-inimigo de Deus, Satanás, um vez que este entrou em Judas (Lc 22:03; Jo 13, 2, 27) e trabalhou por meio dos líderes religiosos, cuja proteção de suas próprias posições os cegaram para a obra que Deus estava fazendo em trazer Seu reino, pessoas a quem Jesus chamou de filhos do diabo (Jo 8:44). Mas Deus tinha escolhido atualizar o mundo no qual essas pessoas cometeram estes males, porque por esses meios Deus trouxe redenção para a humanidade pecadora, um bem maior do que qualquer um que pode ser imaginado pelas criaturas de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nota do blog: A permissão divina que Terrance diz ser a visão "calvinista" só pode ser chamada dessa forma como se referindo a calvinismo num sentido estreito, isto é, a específica posição de João Calvino sobre o assunto. Não podemos chamá-la de calvinista no sentido de "posição reformada" porque, embora seja a corrente principal atualmente, e a desse blogueiro, no passado vários reformadores não sustentavam a posição de Calvino, conhecida como permissão divina eficaz, e adotavam a que é chamada simplesmente de permissão divina, que é considerada hoje a posição arminiana. </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tradução: Emerson Campos Pinheiro</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fontes:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Parte 1: http://thoughtstheological.com/the-contribution-of-hypothetical-knowledge-calvinism-to-our-understanding-of-evil-in-the-world-chosen-by-the-almighty-and-perfectly-good-god/</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Parte 2: http://thoughtstheological.com/god-weakly-actualizes-evil/</span></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-66470915363551214782014-03-23T07:24:00.000-07:002014-03-23T07:24:00.602-07:00Paul David Washer: Sobre o Dever da Fé<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-vE3xOuRJUVU/Uxx5cIl_pkI/AAAAAAAABII/0x7Y1ZAJlPA/s1600/pau+washer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-vE3xOuRJUVU/Uxx5cIl_pkI/AAAAAAAABII/0x7Y1ZAJlPA/s1600/pau+washer.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Depois do Evangelho ser pregado, frequentemente, o apelo ou a chamada do pecador não é bíblico, mas superficial; e leva muitas pessoas a acharem que são salvas, quando não são.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então, vamos olhar para o que Jesus diz aqui, verso 15: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo”.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como é que nós devemos responder? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<b>“Arrependei-vos, e crede no evangelho”.</b></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Frequentemente, hoje em dia, no evangelicalismo, no movimento evangélico, depois do evangelista ter pregado, o evangelista vai dizer alguma coisa assim: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Você gostaria de receber a Jesus? Você gostaria de ir para o céu? Se você quiser, repita essa oração comigo”. </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, depois que as pessoas repetem essa oração, aí eles dizem: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Se você realmente quis dizer o que você acabou de orar, bem-vindo à família de Deus. Você está salvo! E, se você tiver qualquer dúvida de que você é salvo, perceba que isso é só Satanás. Você tem que lembrar desse dia, esse é o dia que você fez aquela oração”.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há problema com essa técnica evangelística, ela não é encontrada na Bíblia em lugar nenhum. Esse é o primeiro problema. Este é o pior problema. Mas, quando nós interpretamos as Escrituras, até o melhor dos homens, o melhor exegeta do grego e do hebraico, ele tem que comparar a sua interpretação com a história da Igreja. E esse é o segundo problema. Esse método de evangelização não é encontrado na história da Igreja. E, há mais um problema com esse método. Ele se origina de um local, um lugar, Estados Unidos da América. Não é global, mas veio de um lugar e desse único lugar espalhou-se para o mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, qual, então, deve ser a nossa resposta apropriada ao Evangelho? E o que nós devemos dizer para as pessoas fazerem?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu acho que seria muito sábio seguir as palavras de Jesus. Se nós estudarmos o livro de Atos, no vemos que ele repete as mesmas coisas. Se nós formos para as epístolas, a gente vai encontrar o mesmo fundamento. Se nós formos para as grandes confissões da igreja, a exemplo da Confissão de Westminster, o que nós vamos descobrir? As mesmas coisas! E o que você tem que fazer? Se arrependa dos seus pecados e creia!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Antes de eu definir o que significa arrependimento e fé, porque a maioria de vocês aqui tem pelo menos uma ideia sobre isso, <b>eu quero que você atente para o mandamento de Jesus, ele diz: </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>“Arrependei-vos e crede”. </b></span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Estas são ordens. Cristo tá ordenando que todos os homens se arrependam e creiam, os apóstolos fazem a mesma coisa. Mas, ambos os mandamentos</b> estão no presente, no tempo presente. Na língua grega, isto indica continuidade, algo que progride, que continua.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nota do blog: Esse texto é parte de um excelente sermão de Paul Washer disponibilizado no link a seguir: <a href="http://oestandartedecristo.com/2014/03/08/arrependei-vos-e-crede-no-evangelho-paul-david-washer/">http://oestandartedecristo.com/2014/03/08/arrependei-vos-e-crede-no-evangelho-paul-david-washer/</a> Clique e confira o sermão na íntegra.</span></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-26987007831218524632014-03-15T09:40:00.000-07:002014-03-15T09:40:00.079-07:00David Ponter: Augustus H Strong Sobre a Extensão da Expiação em Calvino<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-lf3Bz910Wrs/UxYPFvwAXuI/AAAAAAAABH4/LTVsMWEJY9I/s1600/david+ponter.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-lf3Bz910Wrs/UxYPFvwAXuI/AAAAAAAABH4/LTVsMWEJY9I/s1600/david+ponter.jpg" height="200" width="167" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
Strong: </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
"Richards, Teology, 302-307, mostra que Calvino, enquanto que em seus primeiros trabalhos, as Institutas, evitou declarações definitivas de sua posição em relação à extensão da expiação, ainda assim em suas últimas obras, os comentários, ele aderiu à teoria da expiação universal. Supralapsarianismo é, portanto, hiper-calvinista, ao invés de calvinista. Sublapsarianismo foi adotado pelo Sínodo de Dort (1618, 1619). Por supralapsarianismo se entende a forma de doutrina que sustenta o decreto de salvação individual como anterior ao decreto que permite a queda; Sublapsarianismo designa a forma de doutrina que sustenta que o decreto de salvação individual é posterior ao decreto que permite a queda.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
O progresso no pensamento de Calvino pode ser visto pela comparação de algumas de suas declarações mais antigas com as mais recentes. Institutas, 2:23:5 - "Eu digo, com Agostinho, que o Senhor criou aqueles que, como certamente sabia de antemão, iriam para a perdição, e o fez porque assim quis." Mas mesmo assim, nas Institutas, 3:23:08, ele afirma que "a perdição dos ímpios depende da predestinação divina de tal maneira que a causa e a matéria dela são encontradas neles mesmos. O homem caiu pela designação da providência divina, mas ele caiu por sua própria culpa". A cegueira e o endurecimento de Deus inclinando o pecador, ele descreve como a consequência do abandono divino, não a causa divina. A relação de Deus com a origem do pecado não é eficiente, mas permissivo. Posteriormente, Calvino escreveu em seu comentário sobre 1 João 2:2 - "Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos do mundo todo" - como se segue: "Cristo sofreu pelos pecados do mundo todo [1João 2:2], e pela bondade de Deus é oferecido a todos os homens sem distinção [Rm 5:18], seu sangue sendo derramado não por uma parte do mundo apenas, mas por toda a raça humana, [Marcos 14:24] pois embora nada no mundo seja encontrado digno do favor de Deus, ainda assim Ele estende a propiciação ao mundo todo, uma vez que, sem exceção, Ele convoca todos à fé em Cristo, que nada mais é do que porta para a esperança [João 3:16]" [1]</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
Notas por David Ponter: </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
1) Por um lado, enquanto Richards e Strong identificarm corretamente a posição de Calvino sobre a extensão da satisfação, Richards está equivocado em pressupor que Calvino mudou de idéia quanto à extensão da expiação. Não há evidências de que Calvino sustentou a crença na expiação limitada [estrita] no início de sua vida, e então, depois passou a abraçar a expiação ilimitada. </div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
2) Quanto ao segundo comentário, a formatação de Strong deixa muito a desejar. À primeira vista, pode parecer que Strong está extraindo uma única citação de Calvino, isto é, de seu comentário sobre 1 João 2:2. Strong está citando mais quatro fontes distintas de comentários de Calvino: os Comentários de Calvino sobre 1 João 2:2, Romanos 5:18, Marcos 14:24 e João 3:16. Por último, Strong parece ter citado uma antiga tradução desconhecida de Calvino sobre João 3, 16, ou talvez sua própria tradução. As antigas traduções em inglês de Calvino sobre João 3:16 traduzem propitium como reconciliação ou propiciação. 4) Os seguintes comentários de Calvino demonstram que Strong tem extraído os comentários de Calvino e, em seguida, os juntou em uma aparentemente singular citação:</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
a)Mas aqui a questão pode ser levantada sobre como os pecados do mundo inteiro foram expiados. Eu passo sobre os sonhos dos fanáticos, que fazem disso um motivo para estender a salvação a todos e até mesmo para o próprio Satanás. Tal idéia monstruosa nem vale a pena refutar. Aqueles que querem evitar este absurdo tem dito que <b>Cristo sofreu suficientemente pelo mundo todo</b>, mas eficazmente apenas pelos eleitos. Esta solução tem prevalecido comumente nas escolas. <b>Embora eu conceda a verdade disso, eu nego que se encaixa nessa passagem.</b> Porque o propósito de João era apenas fazer a benção comum a toda Igreja. Portanto, sobre a palavra “todos” ele não inclui os réprobos, mas refere-se a todos os que crêem e a aqueles que foram espalhados por diversas regiões da terra. Pois, como é próprio, a graça de Cristo é realmente feita clara quando é declarada a ser a única salvação do mundo". John Calvin, 1 John 2:2.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
b) Ele faz esse favor comum a todos, porque é proposto a todos, e não porque na realidade é estendido a todos, pois apesar de Cristo ter sofrido pelos pecados do mundo todo, <b>e ser oferecido pela benignidade de Deus indiscriminadamente a todos, ainda assim nem todos o recebem</b>. John Calvin. Romans 5:18.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
c) "<b>Que é derramado por muitos</b>". Pela palavra "muitos" <b>ele não quer dizer apenas uma parte do mundo, mas toda a raça humana</b>; pois ele contrasta muitos com um, como se tivesse dito que não seria o Redentor de apenas um homem, mas morreria a fim de livrar muitos da condenação da maldição. Deve, ao mesmo tempo, ser observado, no entanto, que pelas palavras “por vós”, como relatado por Lucas, Cristo se dirige diretamente aos discípulos, e exorta todos os fiéis a aplicar para seu próprio beneficio o derramamento de sangue. Portanto, quando nos aproximamos da mesa santa, não nós lembremos apenas em geral que o mundo foi redimido pelo sangue de Cristo, mas cada um considere para si mesmo que seus pecados foram expiados. John Calvin, Mark 14:24.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
d) "Que todo aquele que nele crê não pereça ..." E ele empregou o termo universal, todo aquele que, tanto para convidar todos indiscriminadamente para participar da vida, quanto para cortar todas as desculpas dos incrédulos. Essa é também a importância do termo Mundo, que usou anteriormente; <b>porque nada será encontrado no mundo que seja digno do favor de Deus, mas Ele se mostra reconciliado [propitium em Latim: propício, misericordioso, favorável ] ao mundo todo, quando convida todos os homens, sem excepção, à fé de Cristo, que é nada mais do que uma entrada para a vida.</b></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
Lembremo-nos, por outro lado, que enquanto a vida é prometida universalmente a todos os que crêem em Cristo, ainda assim a fé não é comum a todos. Porque Cristo é feito conhecido e estendido à vista de todos<b>,</b> mas somente os eleitos são aqueles cujos olhos Deus abre, para que possam buscá-lo pela fé. John Calvin, John 3:16.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
Assim, é agora evidente que Strong está citando corretamente Calvino.</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br />
Notas:</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
[1]<span style="font-size: 15px;">Augustus Hopkins Strong, Systematic Theology: A Compendium (Valley Forge, PA: The Judson Press, 1907), 777-778. [Some reformatting; square bracketed inserts mine; italics mine; and underlining mine.] Nota do tradutor: as referências no texto entre colchetes foram incluidas por David Ponter.</span></div>
<div>
<span style="font-size: 15px;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
Fonte:http://calvinandcalvinism.com/?p=9829#more-9829</div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 20.790000915527344px; text-align: justify;">
Tradutor: Emerson Campos Pinheiro.</div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-19596629640245127432014-03-08T09:15:00.000-08:002014-03-08T10:00:04.429-08:00Augustus H. Stong (1836-1921): A Extensão da Expiação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-EguyMkMXZ70/UxYJ34ttYoI/AAAAAAAABHo/j_jsiKadw78/s1600/strong+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-EguyMkMXZ70/UxYJ34ttYoI/AAAAAAAABHo/j_jsiKadw78/s1600/strong+(1).jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As Escrituras representam a expiação como tendo sido feita para todos homens e como suficiente para a salvação de todos. Portanto, o que é limitado não é a expiação, mas a sua aplicação através da obra do Espirito Santo. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Apoiados neste principio de uma expiação universal, porém com sua aplicação aos eleitos, devemos interpretar passagens como Ef. 4.7; 2 Tm. 1.9,10; Jo. 17.9,20,24, [como] declarando uma eficácia especial para a expiação no caso dos eleitos; também passagens tais como 2 Pe. 2.1; 1 Jo. 2.2; 1 Tm. 2.6; 4.10; Tt. 2.11 [como] declarando que a morte de Cristo é para todos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">As passagens que afirmam a eficácia especial da expiação, no caso dos eleitos, são as seguintes:</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Efésios 1.4,7: </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo para que fossemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor” ; 7 - “em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das nossas ofensas, segundo as riquezas da sua graça”; </span></blockquote>
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2 Timóteo 1.9,10: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"[Deus,] que nos salvou e nos chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos, e que é manifesta, agora, pelo aparecimento do nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho” ; </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">João. 17.9,20,24: </span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste”; 20 - “Eu não rogo somente por estes, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão de crer em mim” ; 24 - “Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também estejam comigo, para que vejam a minha gloria que me deste”. </span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Passagens que afirmam que a morte de Cristo destina-se a todos: </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2 Pedro 2.1: </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Falsos mestres, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou” ; </span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1 João 2.2: </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”; </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1 Timóteo 2.6, 4.10: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"[Jesus Cristo,] o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos” ; 4.10 - “Deus vivo, que é o salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis” </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tito 2.11:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”. </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Romanos 3.22: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
“Sobre todos os que crêem” </blockquote>
<br />
[Essa última passagem] às vezes tem sido interpretada como significando “a todos os homens, e sobre todos os que crêem” (eic = destinacao; etu = extensão). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[…]</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A participação inconsciente na expiação de Cristo, em virtude da nossa humanidade comum com ele, em muito nos faz herdeiros da benção temporal. A participação consciente na expiação de Cristo, em virtude da nossa fé nele e na sua obra para conosco, concede-nos justificação e vida eterna. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Matthew Henry diz que a expiação é <br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“Suficiente para todos; eficaz para muitos”. </blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
J. M. Whiton, em The Outlook, 25 de set. de 1897: <br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“Samuel Hopkins de Rhode Island (1721-1803) foi quem primeiro declarou que Cristo fez a expiação por todos os homens, não só pelos eleitos, como afirmam os calvinistas".</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Devemos dizer “como alguns calvinistas afirmam”; pois, como veremos, o próprio João Calvino declara que </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Cristo sofreu pelos pecados do mundo todo”. </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alfred Tennyson, certa feita perguntou a uma velha metodista quais eram as novas. “Por que, S r. Tennyson?, ha só uma parte das novas que eu conheço; que Cristo morreu pelos homens todos” . Ao que ele lhe disse: “Essa é uma velha noticia, aliás, boa nova”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se se perguntar em que sentido Cristo é o Salvador dos homens, respondemos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) Que a expiação de Cristo assegura a todos os homens um adiamento na execução da sentença contra o pecado e um espaço para o arrependimento juntamente com a continuação das bençãos comuns da vida que se perderam na transgressão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se fosse executada a justiça estrita, a raça teria sido cortada já no primeiro pecado. O fato de que o homem vive mesmo depois de pecar, deve-se totalmente a cruz. Há uma pretermissão, ou “remissão dos pecados antes cometidos, sob a paciência de Deus” (Rm. 3.25), cuja justificação só se encontra no sacrifício do Calvário. Esta “remissão”, contudo, é limitada na sua duração: <br />
<br />
ver Atos 17.30,31:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam, porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo por meio do varão que destinou”. </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Podemos obter o beneficio da lei da gravitação sem entender muito a respeito da sua natureza e os patriarcas e pagãos sem dúvida foram salvos através da expiação, embora eles nunca tinham ouvido falar do seu nome, mas, como desesperançados pecadores, lançaram-se na misericórdia de Deus. Cristo é a misericórdia de Deus e eles não o sabiam. Nossos piedosos judeus modernos experimentarão uma estranha surpresa quando souberem que não só o perdão dos pecados, mas cada uma das outras bençãos da vida lhes vieram através do Jesus crucificado. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mateus 8.11: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão com Abraão, e Isaque e Jaco, no Reino dos seus”.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Dr. G. W. Northrup sustenta que a obra de Cristo é universal em três pontos: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<ol>
<li>Reconcilia Deus com a raça toda, independentemente da transgressão pessoal; </li>
<li>Garante a doação em toda a graça comum e os recursos desta; </li>
<li>Torna certa a doação da vida eterna a todo aquele que se vale da graça comum e dos seus meios para possibilitar a Deus como sábio e santo Governador a dar sua graça especial e renovadora. </li>
</ol>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) Que a expiação de Cristo tornou objetiva a provisão da salvação de todos, removendo da mente divina todo o obstáculo ao perdão e a restauração dos pecadores exceto a sua voluntária oposição a Deus e a recusa de voltar-se para ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Van O osterzee, Dogmatics, 604: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Da parte de Deus, foi removido tudo o que causava separação; a não ser que prefiram continuar separados dele”.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mensagem do evangelho não é: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Deus perdoará se retornardes"; </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
mas, ao invés disso: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Deus tem mostrado misericórdia; basta crerdes e tereis a vossa porção em Cristo".</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ashmore, The New Trial of the Sinner em Revista Cristã, 26.245-264:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“A expiação veio a todos os homens e sobre todos os homens. Vê-se a sua coexistência com os efeitos do pecado de Adão em todas as criaturas de modo que os infantes e os debeis mentais, incapazes de recusá-la, são salvos sem o seu consentimento, mesmo porque estão envolvidos no pecado de Adão sem o seu consentimento. </blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
A razão por que os outros não são salvos e que, quando a expiação vem a eles e sobre eles, ao invés de consentirem em ser incluídos nela, rejeitam-na. Se eles nasceram sob a maldição do mesmo modo nasceram sob a expiação, cuja finalidade é remover a maldição; permanecem sob o seu escudo até que tenham a idade suficiente para repudiá-la; </blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Eles desprezam as suas influências como o homem fecha a janela para os raios do sol; eles desviam-na em direção oposta do mesmo modo que o homem constrói diques em volta do seu campo para impedir que a água corra e não fertilize o solo” .</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
c) Que a expiação de Cristo procurou para todos homens os poderosos incentivos para o arrependimento apresentados na cruz e a atuação combinada da igreja cristã e do Espirito Santo pelos quais estes incentivos foram levados a eficácia sobre eles.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Do mesmo modo o sol e a chuva são necessários para que o agricultor seja beneficiado com a terra. Ao mais seria preciso que Cristo sofresse, se todos fossem salvos. Como já vimos, os seus sofrimentos não são o pagamento de uma divida pecuniária. Tendo suportado a pena do pecado, a justiça permite a sua absolvição, mas não a requer, a não ser como cumprimento de uma promessa ao seu substituto, e a única condição exigida é o conjunto arrependimento e fê. A expiação é ilimitada; toda a raca humana pode ser salva através dela; a aplicação da expiação é limitada; só os que se arrependem e crêem são verdadeiramente salvos por ela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Robert G. Farley: <br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“A futura mãe prepara o enxoval completo e bonito para o filho que ela espera. O filho, porem, ainda não é nascido. Entretanto, o enxoval está preparado como se o nascimento já fosse uma realidade. A obra de Cristo esta completa tanto para um homem como para o outro; tanto para o incrédulo como para o crente”.</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cristo é especialmente o salvador dos que crêem naquele que exerce um poder do seu Espirito para que seja o procurador da aceitação da sua salvação. Entretanto, isto não é parte da sua obra expiatória; é a aplicação desta e, como tal, será considerada a partir de agora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Strong, Augustus Hopkins, 1836-1921. Teologia sistemática pgs 461-464/ Augustus Hopkins Strong ;prefácio de Russell Shedd ; [tradução Augusto Victorino]. - São Paulo : Hagnos, 2003.</div>
</span>Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-91299641557931537212014-02-11T13:16:00.003-08:002014-02-11T13:16:52.787-08:00Ulrico Zuínglio (1484-1531): A Reconciliação de Todos os Homens (Citação) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-S69eIQScINo/UvqTE2UELuI/AAAAAAAABGw/WceiK1Ucj_Y/s1600/ulrico.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-S69eIQScINo/UvqTE2UELuI/AAAAAAAABGw/WceiK1Ucj_Y/s1600/ulrico.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Se, então, Cristo pela sua morte reconciliou todas as pessoas que estão sobre a terra quando ele derramou seu sangue na cruz e se estamos sobre a terra, então os nossos pecados, também, e os de todos os que já viveram, foram recompensados por uma morte e oferta".</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Zwingli, Exposition and Basis of the Conclusions or Articles Published by Huldrych Zwingli, 29 January 1523, Pickwick Publications, 1:97.<br /><br />Fonte: <a href="http://calvinandcalvinism.com/?p=52">http://calvinandcalvinism.com/?p=52</a></div>
</span>Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-64873770086212857752014-02-10T19:11:00.002-08:002014-02-10T19:11:44.420-08:00Jonathan Edwards (1703–1758): Cristo Morreu pelos que não Aceitarão (Pequeno Trecho)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-QK1Lz_2aqFQ/UvmSm5mC_iI/AAAAAAAABGY/pzyVpbqv1QM/s1600/edwards.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-QK1Lz_2aqFQ/UvmSm5mC_iI/AAAAAAAABGY/pzyVpbqv1QM/s1600/edwards.jpg" height="320" width="264" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /><br />Mas então é assim: multidões não vão aceitar um dom gratuito das mãos do Rei do Mundo. Eles têm a ousadia, a horrível presunção de recusar uma gentileza oferecida pelo próprio Deus, e de não aceitar um presente das mãos do Senhor, nem de seu próprio Filho, seu próprio Filho igual com Ele.<a name='more'></a></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Sim, eles não aceitarão dele, apesar dele morrer por eles</b>; sim, embora ele tenha morrido uma mais atormentadora morte, embora ele tenha morrido para que eles pudessem ser livres do inferno, e para que pudessem ter o Céu, eles não aceitarão esse dom, embora eles tenham necessidade dele, porque eles seriam miseráveis para sempre sem ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sim, embora Deus o Pai os convide e importune, eles não aceitam Dele, embora o próprio Filho de Deus bata e chame à sua porta até que sua cabeça fique molhada com o orvalho, e os seus cabelos das gotas da noite, argumentando e suplicando-lhes a aceitar dele para seu próprio bem, embora ele faça tantas promessas gloriosas, embora ele apresente tantos benefícios preciosos para tentá-los para a felicidade, talvez por muitos anos juntos, mas eles obstinadamente recusam todos. Tal ingratidão já foi ouvida ou algo pior pode ser concebido? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Jonathan Edwards [1720], Sermons and Discourses 1720-1723 (WJE Online Vol. 10), Ed. Wilson H. Kimnach, pp. 397-398.<br /><br />Fonte: http://theologicalmeditations.blogspot.com.br/2013/04/edwards-exhortation-to-unbelievers-from.html</div>
</span>Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-28864667007954324522014-02-03T18:50:00.003-08:002014-02-03T18:52:04.314-08:00Marcelo Lemos: Só é Reformado Quem Acredita nos Cinco Pontos do Calvinismo?<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;">Um excelente vídeo do Papos Teológicos entre o Reverendo Marcelo Lemos da Igreja Anglicana Reformada do Brasil e Armando Marcos do Projeto Spurgeon.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="text-align: start;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: start;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/SmTxEvs02Wk?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Nota do blog: O único ponto para o qual precisamos fazer uma correção é em relação a alegação do Armando Marcos sobre um conflito entre o que diz Dort e os calvinistas de "quatro pontos". Como pode ser visto nos links abaixo, tal conflito é totalmente inexistente:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Em português: <a href="http://mortoporamor.blogspot.com.br/2010/01/confissoes-reformadas-e-extensao-da.html">http://mortoporamor.blogspot.com.br/2010/01/confissoes-reformadas-e-extensao-da.html</a><br />
<br />
Em inglês: <a href="http://calvinandcalvinism.com/?page_id=7348">http://calvinandcalvinism.com/?page_id=7348</a>Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-92182516876154548572013-11-02T19:00:00.000-07:002013-11-02T19:00:03.030-07:00James Akin: Os Cinco Pontos do Calvinismo (perspectiva católica)¹<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-caQE254AxXg/Uik2hQ-zgBI/AAAAAAAABFI/eUgEaIwxQF4/s1600/tulipa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="http://2.bp.blogspot.com/-caQE254AxXg/Uik2hQ-zgBI/AAAAAAAABFI/eUgEaIwxQF4/s200/tulipa.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Depravação Total</b></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apesar do nome, esta doutrina não ensina que o homem seja somente ou sempre pecador. Os Calvinistas não pensam que nós somos pecadores tanto quanto o possível. Eles afirmam que nosso livre-arbítrio foi tão atingido pelo pecado original ao ponto de que, a não ser que Deus nos conceda uma graça especial, nós não podermos nos libertar do pecado e escolher servir a Deus por amor. Poderíamos escolher servir a Deus por temor, mas não por verdadeiro amor. <br /><br />[Não há nada de errado num temor obediente. A bíblia geralmente mostra o temor ao castigo divino como um fator motivador. Amor e uma porção de temor não se excluem; uma criança que ama seus pais também sente um temor respeitoso à sua disciplina. Porém a servidão baseada apenas no temor, para interesse próprio, não agrada a Deus no plano sobrenatural, e por isso não recebe uma recompensa sobrenatural. O amor é fundamental para agradar a Deus e receber recompensas]. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que um católico poderia pensar desta doutrina? Apesar de não utilizar o termo “depravação total” para descrever essa teoria [muitos calvinistas já assumem que este termo é equivocado. Por exemplo, o autor calvinista R.C. Sproul propõe um termo alternativo “corrupção radical”, apesar de também não ser muito melhor. Lorraine Boettner, outro calvinista, usa um termo mais ajustado “inabilidade total”], ele pode concordar com ela. A doutrina católica diz que, por causa da queda de Adão o homem perdeu o amor sobrenatural e não poderá fazer nada a não ser que Deus lhe conceda uma graça especial.<a name='more'></a><br /><br />[Ludwing Ott, em Fundamentals of Catholic Dogma p. 229, traz que <br /><br /><blockquote class="tr_bq">
“para qualquer ato salutar a graça sobrenatural de Deus (gratia elevans) é absolutamente necessária” </blockquote>
<br />Também citando o Concílio de Orange, que afirmou que <br /><br /><blockquote class="tr_bq">
“enquanto praticamos o bem Deus opera em nós e conosco, de forma que possamos praticá-lo” (cânon 9) </blockquote>
<br />e que <br /><br /><blockquote class="tr_bq">
“o homem nada faz de bom exceto aquilo que Deus ocasionou” (cânon 20). </blockquote>
<br />O Concílio de Trento ensina que <br /><br /><blockquote class="tr_bq">
“Se alguém disser que sem a inspiração preveniente do Espírito Santo e sem o seu auxílio, pode o homem crer, esperar e amar ou arrepender-se como convém para lhe ser conferida a graça da Justificação - seja excomungado” (Decreto sobre a Justificação, cânon 3)]</blockquote>
<br />A Igreja ensina que a Graça de Deus é fundamental para permitir ao homem ser liberto do pecado, demonstrar genuínas virtudes e agradar a Deus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
São Tomás de Aquino escreveu que a graça especial é necessária para que o homem pratique qualquer bem sobrenatural: amar a Deus, seguir seus mandamentos, receber a vida eterna, se preparar para a salvação, afastar-se do pecado e evitá-lo, e perseverar (Summa Theologiae (daqui em diante ST) I:II:109:2-10).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Eleição Incondicional</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A doutrina da eleição incondicional ensina que Deus não baseia suas escolhas (eleição) em nada além de sua própria vontade (para os Arminianos, Deus fundamenta sua escolha na previsão dos futuros atos dos eleitos). Deus escolhe quem lhe agrada e ignora todos os demais. Os escolhidos por Deus se arrependerão e aceitarão a salvação precisamente porque Ele os escolheu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para mostrar que Deus escolhe positivamente, e não apenas prevê, aqueles que virão até Ele, os calvinistas citam passagens como Romanos 9:15-18, que diz: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Porque ele disse a Moisés: Farei misericórdia a quem eu fizer misericórdia; terei compaixão de quem eu tiver compaixão...”, </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E assim afirmam que nada depende da vontade ou esforço do homem, mas apenas da misericórdia de Deus. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“...Portanto, ele tem misericórdia de quem quer, e endurece a quem quer.” </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como católicos entendemos tal “endurecimento” nos termos de Romanos 1:20-32, onde Paulo descreve o que Deus fez aos pagãos em troca dos seus desejos imorais depois que O rejeitaram. Veja também Tiago 1:13).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que um católico poderia dizer a respeito dessa doutrina? Certamente, ele é livre para concordar ou discordar deste ensinamento. Todos os tomistas e até alguns molinistas (como Roberto Bellarmino e Francisco Suarez) aceitam a eleição incondicional.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tomás de Aquino escreveu:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Deus quer manifestar sua bondade no homem: a respeito dos que predestinou, por sua misericórdia, em poupá-los, e a respeito dos demais, os quais reprovou, por sua justiça, em puni-los. É este o motivo por que Deus escolhe alguns e reprova outros... mas porquê Ele escolhe alguns para a glória e reprova outros baseia-se em nenhum outro motivo senão sua vontade divina. Disso diz Agostinho: porque Ele atrai um, e ao outro não atrai, não busquemos julgar, se tu não desejas errar.” (ST I:23:5, citando Agostinho em Homilias sobre o evangelho de João 26:2).</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mesmo que um católico possa concordar com a eleição incondicional, não poderá afirmar a “dupla predestinação”, doutrina que os calvinistas concluem a partir dela. Tal doutrina afirma que, além da eleição de pessoas para a salvação, Deus escolhe outras para a condenação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A alternativa para a dupla predestinação é dizer que, enquanto Deus escolhe alguns para a glória, Ele simplesmente omite todos os demais. Estes não se converterão a Deus, mas por causa dos seus próprios pecados, e não porque Deus os abandonou. Esta conclusão é a doutrina da reprovação passiva, ensinada por Tomás de Aquino (ST 1:23:3).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo o Concílio de Trento:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Se alguém disser que não está no poder do homem tornar os seus caminhos maus, mas que Deus faz tanto as obras más como as boas, não só enquanto Deus as permite, mas [as faz] em sentido próprio e pleno, de sorte que não é menos obra sua a própria traição de Judas do que a vocação de Paulo — seja excomungado... Se alguém disser que a graça da justificação só se dá aos predestinados para a vida, e que todos os outros que são chamados, são-no, sim, mas não recebem a graça, visto estarem pelo poder divino predestinados para o mal — seja excomungado.” [Concílio de Trento, cânones sobre a Justificação 6 e 17. Os mesmos pontos de vistas foram adotados pelos Concílios de Orange (531), Quiersy (853), Valência (855), apesar de não serem ecumênicos].</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Expiação Limitada</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os calvinistas² acreditam que a redenção (expiação) é limitada, que Cristo a ofereceu apenas a alguns poucos homens, que morreu apenas para aqueles eleitos. Para provar citam passagens que dizem que Cristo morreu por suas ovelhas (Jo 10:11), por seus amigos (Jo 15:13-14a) e para a Igreja (At 20:28; Ef 5:25). Os calvinistas vêem nesse grupo aqueles que são os eleitos. Tal afirmação é falsa. Nem todos que, por certo tempo, são considerados “ovelhas” ou “amigos” de Cristo sempre o serão (veja abaixo sobre a perseverança dos santos), assim como, da mesma forma, nem todos que estão na Igreja assim permanecerão para sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não podemos usar estes três versículos para provar que Cristo morreu apenas pelos eleitos. Podemos dizer que o fato de uma pessoa aceitar se sacrificar por uma outra ou por determinado grupo de pessoas não exclui que ela se ofereceu também por outras (suponha que um pai se sacrificou para salvar um grupo de pessoas, entre elas sua família e amigos. Podemos dizer que ele se ofereceu pela sua família, mas seu sacrifício salvou o grupo inteiro, sua família e as outras pessoas). Achamos provas disso em Gálatas 2:20, onde Paulo diz que Cristo “me amou e se entregou por mim”, que de modo algum implica em dizer que Cristo não tenha se sacrificado por outras pessoas. Dizer que Cristo se ofereceu de modo especial por suas ovelhas, seus amigos e pela Igreja de modo algum pode provar que Ele também não se sacrificou por todos os homens de outra forma.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Bíblia afirma que há um sentido pelo qual Cristo morreu por todos os homens. João 4:42 descreve Cristo como “salvador do mundo”, e 1 João 2:2 afirma que “Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.”. 1 Timótio 4:10 descreve Deus como “salvador de todos os homens, sobretudo dos que tem fé”. Tais passagens, associados aos ensinamentos da Igreja, requerem que o católico aceite que Cristo morreu para redimir a todos os homens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aquino ensina que:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“A paixão de Cristo não foi apenas uma suficiente, mas uma superabundante expiação para os pecados de toda a raça humana; de acordo com 1 João 2:2: Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” (ST III:48:2).</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém isto não quer dizer que não exista certa limitação em relação à expiação. Enquanto que a graça concedida por ela seja suficiente para o “pagamento” de todos os nossos pecados, esta graça não será tornada de modo eficaz por todos. Pode-se dizer que, enquanto a suficiência da expiação não se limita, sua eficiência é limitada. Se a expiação fosse eficiente para toda a humanidade, o inferno não teria porque existir.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A diferença entre a suficiência e a eficiência da expiação explica a afirmação de Paulo, de que Deus é </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Salvador de todos os homens, sobretudo dos que têm fé.” (1Tm 4:10). </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deus é o salvador de todos os homens porque planejou um sacrifício suficiente para toda a humanidade. Ele é o salvador “sobretudo” dos que têm fé porque tornaram eficiente tal sacrifício. De acordo com Tomás de Aquino </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Cristo é a propiciação dos nossos pecados, eficazmente para uns, mas suficientemente para todos, porque o preço do seu sangue é suficiente para a salvação de todos, mas é eficiente apenas aos eleitos” (Comentário a Tito 1:2:6).</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um católico também pode dizer que, no caminho da cruz, Cristo quis tornar a salvação possível para todos os homens, mas não pretendeu tornar a salvação atual para todos os homens – senão teríamos de afirmar que Cristo esteve na cruz com a intenção de que todos os homens fossem parar no céu, e este claramente não é o caso (Mt 18:7-9, 22:13, 24:40ss, 51, 25:30, Mc 9:48, Lc 3:17, 16:19-31 e especialmente Mt 7:13s, 26:24, Lc 13:23ss e At 1:25). <br /><br />Podemos dizer, portanto, que a expiação é limitada na eficiência, mas não na suficiência, e Deus quis que fosse assim. Entretanto, não há conflito em dizer que Deus quer que apenas alguns sejam salvos, visto que podemos desejar uma coisa, mas acabamos por fazer outra. É como se um pai desejasse não punir um filho, mas acaba tendo de fazê-lo. O católico não pode aceitar que a expiação é limitada porque foi feita apenas para os eleitos, mas pode dizer que a expiação pode ser limitada porque Deus quis que ela fosse eficiente apenas nos eleitos, apesar de ser suficiente para todos os homens (alguns calvinistas se preocupam com a afirmação de que a expiação é limitada. Preferem dizer que Cristo fez uma “redenção particular” ao invés de “expiação limitada”. Acaba significando a mesma coisa, mas como a primeira não se encaixa na sigla TULIP, a expiação é o termo mais usado).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Graça Irresistível</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os calvinistas ensinam que quando Deus concede a graça a uma pessoa, permitindo que ela seja salva, esta pessoa sempre responde e nunca rejeitará tal graça. Por isso muitos chamam esta doutrina de graça irresistível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta denominação tem a desvantagem de soar como se Deus forçasse as pessoas a se arrepender (como se um policial dissesse “é inútil resistir, venha com as mãos para o alto e se renda!”). E também soa bastante anti-bíblica, posto que esta mostra que a graça pode ser resistida. Em Atos 7:51 Estêvão diz aos Sanhedrin “vós sempre resistis aos Espírito Santo” (veja também Ecl 15:11-20 e Mt 23:37).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns calvinistas, incomodados com a denominação “graça irresistível” propuseram alternativas. Loraine Boettner, renomado autor de livros anti-católicos, prefere “graça eficaz” (Loraine Boettner, The Reformed Doctrine of Predestination (Grand Rapids: Eerdmans, 1932), ch. 8, "Efficacious Grace."). A idéia é que a graça capacitante de Deus é intrinsecamente eficaz, e sempre produz a salvação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta é a principal questão entre tomistas e molinistas. Os tomistas alegam que esta graça capacitante é intrinsecamente eficaz, por sua própria natureza, devido o tipo de graça que consiste, sempre produzindo o efeito da salvação. Os molinistas alegam que a graça capacitante de Deus apenas é suficiente, tornando-se eficaz naqueles indivíduos que a aceitam livremente, ao contrário da própria natureza da graça. Por isso os molinistas dizem que a graça é extrinsecamente, e não intrinsecamente, eficaz. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[Deve-se dizer que os tomistas aceitam a existência do livre-arbítrio, não da forma que fazem os molinistas. Eles afirmam que a graça de Deus estabelece o que será livremente escolhido, mas de uma forma que não perturbe a livre vontade. Aquino disse </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Deus muda a vontade sem forçá-la. Porém pode mudar a vontade pelo fato de que Ele mesmo opera na vontade assim como o faz na natureza, De Veritatis 22:9”].</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os católicos podem, então, concordar com a idéia de que a graça capacitante é intrinsecamente eficaz, e que se converterão todos que a receberem. São Tomás de Aquino ensinou: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Os desígnios de Deus não podem falhar...por conseguinte, se a intenção de Deus ao operar sobre o coração do homem é que este consiga a graça, ele conseguirá infalivelmente, segundo Jo 6:45, ‘E todos serão ensinados por Deus. Quem escuta o ensinamento do Pai e dele depende vem a mim’.” (ST I-II:112.3). </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vaticano II: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Com efeito, tendo Cristo morrido por todos e sendo uma só a vocação última do homem, isto é divina, devemos admitir que o Espírito Santo oferece a todos a possibilidade de se associarem, de modo conhecido por Deus, a este mistério pascal.” (Gaudium et Spes 22. “associarem...a este mistério pascal” significa ser salvo).</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Perseverança dos Santos³</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os calvinistas ensinam que se uma pessoa está na graça jamais a perderá, e irá perseverar até o fim da vida. Chamam esta doutrina de perseverança dos santos. Todos aqueles que, em algum momento, são santos (isto é, em estado de graça santificante, para usar a terminologia católica), permanecerão assim para sempre, não importando quais provações passem, sempre irão perseverar, e sua salvação estará assegurada eternamente.<br /><br />[É diferente da doutrina batista, entre outras, de que “uma vez salvo, sempre salvo”, que ensina que a pessoa não pode perder a salvação, não importa o que aconteça, mesmo que perca a fé e renuncie a Cristo. A perseverança dos santos diz que, enquanto alguém perderá sua salvação se deixar de perseverar na fé e santidade, todos aqueles que vierem a Deus irão perseverar]. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Passagens como 1 Cor 6:9-10 e Gl 5:19-21, que dizem que quem pecar não herdará o paraíso, são entendidas como se, ao cometer certos tipos de pecados, a pessoa nunca foi um cristão de verdade, apesar de parecer sincero. Tanto a perseverança dos santos como a doutrina “uma vez salvo, sempre salvo” ensinam a “segurança eterna”, mas não são iguais. Os calvinistas admitem que existem pecados mortais, mas dizem que nenhum dos que são salvos cometerão estes tipos de pecado. Por outro lado, quem prega “uma vez salvo, sempre salvo”, independente de cometer ou não um pecado mortal, estará salvo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para sustentar esta doutrina os calvinistas dizem que nós nos tornamos crianças de Deus quando nos tornamos cristãos. Assim como a posição da criança na família é de segurança, nossa posição na família de Deus também é de segurança. Um pai não expulsaria uma criança, e Deus também não nos expulsaria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse raciocínio é errado. Tal analogia não prova o que pretende. Crianças não possuem “segurança eterna” nas suas famílias. Primeiro, crianças podem ser rejeitadas. Segundo, mesmo se um pai não expulsar ninguém de casa, uma criança pode sair sozinha, desobedecer seus pais, e romper todos os laços com a sua família. Terceiro, crianças podem morrer. Nós, como crianças espirituais para Deus, podemos morrer espiritualmente após “nascidos de novo”. Cristo nos ensina que podemos ser crianças, romper nossos laços com nossa família e assim “morrer” espiritualmente, mas que podemos voltar e reviver, como que ressuscitados espiritualmente. (Lc 15:24,32)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os calvinistas também usam a bíblia para defender a perseverança dos santos. Os principais são Jo 6:37-39, 10:27-29 e Rm 8:35-39. A interpretação calvinista se encontra fora de contexto. Jo 6:37-39 e 10:27-29 estão fora de contexto com Jo 15:1-6 que diz que os cristãos são os ramos da videira que é Jesus, que Deus remove todo ramo que não produz fruto, e que o destino desses ramos é serem lançados à fogueira. Rm 8:35-39 está fora do contexto com Rm 11:20-24, onde Paulo compara a Israel espiritual com um oliveira e que alguns ramos foram cortados pela incredulidade, onde os cristãos não serão poupados se também incorrerem no mesmo erro. Os ramos que foram cortados poderão ser novamente enxertados. Rm 8:35-39 também está fora de contexto com Rm 8:12ss e 14: 15.20, além de outros problemas exegéticos com a interpretação calvinista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os calvinistas também assumem que a perseverança dos santos trás consigo a idéia da predestinação. Se alguém está predestinado a ser salvo, ele não iria perseverar até o fim? Isto acarreta uma confusão acerca do quê as pessoas estão sendo predestinadas: à salvação inicial ou à salvação final? Parecem ser, mas não são a mesma coisa. Alguém pode ser predestinada a uma, mas isso não quer dizer que necessariamente está predestinada à outra. Por exemplo, se alguém estava predestinada a entrar na minha sala, isso não quer dizer que ela permanecerá na minha sala para sempre. Deve-se então definir qual o tipo de predestinação que se está falando.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se a questão é a predestinação inicial à salvação, então o fato de uma pessoa estar com Deus não necessariamente significará que ela permanecerá com Deus. Se o assunto é sobre a predestinação final à salvação, então essa pessoa permanecerá com Deus, mas isso não significa que estes predestinados são apenas aqueles que experimentaram a salvação inicial. Existem aqueles que estão com Deus (porque foram predestinados à salvação inicial), mas que o deixam (porque não foram predestinados à salvação final). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A teologia católica entende “predestinação” como “predestinação à salvação final”. Por isso aqueles que estarão com Deus no paraíso são os “predestinados” ou os “eleitos”. Pelo fato de alguém experimentar a salvação em determinado momento não significará que ele está entre os predestinados (porque a predestinação final não é conseqüência da predestinação inicial). Não há, portanto, razão para não crer que pessoas não possam “crer por apenas um momento” e que depois “na hora da tentação, desistem” (Lc 8,13). Eu reconhecia esse fato mesmo quando eu ainda era um ardente protestante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A idéia que de uma pessoa pode estar com Deus e mesmo assim não estar entre os predestinados soa estranho aos calvinistas, mas não soa estranho para Agostinho, Aquino, ou mesmo Lutero, pessoas a quem os calvinistas costumam citar como “calvinistas antes de Calvino”. O teólogo presbiteriano R.C. Sproul redefine o calvinismo como uma “forma” de agostinianismo. Apesar de a predestinação calvinista poder ser uma variação do ponto de vista de Agostinho, ela não é a mesma. Agostinho não concorda com o entendimento calvinista de perseverança dos santos, assim como toda a tradição agostiniana. O entendimento de Calvino foi uma novidade. Para uma discussão mais acurada sobre a perseverança dos santos leia o artigo de J.J. Davis The Perseverance of the Saints: A History of the Doctrine by John Jefferson Davis. (Davis é calvinista e está tentando corrigir os erros de outros calvinistas na história de sua doutrina)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com tudo isso o católico pode até concordar com essa doutrina, desde que ela mude seu nome para “perseverança dos predestinados (ou eleitos)” (à salvação final, fique bem claro).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />Fonte: </div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.veritatis.com.br/apologetica/graca-justificacao-pecado/790-um-alerta-sobre-a-tulip">http://www.veritatis.com.br/apologetica/graca-justificacao-pecado/790-um-alerta-sobre-a-tulip</a><br /><br />Notas do blog:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A intenção de postar esse texto aqui é demonstrar a amplitude das idéias calvinistas em outras tradições cristãs e que elas não existem em isolamento da história da igreja e de demais ramos do cristianismo. É muito comum ouvir pessoas ignorantes dizerem que Calvino inventou o conceito de eleição incondicional. O texto acima demonstra o contrário.<br /><br />[1] Título modificado. Título original em inglês: "A TIPTOE THROUGH TULIP". Título do site de onde foi tirada a tradução em português: "Um alerta sobre a TULIP".</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[2] O autor aqui se refere aos calvinistas particularistas.<br /><br />[3]A idéia que Agostinho, Tomás de Aquino, e vários outros defendiam era que Deus concedia graça aos eleitos para sua perseverança até o fim, mas que nem todos os crentes são eleitos. A "novidade" a que o autor se refere nada mais foi que uma modificação disso por causa da identificação, por alguns reformadores, via exegese do texto bíblico, dos eleitos como sendo os crentes. Além disso cabe lembrar que a delegação britânica em Dort conseguiu impedir que a posição que ensina que os réprobos podem atingir um estado de justificação temporária fosse considerada herética. Nas palavras da delegação:<br /><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Nós também pensamos que esta doutrina é contrária às Sagradas Escrituras, mas se é conveniente condená-la nesses cânones é algo que necessita de grande deliberação. Sobre o contrário, afigura-se::</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
1. Que Agostinho, Prosper e os outros Pais que propuseram a doutrina da predestinação absoluta e que se opuseram aos pelagianos, parecem ter admitido que alguns daqueles que não são predestinados podem atingir o estado de regeneração e justificação. Na verdade, eles usam esse mesmo argumento como uma ilustração do profundo mistério da predestinação, a qual não pode ser desconhecida para aqueles que têm pelo menos um modesta familiaridade com seus escritos</div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
2. Que não devemos, sem causa grave, ofender as igrejas luteranas, que nesta matéria, é claro, pensam de forma diferente.</div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
3. Que (o qual é de maior significância) nas próprias igrejas Reformadas, muitos estudiosos e santos homens que estão conosco na defesa da predestinação absoluta, no entanto, pensam que algumas pessoas que são verdadeiramente regeneradas e justificadas, são capazes de cair desse estado e perecer, e que isso acontece, eventualmente, a todos aqueles a quem Deus não tem ordenado no decreto da eleição infalivelmente para a vida eterna. Finalmente, não podemos negar que existem alguns lugares nas Escrituras que, aparentemente, sustentam essa opinião, e que têm persuadido homens instruídos e piedosos, não sem grande probabilidade [21]." citado por Peter White em Predestination, Policy and Polemic (Cambridge: Cambridge University Press), pg. 198</div>
</span></blockquote>
</div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-54964391312273267602013-09-29T20:31:00.000-07:002013-09-29T20:31:00.081-07:00Steven Costley: Hermenêutica de 2Pedro 3:9 – “Nós todos” ou “Vós todos”?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ZafuLFo2f7U/UiarPAMnrQI/AAAAAAAABDw/sL6TcYpy2SY/s1600/god+patient.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-ZafuLFo2f7U/UiarPAMnrQI/AAAAAAAABDw/sL6TcYpy2SY/s400/god+patient.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Meu amigo Tony Byrne (cujo excelentíssimo blog, Theological Meditations, eu fortemente recomendo postou recentemente algumas críticas para o Dr. James White, que obteve uma resposta de White. O ponto em disputa é a interpretação apropriada de 2Pedro 3:9. White objetou alguns aspectos da análise lógica de Byrne sobre as categorias envolvidas (crentes, descrentes, eleitos etc.) e Byrne está bem apto a defender-se em tais pontos. Neste post, eu busco analisar a abordagem de White parta a hermenêutica e o entendimento apropriado do contexto do verso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O verso em disputa é 2Pedro 3:9:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se. {2Pedro 3:9 Almeida Recebida}</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou como traduzida pela NASB:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>The Lord is not slow about His promise, as some count slowness, but is patient toward you, not wishing for any to perish but for all to come to repentance.</i> </blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>O Senhor não é lento acerca de Sua promessa, como alguns contam lentidão, mas é paciente para vós, não desejando que qualquer pereça mas todos venham a arrependimento.</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
White advoga a ideia de que “qualquer” e “todos” de 2Pedro 3:9 se refere a “qualquer eleito” e “todos os eleitos”. O processo de pensamento que leva a esta conclusão é suspeito e mais certamente levara muitos a más ideias sobre o verso. Eu responderei aos dois principais argumentos de White e farei um caso positivo para ver “todos” e “qualquer” como abordando todos os homens em geral, crentes e descrentes, eleitos e não-eleitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Algumas Passagens São Mais Iguais que Outras</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro argumento de White é que 2Pedro 3:9 ocorre num contexto que é primariamente escatológico, não soteriológico. Desde que o verso não é primariamente soteriológico, é “ilógico”, diz ele, “demandar informação profundamente específica e de grande profundidade” sobre salvação a partir deste verso. Isto é, White crê que é ilógico fazer inquéritos profundos sobre soteriologia nesta passagem que primariamente ensina escatologia. Eu sempre pensei este conceito como sendo destrutivo à boa leitura. Em minha opinião, é ilógico impor restrições nos possíveis significados — provido que os significados são legitimamente traçados do texto — por causa do tópico do contexto da afirmação. Contexto pode ser rei, mas a regra de White torna o contexto um ditador maligno, privando as afirmações de seus direitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas mesmo se concedermos a White que não podemos fazer demandas profundas de uma referência casual, o próprio White está demandando grande especificidade e profundidade de informação deste verso. Enquanto a leitura comum — que Deus não deseja que homem algum pereça — é pleno em face disso e não requer análise técnica profunda, a leitura advogada por White requer que se façam interpretações altamente técnicas e forçadas (se não completamente falaciosas) acerca de categorias de homens. A leitura simples do verso em sua face está muito mais em consonância com a ideia de que este é um pensamento que estava na mente do apóstolo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>“Contexto” e a audiência de Pedro</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo argumento de White — de longe o mais importante — é que 2Pedro 3:9 deve ser entendido à luz de seu contexto como sendo uma epístola sendo dirigida a um grupo de crentes. Entender quem está sendo abordado nos dá o ambiente contextual. Citando White:</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"[Pedro] fala diretamente à sua audiência como “amados” e “vós”. Ele fala de como esta audiência deveria agir “em santa conduta e piedade”, e diz que eles esperam pelo dia do Senhor. Ele inclui-se neste grupo no verso 13, onde “estamos esperando novos céus e nova terra”."</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vamos conceder que a epístola é endereçada a crentes. Até aqui, tudo bem. Agora White afirma sobre 3:9, <br /><br /><blockquote class="tr_bq">
“em qualquer outra passagem da Escritura o intérprete deve reconhecer que devemos decidir a quem o ‘vós’ se refere e usar isto para limitar o ‘qualquer’ e o ‘todos’ do verso 9″.</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas não existe tal regra. Por que deveriam o “qualquer” e o “todos” se referir aos antecedentes do pronome “vós”? Eu não sei exatamente por que White diz que “o intérprete… deve…”. Ele não diz realmente o porquê disso e então devemos adivinhar. Uma coisa podemos dizer com certeza: não há regra pela qual pronomes indefinidos devam ser limitados pelos antecedentes de outros pronomes ocorrendo no contexto imediato. Antecedentes a pronomes indefinidos podem ser implícitos ou entendidos do contexto, e devem ser analisados de acordo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A palavra “qualquer” na frase “não querendo que qualquer pereça” é a palavra grega <i>tinas </i>e é uma forma da palavra <i>tis</i>. Os léxicos definem esta palavra como “pronome indefinido”. Pronomes indefinidos não se referem a pessoas ou coisas específicas. Sendo este o caso, não precisamos de um antecedente explícito para a sentença fazer sentido. Em 2 Pedro 3:9, a palavra grega <i>tinas </i>significa “qualquer um”. A palavra não precisa de antecedente explícito. Obviamente, “qualquer” não precisa se referir aos antecedentes de “vós” na cláusula anterior.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem muitos exemplos em que o pronome indefinido <i>tis </i>(ou alguma de suas formas) é usado sem um antecedente explícito. Eis um exemplo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns[tis].{1Co 9:22 AR}</i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nenhuma referência explícita a um antecedente é necessária. O antecedente pode ser entendido do contexto ou da própria natureza do caso (como neste exemplo).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outro bom exemplo vem da primeira ocorrência da palavra em 2Pedro 3:9. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<i>“O Senhor não é lento acerca de sua promessa como alguns [tines] homens podem contar por lentidão…”. </i></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A palavra “alguns” nesta cláusula é a mesma palavra numa forma diferente. Aqui ela significa “certas pessoas”. Esta instância de pronome indefinido requer um antecedente explícito? Interpretando-a de acordo com a regra de White, devemos lê-la assim: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<blockquote class="tr_bq">
“O Senhor não é lento acerca de sua promessa como alguns de vós contam como lentidão”. </blockquote>
<br />É esta a maneira correta de ler o texto? Alguns comentaristas pensam que não.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Jamieson, Faussett e Brown referem “alguns” aos escarnecedores. Matthew Henry refere este aos homens impios que “desafiam uma lentidão culpável em Deus…”. John Gill refere este aos “escarnecedores e zombadores”. Estes comentaristas referiram o “alguns” [tines] aos escarnecedores do verso 3, mesmo que isto não esteja explícito no verso e apesar da presença do pronome “vós” no contexto imediato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Retornando ao assunto: em 2Pedro 3:9, deve o “qualquer” [tinas] referir-se ao mesmo grupo que “vós”? Muitos bons intérpretes não creem dessa forma. Calvino certamente não interpretou o verso assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Não querendo que homem algum pereça. Quão maravilhoso é seu amor para com a humanidade, que ele teria todos sendo salvos, e está de si mesmo preparado para conceder salvação ao perdido". (Comentário de Calvino em 2Pedro 3:9.)</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os comentários de Jamieson, Fausset e Brown, e Albert Barnes estão em substancial concórdia com Calvino. A Tradução Bíblica de Genebra (assim como, eu argumentaria, a tradução de Lutero) reflete a ideia que a vontade de Deus é que homem nenhum pereça.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os mesmos conceitos se aplicam ao “todos” e a “que todos cheguem ao arrependimento”. Mais exemplos poderiam ser multiplicados (seja de “qualquer” ou de “todos”), tanto dos escritos de Pedro quanto do Novo Testamento em geral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então não é o caso que o exegeta cuidadoso deva (como White insiste) referir os pronomes indefinidos “qualquer” e “todos” ao “vós” no verso 9. O exegeta cuidadoso decidirá o antecedente apropriado do pronome indefinido baseado no assunto em pauta e outras pistas contextuais. A regra que White propusera está imprecisamente estabelecida e levará a resultados imprecisos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
White tenta estabelecer seu caso para a conexão próxima entre o “vós” e “qualquer/todos” afirmando que a cláusula “paciente para vós” (“longânimo para convosco”) é deixada vaga se o material seguinte (incluindo as cláusulas “qualquer” e “todas”) não modificar a cláusula “longânimo”. (Eu noto de passagem que este é o único real argumento dado para a conexão que White insiste.) Ele diz:</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Deve ser notado que se alguém sugere que não existe conexão referencial entre “vós” e “qualquer/todos”, o texto é deixado sem sentido. Imagine isto. A frase “mas é paciente para vós” é deixada flutuando no ar, desconexa e indefinida. Obviamente, o que segue é modificar e explicar como esta paciência é expressa".</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Estou a fim de conceder que a cláusula do “longânimo” se relaciona com as cláusulas seguintes. Mas isto significa que o “vós” limita o “todos” e “qualquer”? Certamente não. A longanimidade que Deus exibe para crentes não precisa ser limitada a crentes somente. Que Deus é longânimo para “vós” é explicado pelo fato que ele exibe longanimidade a todos os homens em geral. Podemos ler o verso desta forma: “Deus é longânimo para vós na medida que ele não deseja que qualquer homem pereça mas que todos os homens devam chegar ao arrependimento”. Isto é, “vós” é incluído no “qualquer” e “todos”; não é uma limitação do “qualquer” e “todos”. Esta é forma normal de ler o verso; a leitura de White é uma forçação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>O Caso Positivo</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Qual é o caso positivo para ver os pronomes indefinidos (“qualquer” e “todos”) como referindo-se a um grupo maior que a audiência da epístola? White insiste que a audiência é de crentes. Concordo. Mas considere que enquanto a epístola é endereçada a crentes, o “qualquer” que corre risco de perecer e o “todos” que deve vir ao arrependimento são claramente descrentes. Portanto pela simples leitura do verso, nossas mentes são naturalmente levadas para uma categoria maior que a audiência imediata. Estes são salvos, aqueles não. A regra de White resulta numa interpretação que está diametralmente oposta à leitura real.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta interpretação é fortalecida pela natureza mutualmente reforçadora das cláusulas finais. Nós não temos somente “nenhum homem” ou “todos os homens”. Nós temos cláusulas contrastantes que servem para enfatizar uma à outra. Por um lado, Deus não deseja que homem nenhum pereça; e que nenhum homem pereça é explicado pelo desejo de Deus que todos os homens venham ao arrependimento. E a classe dos que devem vir ao arrependimento não é somente uma classe geral de homens, mas uma classe que não tem exceções – que nenhum homem deva perecer. As duas cláusulas postas juntas falam claramente de um desejo universal de Deus que cobre todos os homens em geral e cada homem em particular. Outra forma de colocar isto é “Deus … comanda que todos os homens em todo lugar arrependam-se”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>E quanto aos eleitos?</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns calvinistas radicais insistem que apesar de este verso se referir a descrentes, se refere a descrentes eleitos. White argumenta que isto é baseado em diversas pistas contextuais que ele alega apoiarem esta ideia. Mas considere que a fim de chegar à interpretação de White, devemos aceitar o seguinte argumento:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Premissa Maior: Todos os crentes são eleitos;</div>
<div style="text-align: justify;">
Premissa Menor: Todos da audiência de Pedro são crentes;</div>
<div style="text-align: justify;">
Conclusão: Todos os descrentes referenciados ao fim do verso 9 são eleitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O argumento não requer mais refutação. Vê-lo dito é ver sua invalidade. (A conclusão apropriada é, certamente, “todos da audiência de Pedro são eleitos”. Mas isto não diz nada acerca de descrentes mencionados no verso.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ideia de White os pronomes indefinidos se referem a descrentes eleitos não é suportada pelo texto. A passagem não faz qualquer menção aos eleitos descrentes. Em vez disso, descrentes em geral são mencionados. Como Calvino diz deste verso, </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“nenhuma menção é feita aqui para o propósito secreto de Deus, de acordo com o qual os reprovados são sentenciados à sua própria ruína, mas somente de sua vontade como sendo conhecida para nós no Evangelho”.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>A Interpretação Incontroversa</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lendo o verso como se referindo à indisposição de Deus que “qualquer homem” deva perecer e que “todos os homens” cheguem ao arrependimento é completamente incontroversa de um ponto de vista bíblico. A Bíblia faz os mesmos pontos em outros lugares. Deus é bom para todos os homens (Mt 5:45, At 14:16-17), cuja bondade – especificamente Sua longanimidade (cf. 1Pe 3:20) – é designada para trazer os homens ao arrependimento (Ez 33:11, At 17:30). A ideia da paciência de Deus sobre todos os homens e desejo que todos os homens cheguem ao arrependimento são trazidas unidas e enfatizadas aqui como em nenhum outro lugar na escritura, mas as ideias não são ensinadas aqui isoladas. Este fato suporta a interpretação proposta.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A interpretação proposta aqui tem um bom histórico calvinista, como evidenciado na tradução de Genebra para esta verso:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<i>2 Peter 3:9 (Geneva Bible) “The Lord is not slacke concerning his promise (as some men count slackenesse) but is pacient toward vs, and would haue no man to perish, but would all men to come to repentance.”</i> </div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<i>O Senhor não é preguiçoso acerca de sua promessa (como alguns homens contam preguiça) mas é paciente para vós, e não quer que homem algum pereça, mas que todos os homens venham ao arrependimento.</i></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As notas originais da Genebra refletem o entendimento de Calvino para o verso:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
"Ele não falara do segredo e eterno conselho de Deus, pelo qual ele elegera quem lhe aprouvera, mas da pregação do Evangelho, pelo qual todos são convocados ao banquete".</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Conclusão</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Boa teologia, boa hermenêutica, ou boa lógica: qualquer um deles – e todos eles juntos – nos levam a ver 2Pedro 3:9 como expressando a vontade de Deus que nenhum homem (seja ele quem for) deva perecer, mas que todos os homens (“toda humanidade” como Calvino pôs) deva vir ao arrependimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
[Republicado com permissão; alguma edição e formatação adicionais]<br /><br /><a href="http://calvinandcalvinism.com/?p=12652">http://calvinandcalvinism.com/?p=12652</a><br /><br />Fonte: <a href="http://credulo.wordpress.com/2013/07/25/traducoes-credulas-steven-costley-sobre-2pedro-39/">http://credulo.wordpress.com/2013/07/25/traducoes-credulas-steven-costley-sobre-2pedro-39/</a></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-6434154234122963562013-09-23T21:12:00.003-07:002013-09-23T21:17:44.225-07:00David Ponter: A Ordem dos Decretos de John Cameron (1579-1625) e Moses Amyraut (1596-1664) <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-im9Y3iMjy_c/UkEQvnX7EjI/AAAAAAAABFY/fTmqgCC0jYU/s1600/decretos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-im9Y3iMjy_c/UkEQvnX7EjI/AAAAAAAABFY/fTmqgCC0jYU/s1600/decretos.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aqui estão as linhas essenciais de John Cameron [sobre a Ordem dos Decretos]:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Por conseguinte, há dois tipos de decretos, um deles requer uma condição, outro não. Aquele pode ser denominado condicional, e o segundo de absoluto. Sobre o primeiro tipo [de decreto] está sujeita a justificação, e assim esta requer, necessariamente, a fé e o arrependimento. Sobre o segundo tipo [de decreto] está ligada a vocação eficaz, e esta não necessita de condições e disposições... O primeiro decreto, então, é restaurar a imagem divina sobre a criatura, de uma forma que os direitos de justiça possam ser assegurados. O segundo é enviar o Filho de Deus ao mundo para salvar todo aquele que nele crer, isto é, [os que] são os seus membros. O terceiro é tornar os homens aptos e capazes de crer. O quarto é salvar aqueles que crerem. Os dois primeiros são gerais, os dois últimos especiais e particulares. Em nosso método de considerar as coisas, o principal está antes do menos principal. O geral é anterior ao especial e particular...Mas tudo isso é para ser entendido como falado de Deus, de uma forma acomodada à enfermidade da mente humana”.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[De acordo com ele], há basicamente dois tipos de decretos, um decreto condicional geral e um decreto absoluto limitado. Os dois primeiros decretos são condicionais, seguido por dois decretos absolutos. Para Cameron, Amyraut e Davenant, et al, estes decretos condicionais sempre foram agrupados na vontade revelada de Deus. Decretos condicionais nunca se referem a um a ineficaz vontade de decreto absoluta ou secreta. Por exemplo, veja Davenant sobre o significado de decretos condicionais <a href="http://calvinandcalvinism.com/?p=380">aqui</a> ou <a href="http://calvinandcalvinism.com/?page_id=7352">aqui</a> (ambos em inglês) para ver mais exemplos e explicações.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso agora nos ajuda a compreender [a posição de] Amyraut [exposta pelo Sínodo de Alancon (1637)]: </span><br />
<a name='more'></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“21. E enquanto eles fizeram distinção nos Decretos no Conselho de Deus, o primeiro dos quais é o de salvar todos os homens por meio de Jesus Cristo, se eles crerem nele; o segundo conceder fé para algumas pessoas em particular; eles declararam que eles fizeram isso por nenhuma outra razão do que a de acomodá-los a essa Forma e Ordem, a qual o espírito do homem observa em seus raciocínios para o socorro de sua própria enfermidade; eles creem que, embora considerassem este Decreto como diverso, [ele] foi formado em Deus em um único e mesmo momento, sem qualquer sucessão de pensamento, ou ordem de prioridade e posterioridade”.</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O primeiro decreto acima corresponde ao decreto condicional de Cameron, e o segundo ao seu decreto absoluto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Então, onde é que isso nos leva? Isso nos leva ao fato de que esta "ordenação" não é de forma nenhuma comparável ao padrão infra ou supralapsariano de ordenação. Nestas duas o padrão de ordenação é de uma série de decretos absolutos, por exemplo: criar, permitir a queda, eleição, enviar o Filho ( para os eleitos), etc. Quando pessoas como Warfield justapõe o padrão infra ou supra de ordenação sobre e contra o de Cameron ou Amyraut, eles estão se engajando em uma simples falácia de categoria, comparando maçãs com laranjas, ou giz com queijo, como dizemos na Austrália.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os dois tipos de ordenação não devem ser colocados lado a lado como se fossem ordenações unívocas com o mesmo conceito unívoco de decreto.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E, ainda, a ordem de Cameron-Amyraut é puramente estabelecida como percebido a partir do ponto de vista humano, o ordo historia . Nós "vemos" a criação , a queda e a obra pública de Cristo (incluindo "encarnação"), mas nós “vemos” eleição e salvação, como efetivamente decretada e aplicada aos crentes, após o fato. Mas tal "depois do fato" visto é "secundário" ao nosso ponto de partida que é a criação, a queda e a redenção, ou seja, a obra pública de Cristo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isto confirma um pensamento que tenho há muito tempo, que os detratores de Amyraut enquadraram sua linguagem assim para sugerir que haviam decretos absolutos, o que hoje chamamos de vontade decretiva, sendo condicionados pelas ações dos homens, ou seja, volições de decreto ineficazes. Mas não é isso que Cameron e Amyraut estavam dizendo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além disso, Warfield em seu gráfico sobre o plano da salvação está simplesmente errado na sua redação do segundo decreto como sendo "a dádiva de Cristo para tornar a salvação de todos os homens possível” [1]. Isso cheira a um decreto absoluto e absolutamente não espelha Cameron ou a versão de Amyraut.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Smeaton também é interessante:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Quando examinamos a teoria minuciosamente, ela não permanece unida . Seus defensores falam de um decreto universal, em que Deus deveria ter dado a Cristo como um mediador para toda a raça humana, e de um decreto especial, no qual Deus, prevendo que ninguém creria em sua própria força, foi suposto ter eleito alguns para receber o dom da fé. Sem dúvida ele difere da posição arminiana nesse sentido: que a fé não foi atribuída ao livre-arbítrio do homem, mas supôs-se ser derivada da livre graça de Deus. A teoria reconheceu a eleição soberana de Deus, segundo a Sua boa vontade. Mas ela trabalhou sob o defeito de supor um duplo e conflitante decreto, ou seja, um decreto geral, em que foi dito querer a salvação de todos, e um decreto especial, em que foi dito querer a salvação do eleito. A Cristo também é atribuído um duplo e discordante objetivo, isto é, satisfazer por todos os homens, e satisfazer apenas pelos eleitos. Como um sistema de reconciliação, e um incoerente, que visa harmonizar as passagens da Escritura, que ao mesmo tempo parecem estender os méritos de Cristo para o mundo, e em outro limita-os à igreja; para não mencionar que Deus é considerado como se decepcionando em seu propósito”. [2]</span></blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se os decretos são diferentes tipos de decretos, então não há conflito , a menos que queiramos afirmar, de forma a priori, que a vontade revelada contradiz a vontade secreta. E um decreto com base em pré-conhecimento? Isto sugere que mera presciência é operativa, como um tipo de conector sequencial, quando na verdade, Amyraut em sua Brief Tract nega expressamente tal idéia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E assim, para Cameron e Amyraut, os dois primeiros são decretos legislativos condicionais revelados, o segundo é o que Deus livremente fará em si. O terceiro decreto não é logicamente dependente do decreto anterior, como por algum tipo de causalidade linear, lógica ou de outra forma, o que é o caso das ordenações infra ou supralapsarianas padrão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E isto é confirmado pelo fato de que Davenant sabia de dois conjuntos de ordenações. Um que tem eleição antes da designação de Cristo para os eleitos, que se encaixa tanto no sistema infra ou supra padrão e a ordenação que tem a designação de Cristo para o mundo, e então a eleição, o que espelha a ordem Cameron-Amyraut .</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Assim, a lição é que a chamada ordem amyraldiana dos decretos não é na verdade nem mesmo propriamente comparável à ordenação infra-supralapsariana padrão (da mesma forma que a ordenação infra pode ser comparada com a ordenação supra). Os Salmurianos estavam jogando um jogo completamente diferente aqui, da mesma forma que Cricket é diferente de Baseball.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além disso, pode-se não concordar com a ordem cameron-amyraldiana e ainda ser um calvinista clássico-moderado e também sustentar uma ordenação infra- ou supralapsariana (por exemplo, Twisse), simplesmente porque os dois principais tipos de ordenação são distintos. Ou, teoricamente, você poderia até concordar com a ordem de Cameron-Amyraut e ainda também sustentar uma ordenação infra ou supralapsariana. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando se o significado de decreto condicional de Cameron e Amyraut (ou de Davenant ), eu não penso que o conteúdo de sua ordenação seja problemático. Nem a própria ordem em si é problemática. Pessoalmente, eu prefiro a rejeitar todas as formas de ordenar a lógica redentora da mente divina. Na verdade, Cameron e Amyraut , por sua vez, procuraram explicitamente evitar todas as especulações sobre a ordem dos decretos absolutos de Deus na mente divina. Havia o objetivo de não se engajar nesse tipo de atividade especulativa .</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto, a chamada ordem amyraldiana parece bastante atraente, pois faz de seu ponto de partida a revelação de Cristo como o salvador designado para o mundo, o que nos direciona para o seu ofício público e à vontade revelada; enquanto que tanto no infra quanto no supralapsarianismo, volta-se aos decretos secretos como seu ponto de partida teológico e epistemológico (o que resultou em uma tragédia para os reformados na minha opinião).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Notas:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />[1] BB Warfield, The Plan of Salvation, (Grand Rapids: Eerdmans, 1960), 31.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[2] George Smeaton, The Apostles’ doctrine of the atonement, (Grand Rapids: Zondervan, 1957), 541. [Italics mine.]<br /><br />Fonte: </span><a href="http://calvinandcalvinism.com/?p=12886#more-12886">http://calvinandcalvinism.com/?p=12886#more-12886</a></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-8476256762827023972013-09-15T16:19:00.000-07:002013-09-15T16:19:00.307-07:00 César Francisco Raymundo: Os Cinco Pontos do Calvinismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-WURdN6QanrI/UiUVqh7WBoI/AAAAAAAABDA/Tz9i0nePwxE/s1600/five.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://3.bp.blogspot.com/-WURdN6QanrI/UiUVqh7WBoI/AAAAAAAABDA/Tz9i0nePwxE/s200/five.png" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>1. Total depravação.</b> O homem natural não pode apreciar sequer as coisas de Deus. Menos ainda salvar-se. Ele é cego, surdo, mudo, impotente, leproso espiritual, morto em seu pecado, insensível à graça comum. Se Deus não tomar a iniciativa, infundindo-lhe fé salvadora, e fazendo-o ressuscitar espiritualmente, o homem natural continuará morto eternamente. Sal. 51:5; Jer. 13:23; Rom. 3:10-12; 7:18; 1 Cor. 2:14; Ef. 1:3, 12; Col. 2:11-13. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<a name='more'></a><br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>2. Eleição incondicional.</b> Deus elegeu alguns para a salvação em Cristo, reprovando os demais. Deus não tem obrigação de salvar ninguém, nem homens nem anjos decaídos. Resolveu soberanamente salvar alguns homens (reprovando todos os demais) e torná-los filhos adotivos quando eram ainda filhos das trevas. Teve misericórdia de algumas criaturas, e deixou as demais (inclusive os demônios) entregues às suas próprias paixões pecaminosas. A salvação é efetuada totalmente por Deus. A fé, como a salvação, é dom de Deus ao homem, não do homem a Deus. Mal. 1:2, 3; João 6:65; 13:18; 15:6; 17:9; At. 13:48; Rom. 8:29, 30-33; 9:16; 11:5-7; Ef. 1:4, 5; 2:8-10; 2 Tess. 2:13; 1 Ped. 2:8, 9; Jud. 1, 4. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>3. Expiação limitada, ou particular. Segundo Agostinho, a graça de Deus é “suficiente para todos, eficiente para os eleitos”. Cristo foi sacrificado para redimir Seu povo, não para tentar redimi-lo. Ele abriu a porta da salvação para todos, porém, só os eleitos querem entrar, e efetivamente entram. João 17:6, 9, 10; At. 20:28; Ef. 5:25; Tito 3:5. </b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>4. Graça irresistível, ou infalível.</b> Embora os homens possam resistir à graça de Deus, ela é, todavia, infalível: acaba convencendo o pecador de seu estado depravado, convertendo-o, dando-lhe nova vida, e santificando-o. O Espírito Santo realiza isto sem coação. É como o rapaz apaixonado que ganha o amor de sua eleita, e ela acaba casando-se com ele, livremente. Deus age e o crente reage, livremente. Quem se perde tem consciência de que está livremente rejeitando a salvação. Alguns escarnecem de Deus, outros se enfurecem, outros adiam a decisão, outros demonstram total indiferença para com as coisas sagradas. Todos, porém, agem livremente. Jer. 3:3; 5:24; 24:7; Ez. 11:19, 20; 36:26, 27; 1 Cor. 4:7; 2 Cor. 5:17; Ef. 1:19, 20; Col. 2:13; Heb. 12:2. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>5. Perseverança dos salvos.</b> Alguns preferem dizer “perseverança do Salvador”. Nada há no homem que o habilite a perseverar na obediência e fidelidade ao Senhor. O Espírito é quem persevera pacientemente, exercendo misericórdia e disciplina, na condução do crente. Quando ímpio, estava morto em seu pecado, e ressuscitou: Cristo lhe aplicou Seu sangue remidor, e a graça salvífica de Deus infundiu-lhe fé para crer em Cristo e obedecer a Deus. Se todo o processo de salvação é obra de Deus, o homem não pode perdê-la! Segundo a Bíblia, é impossível que o crente regenerado venha perder sua salvação. Poderá pecar e morrer fisicamente (I Co. 5:1-5). Os apóstatas nunca nasceram de novo, jamais se converteram. Is. 54:10; João 6:51; Rom. 5:8-10; 8:28, 32, 34-39; 11:29; Fil. 1:6; 2 Tess. 3:3; Heb. 7:25. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Extraído da Revista Cristã Última Chamada: Deus Predestinou uns para a Salvação e outros para a Perdição?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte: <a href="http://www.andrerfonseca.com/2012/01/cinco-pontos-do-calvinismo.html">http://www.andrerfonseca.com/2012/01/cinco-pontos-do-calvinismo.htm</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nota do blog: A definição do terceiro ponto do calvinismo é perfeitamente compatível, senão a mesma, com a perspectiva moderada. Se você quiser saber mais sobre ela vá ná página Sobre esse Site.</div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-2420662322050308412013-09-01T05:45:00.002-07:002015-02-16T05:57:47.089-08:00I João 2:2 e o Argumento contra a Expiação Universal <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-OC5RX_39APg/UiM3h-xVi3I/AAAAAAAABCQ/kDS5TlTS5-w/s1600/cruz+sol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-OC5RX_39APg/UiM3h-xVi3I/AAAAAAAABCQ/kDS5TlTS5-w/s320/cruz+sol.jpg" height="238" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns particularistas tem feito uso do seguinte argumento contra a expiação universal:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em I João 2.2, é dito que Cristo é a "propiciação" (hilasmos) pelos pecados do mundo. Como a palavra propiciação significa aplacar a ira, e no caso a ira de Deus, e em Apocalipse é dito que Cristo morreu antes da fundação do mundo, então antes que houvesse mundo Deus teve sua ira aplacada em relação aqueles por quem Cristo morreu. Sendo assim não é possível que “mundo” inclua os não-eleitos e Cristo tenha morrido por eles, pois textos como Ef 2.3, Cl 3.6, 1Ts 1.10, 2.16, 5.9 ensinam claramente que Deus está irado e irá derramar Sua ira sobre eles.</span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O primeiro problema com esse argumento é de acordo com ele Deus não estaria irado com os eleitos que ainda estão em um estado de incredulidade. Essa ideia é totalmente contrária ao calvinismo ensinado nas confissões de fé reformadas:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
1)Dort:</span><br />
<div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"1:1 <b>Todos os homens</b> pecaram em Adão, <b>estão debaixo da maldição de Deus</b> e são condenados à morte eterna. [...]</span> </div>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1:4 <b>A ira de Deus permanece sobre aqueles que não crêem neste Evangelho</b>. [...] </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Erro 2:5 Todas as pessoas têm sido aceitas por Deus, de tal maneira que estão reconciliadas com Ele e participam da aliança. Por isso ninguém está sujeito à condenação ou será condenado por causa do pecado original. Todos estão livres da culpa deste pecado. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Refutação 2:5 <b>Esta opinião contraria a Escritura* que ensina que nós somos "por natureza filhos da ir</b>a" (Ef 2:3)" Para mais clique </span><a href="http://mortoporamor.blogspot.com.br/2010/12/os-canones-de-dort-todos-os-homens.html">aqui</a>.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
2)CFW: </span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"6:6. <b>Todo o pecado</b>, tanto o original como o atual, sendo transgressão da justa lei de Deus e a ela contrária, <b>torna, pela sua própria natureza, culpado o pecador e por essa culpa está ele sujeito à ira de Deus e à maldição da lei</b> e, portanto, sujeito à morte com todas as misérias espirituais, temporais e eternas. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pergunta 19 (</span>Breve Catecismo)<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">. Qual é a miséria do estado em que o homem caiu?</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">R. <b>Todo o gênero humano</b> pela sua queda perdeu comunhão com Deus, <b>está debaixo da sua ira e maldição</b>, e assim sujeito a todas as misérias nesta vida, à morte e às penas do Inferno para sempre". Para mais clique <a href="http://mortoporamor.blogspot.com.br/2010/12/confissao-de-fe-de-westminster-todos-os.html">aqui</a>.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></blockquote>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pode-se questionar também se a mesma objeção não poderia ser levantada também em relação aos eleitos, pois as Escrituras descrevem os eleitos como debaixo da ira de Deus. Abaixo seguem duas amostras disso:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<a name='more'></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal. Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade". (Salmo 5:4,5)</span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O eleito antes de sua conversão é alguém que pratica a iniquidade? Se sim, então ele é alguém que é odiado por Deus, isto é, alguém com quem Deus está irado.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra". (Tito 1:16)</span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Existem eleitos que já professaram conhecer a Deus antes de sua real conversão? Se sim, então esses são odiáveis (abomináveis) a Deus.</div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo problema no argumento é que ele tenta subordinar a exegese do texto à sua teologia. Ele apresenta sua dificuldade de conciliar o seu sistema teológico e o restante das Escrituras com um sentido de “mundo” em I João 2:2 que inclua os não-eleitos como um impedimento para interpretá-lo dessa forma. Ora, não se pode escolher ou rejeitar um sentido de um texto simplesmente por não lhe ser conveniente ou por ser incapaz de, no momento, conciliar o mesmo com o restante das Escrituras e com seu sistema. Como disse Eric Svendsen uma vez, seria preferível viver com uma tensão teológica para que “a verdade exegética tome lugar, do que viver com a tensão exegética de ter de adaptar difíceis passagens a uma crença a priori para satisfazer questões teológicas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando João fala no texto de “nossos pecados” e dos pecados “de todo o mundo”, ali “nossos” se refere aos leitores e por extensão aos crentes, e “mundo” se refere ao mundo da humanidade apóstata. Se prestarmos atenção perceberemos que não há um dilema aqui e que o sentido é compatível com o uso que João faz de mundo em outros lugares, especialmente no paralelo mais próximo do uso de “todo o mundo” em I João 5:19. Repare que a mesma palavra para mundo em </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
“E ele é a propiciação pelos nossos pecados e...de todo o kosmos (mundo)” </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
é usada em I João 5:19 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
“Sabemos que [nós] somos de Deus, e que todo o kosmos (mundo) está no maligno”.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se fossemos seguir a interpretação de que a ira de Deus foi aplacada em relação ao kosmos, então teríamos que dizer que o kosmos está no maligno e ainda assim Deus não está irado com ele. O que é melhor é deixarmos a Escritura interpretar a Escritura (e não usar a Escritura para descartar a Escritura), ou seja, usar I João 5:19 (e as outras ocorrências de kosmos) para nos ajudar a entender I João 2:2. Note que naquele o “nós” e o “todo mundo” estão em oposição um com o outro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“[Nós] somos de Deus” versus “todo o kosmos (mundo) está no maligno”. </blockquote>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa oposição é reforçada pelo uso de kosmos no restante de I João, conforme ensina Eric Svendsen:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“O "mundo", na visão de João, consiste daqueles que não ultrapassaram as filosofias anti-cristãs, tais como a cobiça, o materialismo, o orgulho e falsos ensinamentos religiosos (2:15-17; 5:4-5); daqueles que não compreendem e até mesmo odeiam os verdadeiros cristãos (3:1,13); daqueles que tem abraçado os falsos profetas (4:1,3),<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">daqueles que são controlados pelo maligno (4:4; 5:19), e tem abraçado o espírito de erro (4:5-6). A comparação, portanto, é entre os crentes e o resto da humanidade incrédula”.</span></blockquote>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um último problema para o argumento é que a palavra "propiciação" (hilasmos) não significa "aplacar a ira" pelo simples motivo dela ser um substantivo e não um verbo. Hilasmos como um substantivo se refere a sua função e não ao que tem realizado. Se estivesse em forma verbal indicaria o que foi realizado, a saber, reconciliação. Como um substantivo ele significa o meio pelo qual o pecado é expiado, o sacrifício expiatório.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Veja, é diferente dizer "eu conduzi eles" e "eu sou o condutor deles". Se nós dissermos que “Eduardo é o “condutor” (motorista) para o presidente da empresa, não só para o presidente, mas para todos os trabalhadores da empresa” isso não quer dizer ou implica que João tem realmente conduzido a todos. Se Eduardo é um condutor, essa é a sua função. Isso não quer dizer necessariamente que ele conduziu. Seria a mesma coisa se disséssemos: "João tem uma faca, não só para mim, mas para todos os seus companheiros." Isso significa que João realmente esfaqueou alguém? Claro que não.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um outro exemplo: “João é o professor na vila”. Isso significa que ele deu aula para todos na vila? Talvez João não tenha realmente ensinado ninguém na vila. A função e o ofício de João é esse e se alguém quiser que seus filhos obtenham algum ensinamento, eles vão até João. Mas seria errado depois converter o substantivo em verbo, dizendo: João ensinou a vila. Você não pode inferir isso, pois talvez João tenha acabado de se formar na faculdade e tenha chegado ontem na vila. Talvez a aldeia odeie João e se recuse a enviar seus filhos para a escola. Talvez João seja protestante e a aldeia católica, e ele tenha sido forçado para a vila pelo governo.<br /><br />Apenas para reforçar, Santo Agostinho faz uso do mesmo raciocínio comentando sobre outro texto</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">:</span><br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"Assim como, ao nos referir a um único professor de letras da cidade, corretamente dizemos: ELE ENSINA A TODOS A LITERATURA, não porque todos recebem dele o ensinamento, mas porque toda pessoa que nesta cidade aprender literatura, certamente só poderá aprender com ele. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> Da mesma forma, nós dizemos com exatidão que "Deus ensina todos a vir a Cristo", não porque todos venham, mas porque ninguém vem de outro modo." [1]</span></blockquote>
</div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">Embora esses exemplos já sejam suficientes para demonstrar a diferença de sentido de uma palavra quando usada como um substantivo e quando usada como um verbo, acrescento dois casos semelhantes no Novo Testamento:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“...Deus...é o Salvador (soter) de todos os homens, principalmente dos fiéis” I Timóteo 4:10.</span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho [para ser ] o Salvador do mundo (kosmos)”. I João 4:14</span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Alguns autores buscando evitar um sentido nesses versículos que apóie o universalismo (a crença de que todos serão salvos no final) interpretam “soter” e “kosmos” respectivamente como “benfeitor” e “eleitos”; Como não temos a intenção de abordar a discussão existente sobre isso nessa postagem, nos limitaremos a apontar que interpretar “soter” como “benfeitor” contraria todo o uso do termo no Novo Testamento e que a interpretação de “kosmos” como “eleitos” já foi descartada mais acima e, se o leitor julgar necessário, pode ver um estudo mais detalhado sobre isso elaborado por Neil Chambers <a href="http://mortoporamor.blogspot.com.br/2012/01/neil-chambers-uma-refutacao-de-john.html">aqui</a>. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além de tal interpretação ser equivocada, ela também é desnecessária, pois o mesmo raciocínio utilizado para os exemplos anteriores pode ser usado aqui. Dizer que Deus é o “Salvador de todos os homens” ou “do mundo” significa que Ele salvou todos os homens? É claro que não. Isso significa que a função e o ofício de Cristo é esse e se alguém tiver de ser salvo, será por meio Dele. Não há outro meio de salvação. </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Voltando ao sentido de I João 2:2, o que o texto diz é que Cristo é o meio pelo qual nossos pecados são propiciados, não somente nossos pecados, mas os pecados de todo o mundo. Isso é tudo o que o texto diz. Com as Escrituras devemos ser claros e cuidadosos para limitar nossas conclusões para o que a linguagem e a sintaxe bíblica realmente implicam. Querer que ele diga mais que isso é reescrever as Escrituras.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Notas:<br /><br />[1]http://cristaodebereia.blogspot.com.br/2013/11/mil-anos-antes-de-calvino-deus-elege.html</span></div>
</div>
</div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-50250094418551302832013-07-31T22:45:00.002-07:002013-07-31T22:49:13.668-07:00Paul Washer: Guerra Santa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-V2at6nVOwgE/Ufnx4mZGfEI/AAAAAAAABB4/I6W2H6fUSvY/s1600/paul+washer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" src="http://4.bp.blogspot.com/-V2at6nVOwgE/Ufnx4mZGfEI/AAAAAAAABB4/I6W2H6fUSvY/s320/paul+washer.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>"Mas eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo, pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles". (Isaías 63.10)</i> </span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">"O SENHOR é Deus zeloso e vingador, o SENHOR é vingador e cheio de ira; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos". (Naum 1.2)</span></i></blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tendo considerado a justa indignação de Deus manifestada através de sua ira e seu furor, voltaremos nossa atenção para um tema relacionado: <b>a hostilidade que existe entre Deus e o pecador não arrependido</b>. É uma obrigação do pregador do evangelho avisar aos homens sobre guerra santa que Deus declarou contra seus inimigos e suplicar aos pecadores para que se reconciliem com Deus antes que seja muito tarde. A promessa divina de anistia para o rebelde é genuína, mas não deve ser presumida. Está chegando o dia em que a folha de oliveira será retirada e a oferta de paz, rescindida. Naquela ocasião, tudo o que restará para o pecador será </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários… Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo.”[1]</span></blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Quem está em guerra contra com quem?</b></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; text-align: justify;">O ditado popular de que “Deus ama o pecador, mas odeia o pecado”, normalmente acompanha outro clichê similar: “O homem está em guerra contra Deus, mas Deus nunca está em guerra contra o homem”. Consequentemente, muito é dito sobre a inimizade do pecador e sua guerra incessante contra Deus, mas pouco ou nada, sobre a guerra incessante de Deus contra o pecador.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Independentemente dessa tendência atual no pensamento evangélico, é extremamente importante entender que a hostilidade entre Deus e o pecador não é unilateral, mas mútua. Quando os homens declaram guerra contra Deus, Deus se volta em inimizade e peleja contra eles.[2] <b>Embora isso seja uma verdade perturbadora, as Escrituras claramente ensinam que Deus considera o pecador impenitente como seu inimigo e emitiu uma declaração de guerra contra ele. A única esperança do pecador é abandonar suas armas e levantar uma bandeira branca de rendição antes que tarde demais, para sempre</b>.[3]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O livro de Naum nos diz: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos.”[4] </span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A primeira verdade que esse texto ensina é que é <b>Deus que considera o ímpio como seu adversário</b>. Ele não está lamentando o fato do homem considerá-lo como seu inimigo, mas <b>ele declara sua própria disposição contra o homem.</b> É Deus quem traça a linha da batalha e convoca as tropas. A segunda verdade para ser aprendida é que Deus está na ofensiva. Ele não fica simplesmente em pé, recebendo os ataques dos homens ímpios, mas <b>ele mesmo dá o grito de batalha e corre para o embate com toda a força de sua ira.</b> Como o salmista alerta: </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deus afiou sua espada, armou seu arco, tem-no pronto, e preparou instrumentos mortais contra seus inimigos. Se o ímpio não se arrepender, certamente perecerá sob a ira divina.[5]</span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É imperativo que entendamos e aceitemos que essa verdade de “guerra santa” não é uma relíquia da antiga aliança ou uma visão primitiva de Deus anulada pela revelação progressiva do Novo Testamento. Antes, é uma verdade bíblica e duradoura, encontrada por todas as Escrituras. No livro de Romanos, o apóstolo Paulo escreve: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho.”[6] </span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Embora esse texto comunique a ideia de hostilidade mútua entre Deus e o homem, a maior ênfase não está na hostilidade do pecador contra Deus, mas na oposição de Deus contra o pecador. Percebendo que esse conceito é estranho para a grande maioria dos evangélicos contemporâneos, os seguintes acadêmicos oferecem maior confirmação: Charles Hodge afirmou que: </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Não há só uma rivalidade perversa do pecador contra Deus, mas uma rivalidade santa de Deus contra o pecador.”[7]; </span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Louis Berkhof afirmou </span><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“não que são hostis a Deus, mas que são objetos de desprazer de Deus”[8]; </span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
e Robert L. Reymond explicou que </span><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“A palavra ‘inimigos’, mais provavelmente, deve ser construída no passivo (‘odiado por Deus’) do que sentido ativo (‘odiar a Deus’). <b>Em outras palavras, a palavra ‘inimigos’ não enfatiza nosso ódio iníquo contra Deus, mas antes o santo ódio de Deus contra nós</b>.”[9]</span></blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De acordo com nosso texto, o homem pecou e foi Deus a parte ofendida. Para que haja reconciliação, a ofensa do homem precisava ser removida, a justiça de Deus, satisfeita e a ira de Deus contra o homem, apaziguada. Sabemos que <b>a morte de Cristo não tornou todos os homens dispostos favoravelmente a Deus,</b> porque a maioria continua em irada oposição contra sua pessoa e vontade. <b>Porém, a morte de Cristo de fato satisfez as justas demandas de um Deus santo, a fim de que pudesse ser favorável a seus inimigos e lhes estender uma folha de oliveira da paz através do evangelho</b>. Aqueles que se arrependem e creem em Cristo serão salvos, mas aqueles que se recusam estão acumulando ira contra si mesmos para o dia da ira de Deus, quando seu justo juízo será finalmente revelado.[10]</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Notas originais:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[1] Hebreus 10.27, 31</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[2] Isaías 63.10</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[3] O Pastor Charles Leiter foi o primeiro que me chamou a atenção para essa ideia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[4] Naum 1.2</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[5] Salmo 7.12-13</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[6] Romanos 5.10</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[7] Charles Hodge, A Commentary on the Epistle to the Romans (London: Banner of Truth, 1989), 138.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[8] Louis Berkhof, Teologia Sistemática (São Paulo: Cultura Cristã, 2002), 344.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[9] Robert L. Reymond, A New Systematic Theology of the Christian Faith (Nashville: Thomas Nelson, 1998), 646.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[10] Romanos 2.5</span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Extraído do livro 16º capítulo do livro “O Poder e a Mensagem do Evangelho” de Paul Washer, a ser lançado pela Editora Fiel. Tivemos a oportunidade de traduzi-lo e o privilégio de poder compartilhar pequenos trechos de cada capítulo com vocês. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tradução: Vinícius Musselman Pimentel. Versão não revisada ou editada. Postado com permissão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">© Editora Fiel. Todos os direitos reservados. Original: Guerra Santa (Paul Washer) [16/26]</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: </span><a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/08/guerra-santa-paul-washer-1626/">http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/08/guerra-santa-paul-washer-1626/</a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Notas do blog:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1) A ressaltação em negrito foi adicionada.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2) Essa postagem faz parte de uma seção criada devido a muitos calvinistas serem relutantes a aceitar que eleitos ainda na incredulidade estão realmente debaixo da ira, maldição ou ódio de Deus. A principal causa para essa hesitação é uma tentativa de seu compromisso com a visão de John Owen sobre Duplo Pagamento. Por outro lado, muitos hipercalvinistas não aceitam que o eleito ainda em incredulidade está debaixo de ira, maldição ou ódio de Deus, devido ao seu compromisso com a justificação eterna e idéias relacionadas, ou porque eles imaginam que é impossível para Deus ser contrário a quem ele é de outra forma favorável. O racionalismo é que Deus não pode expressar real ira ou ódio em relação àqueles a quem ama. James White pode ser citado como um exemplo dessa negação. Em seu debate com Eric Svendsen ele diz: “Assim, quando falamos do eleito não-regenerado como um "filho da ira", estamos falando de forma descritiva, e confessando que ele viveu, agiu e pensou como todas as outras pessoas que também estavam mortas espiritualmente".</span></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-6483425578113418302013-05-30T07:29:00.000-07:002013-06-02T21:47:51.616-07:00Jonathan Edwards (1703–1758): Há Duas Vontades em Deus? Sim.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-rPxfpYCs7pk/UadhT0ycTtI/AAAAAAAABAA/Y9NvEsNRF4Q/s1600/coletania1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-rPxfpYCs7pk/UadhT0ycTtI/AAAAAAAABAA/Y9NvEsNRF4Q/s1600/coletania1.jpg" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
Os Arminianos
ridicularizam nossa distinção das vontades secreta e revelada de
Deus, ou melhor dizendo, nossa distinção entre o decreto e a lei
[de Deus], porque nós dizemos que ele pode decretar uma coisa e
ordenar outra; dizem também que nós colocamos inconsistência e
contradição em Deus, como se uma vontade sua contradissesse e fosse
diretamente contrária a outra.</div>
</span><br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto, se eles
chamarão isso de contradição de vontades, nós certamente e
absolutamente sabemos que tal coisa existe, então eis o maior
absurdo de discutir a respeito disso.</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">* Nós e eles [sabemos
que foi] a vontade secreta de Deus que Abraão não sacrificasse seu
filho, no entanto, ainda assim sua ordem foi para que o fizesse.</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">* [Nós] certamente
sabemos que Deus quis que o coração de Faraó fosse endurecido, e
ainda assim o endurecimento de seu coração foi seu pecado.</span><br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">* Nós sabemos que Deus
quis que [os] egípcios odiassem o povo de Deus. Salmo 105:25:</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> “Mudou-lhes o coração para que odiassem o seu povo e usassem de
astúcia para com os seus servos.”</span></blockquote>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">* Nós sabemos que foi
a vontade de Deus que Absalão se deitasse com as esposas de Davi.
2Samuel 12:11-12: </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Assim diz o SENHOR: Eis que da tua própria casa
suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria
vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em
plena luz deste sol.Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto
perante todo o Israel e perante o sol.”</span></blockquote>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">* Nós certamente
sabemos que Deus quis que Jeroboão e as dez tribos se rebelassem. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nós sabemos que o
mesmo pode ser dito da pilhagem dos Babilônios; e outros exemplos
podem ser dados. A Escritura nos diz claramente que Deus quer
endurecer alguns homens (Romanos 9:18), quis que Cristo fosse morto
por homens, [etc.].</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Original: edwards.yale.edu</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Tradução:
voltemosaoevangelho.com</span></div>
<br />
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Fonte: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2010/10/a-coletanea-de-jonathan-edwards-ha-duas-vontades-em-deus-sim/">http://voltemosaoevangelho.com/blog/2010/10/a-coletanea-de-jonathan-edwards-ha-duas-vontades-em-deus-sim/</a></span></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-68896165298018580952013-05-23T18:07:00.003-07:002013-05-23T18:17:36.950-07:00Charles Hodge(1797-1878): João 3:16<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-9Td7GJ1gYCU/UZ66r-o_ZYI/AAAAAAAAA_w/3vSJFNSqzpE/s1600/hodge.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-9Td7GJ1gYCU/UZ66r-o_ZYI/AAAAAAAAA_w/3vSJFNSqzpE/s320/hodge.jpg" width="268" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16</i></span></blockquote>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /><br /><b>I. O objeto do amor de Deus.</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O homem, em distinção de todos os outros tipos de seres. Isso determina nada mais. Não ensina que a mera benevolência foi o motivo do ato que se fala aqui. Nem afirma que filantropia ou amor igual ou indiscriminado por toda a humanidade foi a forma do amor de que se fala aqui. Isso pode ser verdade. A passagem também é consistente com a suposição de que foi o distinto ou peculiar amor por seu povo. Qual delas é a real ou verdadeira visão da matéria é algo que depende da analogia das Escrituras. Quando é dito que Cristo é o Salvador do mundo, o Salvador dos homens, isso é consistente com a doutrina que diz que Ele não salva todos os homens ou que salva somente seu povo. Em um caso ou no outro, Ele é o Salvador dos homens.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O homem considerado como o objeto do amor de Deus, há considerações que enaltecem o caráter desse amor. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. A insignificância do homem, absolutamente e relativamente. O que é o homem na imensidade das obras de Deus, e o que é ele em comparação com a mais alta ordem de inteligências?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. Sua culpa. Ele mesmo não é o adequado objeto de amor ou recipiente de favores. Ele não merece nada, a não ser a ira e a maldição de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. Ele é pouco atraente. No mais alto grau repulsivo e não amável.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por que Deus, então, amaria o homem é [algo] maravilhoso e misterioso. É inexplicável. É algo para o qual nenhuma razão pode ser dada. É, portanto, algo difícil de se acreditar. Difícil, não para o impenitente e insensível, mas sim para o pecador convencido e iluminado. Isso necessita, portanto, não só das garantias e afirmações das Escrituras, mas também da mais clara manifestação, e assim mesmo isso não é suficiente. Requer a especial revelação e testemunho do Espírito Santo de que nós somos objetos do amor de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>II. A Grandeza do Amor de Deus</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De Deus como manifestado no dom de Cristo. Nós devemos tomar as doutrinas da Bíblia como elas são apresentadas e sustentá-las na forma na qual elas são apresentadas. Nós não devemos, sobre o argumento de que Deus é um Ser infinito, e que a verdade é apresentada em formas humanas, i.e., em formas adaptadas ao nosso modo de concepção, explicá-las ou expandi-las nas mais gerais fórmulas filosóficas. Quer possamos compreendê-las ou não, nós devemos recebê-las, crê-las e vivê-las como elas são reveladas. É declarado nas Escrituras:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. Que há somente um Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. Que há três pessoas distintas na divindade, e que o Filho, ou a segunda pessoa, é o objeto do infinito amor do Pai. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. Que algo é verdadeiro do Filho que não é verdadeiro do Pai ou do Espirito. Foi o Filho, e não outra pessoa da trindade, que tornou-se encarnado e sofreu e morreu pelos nossos pecados.</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">4. Que isso envolveu um grande sacrifício da parte do Pai; Não um que causa dor, mas envolveu algo que o amor ao Filho, se fosse permitido exclusivo controle, teria impedido. A pessoa dada para a humilhação, sofrimento e morte foi o Filho de Deus. Não no sentido que os anjos e os homens são chamados de filhos de Deus, mas seu Filho unigênito, o participante de sua natureza, o mesmo em substância e igual em poder e glória com o Pai.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; white-space: pre-wrap;">A importância do objeto a ser obtido ou a força do sentimento que leva à sua realização, deve ser medida pelos meios adaptados para esse fim. Entregar um anjo, ou um mundo, ou uma miríade de mundos indicaria que o sentimento era forte e o objeto de grande importância. Mas entregar seu Filho coloca essas coisas </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; white-space: pre-wrap;">além da nossa compreensão. Demonstra o amor como sendo absolutamente infinito - tal que não admite qualquer limite ou medida.</span></div>
<pre style="white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></pre>
<pre style="text-align: justify; white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></pre>
<pre style="text-align: justify; white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;"><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">III. O Desígnio de Deus </b></pre>
<pre style="text-align: justify; white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>
</b></span></pre>
<pre style="text-align: justify; white-space: pre-wrap; word-wrap: break-word;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>
</b>1. Foi que os homens não perecessem, mas tivessem a vida eterna. A perdição a que estavam expostos incluía miséria e pecaminosidade eternas. A salvação inclui a libertação dessa perdição, e santidade e bem-aventurança eternas.</span></pre>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>2. Aqui, bem como em outras partes, é ensinado que foi o desígnio de Deus tornar possível a salvação de todos os homens, pelo dádiva de seu Filho. Não houve nada na natureza, ou no valor, ou no desígnio de sua obra para torná-la disponível somente para um classe de homens. Para todo aquele que crer, etc. Isso não é inconsistente com outras representações que concluem que o desígnio de Deus [foi] tornar certa a salvação do seu povo pela morte de seu Filho. </b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. A passagem ensina que a fé é a única condição para a salvação; nem a descendência de Abraão, nem a circuncisão, nem conexão com a igreja, nem ritos exteriores, nem bondade,mas a fé simples, a qual realmente assegura toda a bondade, etc </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">4. Ele ensina que a fé inclui confiança. Nós acreditamos em Cristo, isto é, nós confiamos Nele como nosso Salvador. Isto inclui ou supõe a apreensão da Sua glória como o Filho de Deus; a renúncia de todos os outros fundamentos de confiança; o conhecimento do que Ele tem feito e prometeu fazer para a nossa salvação, e o real comprometimento de nós mesmos em suas mãos acreditando que Ele nos salvará.</span></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: <span style="background-color: white; font-size: 14px; text-align: justify;">Charles Hodge, </span><a href="http://archive.org/stream/princetonsermons00hodg#page/16/mode/2up" style="background-color: white; color: #cc0000; font-size: 14px; text-align: justify; text-decoration: none;"><span style="font-style: italic;">Princeton Sermons</span> (London: Thomas Nelson and Sons, 1879), 17</a><span style="background-color: white; font-size: 14px; text-align: justify;">.</span></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
</span></div>
<div>
<br /></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-46232893127766634962013-05-19T19:26:00.000-07:002013-05-19T19:53:11.027-07:00Frank Brito: 2 Pedro 2:1 e 2:20-22<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-sNKZT9CBeew/UZmKzX7DFbI/AAAAAAAAA_Q/uBkxmLv3Wr8/s1600/resistir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="172" src="http://3.bp.blogspot.com/-sNKZT9CBeew/UZmKzX7DFbI/AAAAAAAAA_Q/uBkxmLv3Wr8/s640/resistir.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-BoGTt6AIqKE/UZmF2DFG4pI/AAAAAAAAA_A/NV41ncL90q4/s1600/resistir.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b style="background-color: transparent;"><br /></b></span></b><b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b style="background-color: transparent;">PARTE 1: PODEM SE PERDER AQUELES QUE O SENHOR COMPROU?</b></span></b></div>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição”. (II Pedro 2:1, Almeida Corrigida e Fiel)</span></span></span></blockquote>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este é um texto frequentemente usado para defender que um verdadeiro salvo pode acabar perdendo sua salvação. Pois o texto fala de “falsos doutores” que “negarão o Senhor que <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>os resgatou</b></span>“. Isso não significa que eles já foram uma vez salvos e deixaram de ser por meio de suas “heresias de perdição”?</span></div>
<a name='more'></a><br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O primeiro problema aqui, ao meu ver, é que a Almeida Corrigida e Fiel não deveria ter usado a palavra “resgatou”. A palavra traduzida como “resgatou” neste verso é a palavra <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>ἀγοράζω – agorazo</b></span> no grego. De fato, <b><span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">agorazo</span> </b>pode se referir a resgate. Mas, neste contexto específico, a tradução mais adequada seria “comprar”, não “resgatar”. A tradução deste verso na King James Version em inglês é melhor, pois usa o verbo “bought” que é “comprou”:</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“But there were false prophets also among the people, even as there shall be false teachers among you, who privily shall bring in damnable heresies, even denying the Lord that <b><span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">bought</span> </b>them, and bring upon themselves swift destruction”. (II Pe 2:1)</span></blockquote>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É assim que a palavra é traduzida pela própria Almeida Corrigida e Fiel em outros textos:</span></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Também o reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(<b>ἀγοράζω – agorazo</b>)</span> aquele campo”. (Mateus 13:44)</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(<b>ἀγοράζω – agorazo</b>)</span>“. (Mateus 13:46)</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(<b>ἀγοράζω – agorazo</b>)</span> comida para si”. (Mateus 14:15)</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Aconselho-te que de mim compres <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(<b>ἀγοράζω – agorazo</b>)</span> ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas”. (Apocalipse 3:18)</span></blockquote>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">II Pedro 2:1, então, diz simplesmente que “o Senhor que <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">os <b>comprou</b></span>“. Mas isso não é equivalente a dizer que eles foram convertidos e salvos pelo Senhor. <u>Por meio dos <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>méritos adquiridos na cruz</b></span>, Jesus Cristo “comprou” todos os homens, sem exceção, não somente a salvação eterna dos eleitos. É por isso que tudo e todos Lhe <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>pertencem</b></span>, sendo Ele o <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Senhor</b></span> de tudo e de todos:</u></span></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte de Sião. Proclamarei o decreto: o SENHOR me disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Pede-me, e eu te darei</b></span> os gentios por herança, e os fins da terra por tua <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>possessão</b></span>“. (Salmo 2:6-8)</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px; text-align: justify;">“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo:</span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px; text-align: justify;"> </span><span style="border: 0px; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><b>É-me dado</b></span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px; text-align: justify;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px; text-align: justify;">todo o poder no céu e na terra”. (Mateus 28:18)</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"> </span><span style="background-color: transparent; border: 0px; font-family: Verdana, sans-serif; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>Por isso</b></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”. (Filipenses 2:5-11)</span></blockquote>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px;"><u>Os eleitos pertencem a Cristo de uma maneira <b><span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">especial</span> </b>porque eles foram comprados por Cristo para a <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>salvação eterna</b></span>. Mas, de maneira ampla, tudo e todos pertencem a Jesus Cristo</u>, que adquiriu “todo o poder no céu e na terra” (Mt 28:18), autoridade até mesmo sobre “falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição” (II Pe 2:1). Quanto aos que Ele comprou para a salvação eterna, Cristo falou claramente: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e <span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><b>nunca hão de perecer</b>, <b>e ninguém as arrebatará da minha mão</b></span>“. (Jo 10:27-28)<br /><br /></span><br />
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">PARTE 2: O CÃO VOLTOU AO SEU PRÓPRIO VÔMITO</strong></span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<strong style="background-color: transparent; border: 0px; font-size: 13px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></strong></div>
<blockquote class="tr_bq" style="color: #333333; line-height: 23px;">
<span style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama”. (II Pedro 2:20-22)</span></span></blockquote>
<div style="border: 0px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: start; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px;"><br /></span></div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px;"><div style="text-align: justify;">
Na [última parte], comentei sobre outro texto de II Pedro que é frequentemente usado para defender que um verdadeiro salvo pode acabar perdendo sua salvação. II Pedro 2:20-22 também é frequente usado para defender o mesmo. O texto fala daqueles que escaparam “das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo” e depois foram “outra vez envolvidos nelas e vencidos”. Isto não é claramente a descrição de um salvo que perdeu sua salvação? Na verdade, quando entendemos o verdadeiro sentido de II Pedro 2:20-22, somos levados a concluir justamente o contrário, que é necessário ser um <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">falso convertido</strong> para acabar se desviando para a perdição eterna.</div>
</span><br />
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para entender o verdadeiro sentido das palavras de S. Pedro, temos que começar observando que ele cita passagens de outros textos bíblicos. Para entender o argumento de Pedro temos analisar estas passagens que ele cita em seus respectivos contexto. Primeiro, Ele cita as palavras do Senhor conforme se encontram nos Evangelhos de S. Mateus e S. Lucas,<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> “tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro”</strong>:</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Ora, havendo o espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, chegando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entretanto, habitam ali;<strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">e o último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro</strong>“. (Mateus 12:43-45; Lucas 11:26)</span></blockquote>
<br />
<br />
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aqui Jesus fala de um homem que teve um demônio expulso dele. Ele era endemoniado e deixou de ser. Ele foi espiritualmente liberto do poder que aquele demônio exercia sobre ele. Mas Cristo diz que o demônio, não conformado com o fato de ter sido expulso, decidiu voltar: “Voltarei para minha casa, donde saí. E, chegando, acha-a <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">desocupada, varrida e adornada</strong>“. Quando Jesus diz que a casa estava “varrida e adornada”, Ele estava se referindo à libertação espiritual pela qual aquele homem tinha passado. Mas, ao mesmo tempo, a casa estava “desocupada”. O antigo inquilino havia sido expulso, mas, depois disso, ninguém passou a habitar na casa. Foi isso o que levou o demônio a levar “consigo outros sete espíritos piores do que ele” para morar ali. <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Se a casa não estivesse desocupada, ele não poderia voltar e muitos menos levar mais sete com ele.</strong> Como está escrito:</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dEle</strong>“(Rm 8:9).</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">o Espírito de Deus habita em vós</strong>” (I Co 3:16)?</span></blockquote>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Aquele homem havia, em certo sentido, sido liberto por Deus. O demônio, afinal, havia sido expulso dele. Pela expulsão daquele demônio, ele havia, nas palavras de S. Pedro, “escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo” (II Pe 2:20) e é por isso que sua casa estava “varrida e adornada”. Mas, ainda assim, ele não era um verdadeiro salvo. Apesar dele ter sido externamente liberto, o interior sua casa continuava “desocupada”, isto é, o Espírito de Deus não habitava nele e “se alguém não tem o Espírito de Cristo, <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">esse tal não é dEle</strong>” (Rm 8:9).</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os ímpios, que nunca foram salvos, podem passar por uma experiência externa de libertação espiritual. Eles jamais creem de todo coração e, portanto, jamais se tornam habitação do Espírito Santo. Apesar tisso, eles ainda podem ser beneficiados espiritualmente por Jesus Cristo de muitas maneiras. Um homem endemoniado pode ser liberto do poder desse demônio sem ser salvo por Jesus Cristo. Com base nesta libertação, ele pode vir a abandonar determinadas práticas que faziam parte de sua vida por influência daqueles demônios. <br /><br />Pensemos, por exemplo, na situação de uma mulher verdadeiramente cristã que é casada com um marido bêbado e preguiçoso. Ele faz com que a família inteira passe por sérios problemas. A esposa sempre ora por ele. É possível que, por consideração à esposa que é uma cristã fiel, Deus liberte o marido da bebedeira e da preguiça e faça que ele se torne um marido sóbrio e trabalhador. É possível que Deus até o faça frequentar a igreja por um tempo. Mas isso, por si só, não significa que ele estará convertido, ainda que ele tenha sido espiritualmente liberto por Deus de alguns de seus vícios. Ímpios podem passar por libertações externas sem passar por uma conversão genuína. <br /><br />É sobre isso que Jesus falou Mateus 12:43-45 e este foi o texto que S. Pedro citou quando falou daqueles que “depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro” (II Pe 2:20). O texto que S. Pedro cita logo em seguida, do livro de Provérbios, comprova que é sobre isso que ele de fato estava falando:</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Deste modo sobreveio-lhes o que diz este provérbio verdadeiro; <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Volta o cão ao seu vômito</strong>“. (II Pedro 2:22)</span></blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“Como o cão que torna ao seu vômito, assim <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">é o tolo que reitera a sua estultícia</strong>“. (Provérbios 26:11)</span></blockquote>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando Pedro fala do cão tornando ao seu vômito, ele esta se referindo ao tolo <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">reiterando</strong> a sua estultícia. Ou seja, ele não era um sábio que <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">se tornou</strong> tolo, mas ele <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">já era</strong> tolo e ele reitera aquilo que ele <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">já era</strong>. Ele não era um salvo que se tornou perdido, mas era um perdido que, ao se desviar, <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">confirmou</strong> aquilo que ele realmente era. <br /><br />Essa é a mesma ideia da comparação que ele faz com o porco: “e a <strong style="background-color: transparent; border: 0px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">porca</strong> lavada volta a revolver-se no lamaçal” (II Pd 2:22). O argumento de S. Pedro aqui é que a porca, mesmo sendo lavada, acabará querendo voltar para a lama. Essa é sua “natureza”. Da mesma forma, impios podem passar por libertações externas sem passar por uma conversão genuína. Ímpios podem ser “lavados” externamente, mas continuam com a mesma natureza e por isso voltam para a lama.</span></div>
<div style="border: 0px; color: #333333; line-height: 23px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">S. Pedro, então, longe de ensinar que um verdadeiro salvo pode acabar perdendo sua salvação, ensina justamente o contrário, que é necessário ser um falso convertido para acabar se desviando para a perdição eterna. É preciso ser um “porco” ou um “cão”. É preciso que casa esteja vazia, ainda que “varrida e adornada”.</span></div>
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px;"><span style="font-size: x-small;"><br /><br />Nota do blog: Ressaltação em negrito original do texto. Ressaltação em sublinhado adicionado. Título da postagem " 2 Pedro 2:1 - Parte 1" adicionado.</span></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; margin-bottom: 23px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 23px;">Fonte: </span><br />
<br />
Parte 1:<br />
<a href="http://resistireconstruir.wordpress.com/2013/05/19/podem-se-perder-aqueles-que-o-senhor-comprou/" style="background-color: transparent;">http://resistireconstruir.wordpress.com/2013/05/19/podem-se-perder-aqueles-que-o-senhor-comprou/</a><br /><br />
Parte 2:<br />
<a href="http://resistireconstruir.wordpress.com/2013/05/19/o-cao-voltou-ao-seu-proprio-vomito/">http://resistireconstruir.wordpress.com/2013/05/19/o-cao-voltou-ao-seu-proprio-vomito/</a></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-84190684269108821512013-05-19T06:57:00.000-07:002013-05-19T19:56:18.270-07:00Bispo Walter Maclister: Os Cinco Pontos do Calvinismo¹<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-oIM5T2JuPgU/UZh7CK7bR4I/AAAAAAAAA-w/OdIs5Cu2cuo/s1600/maclister.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><img border="0" height="223" src="http://3.bp.blogspot.com/-oIM5T2JuPgU/UZh7CK7bR4I/AAAAAAAAA-w/OdIs5Cu2cuo/s400/maclister.jpg" width="400" /></span></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na nossa busca pela verdade, é vital que a encontremos – não a verdade que queremos que seja, mas a verdade que é. Já faz muito tempo que desisti de tentar fazer a Bíblia dizer o que mais me agrada. Ela está cheia de coisas difíceis de aceitar, a não ser que eu me ponha como servo delas e não como juiz das Sagradas Letras. Espero que possamos fazer exatamente isso. Não pretendo, por intermédio desta série sobre calvinismo que tenho escrito no blog, resolver todas as nossas dúvidas. Mas queria, no mínimo deixar bem claro o que está em jogo aqui. O que está em jogo é a verdade. E somente a verdade, nada mais e nada menos, nos libertará</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando falamos de calvinismo, temos de entender que esta rubrica abrange um gama teológica que vai muito além dos tão celebrados “cinco pontos”, ou seja, a sua soteriologia (doutrina de salvação). Na intenção de escrever uma defesa da fé para o rei da França, Calvino escreveu uma teologia sistemática, que até hoje, continua sendo uma das mais fáceis de se ler. Isso se deve, em parte, ao fato de o rei da França não ter sido nenhum intelectual de expressão. Além disso, o livro serviria como um curso para membros da igreja.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os cinco pontos, conhecidos pelo acróstico TULIP, são:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<a name='more'></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">1. <strong style="border: 0px; color: #5d5756; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Total Depravação:</strong> isso simplesmente quer dizer que quando Adão e Eva pecaram, ficaram mortos para Deus e se tornaram escravos do pecado e, consequentemente, da morte. O homem, portanto, não tem a capacidade em si de ver as coisas de Deus e escolher. Não é que não tenha o livre-arbítrio. Ele tem. Mas as escolhas que lhe são disponíveis caem debaixo de uma vida escrava. O escravo pode escolher somente o que lhe é permitido. Quem é escravo da morte não tem a capacidade de escolher a vida.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">2. Por isso mesmo, quem crê em Cristo o faz porque Deus o elegeu, sem que esta escolha se baseie em qualquer critério que possamos compreender. Sua eleição não tem mérito pessoal. Assim, o segundo ponto é conhecido como <strong style="border: 0px; color: #5d5756; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Eleição Imerecida</strong>.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">3. Isso quer dizer que Jesus não veio para <em style="border: 0px; color: #5d5756; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">tentar</em> salvar-nos. Ele veio, morreu e ressuscitou para salvar todos a quem Deus <em style="border: 0px; color: #5d5756; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">decidiu</em> salvar. Quer dizer que a obra de Jesus Cristo, pregada para todos, <u>se aplica de forma limitada e somente</u> a aqueles a quem Deus elegeu e, consequentemente, faz nascer de novo (no momento em que ouvem a pregação da Palavra).²</span></b></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">4. Literalmente nascemos não por nossa vontade, mas por vontade de outro, ou seja, de Deus. Isto significa que Ele nos resgata e nos transforma e a nossa fé é o resultado direto desse ato maravilhoso de salvação. Este item é conhecido como <strong style="border: 0px; color: #5d5756; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Graça irresistível</strong>.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">5. Finalmente, se Ele nos salvou, nos salva e nos salvará. O que Deus começou, certamente levará até o fim. Todos os eleitos naturalmente vão perseverar. Inversamente, os que não perseverarem não foram realmente salvos, pois salvação é uma obra divina que começa e termina pelo poder de Deus.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Como Deus é eterno e existe desde antes do início do início, de fora do tempo Ele cria “vasos” (pessoas) pela quais demonstrará a sua justiça e outros por meio dos quais Ele demonstra a sua graça. Na verdade, todos foram condenados em Adão. Todos merecem morrer para sempre. Mas apraz a Deus salvar a quem Ele escolhe salvar. Esse argumento se acha mais bem descrito em <a href="http://www.portalnovavida.com.br/icnv/pt/BibliaOnline.aspx" style="border: 0px; color: #5d5756; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Romanos 9</a>, o capítulo inteiro. Claro que a palavra “predestinar” se encontra ao longo do Novo Testamento. O próprio Judas foi chamado de um “predestinado à perdição” pelo Nosso Senhor, na sua oração sacerdotal de João 17.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sugiro que leia o capítulo 9 de Romanos, pois no próximo post, irei tratar de algumas dificuldades que temos com isso. É claro, como falei no último texto, que estamos falando de Deus. Deus é infinito, eterno, insondável e, como disse Paulo, o oleiro que nos fez. Ele não é o<em style="border: 0px; color: #5d5756; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">objeto</em> do nosso estudo. Ele é <em style="border: 0px; color: #5d5756; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">a razão</em>. E não se engane: entender essa diferença é absolutamente vital para que tratemos a questão corretamente.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #6d6e70; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na paz,</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="color: #6d6e70; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">+W</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #6d6e70; font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #6d6e70;"></span><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #6d6e70; font-family: Verdana, sans-serif;">Notas do blog: </span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #6d6e70;">
</span>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #6d6e70;"></span><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #6d6e70; font-family: Verdana, sans-serif;">[1]Título original: A Tulipa da Discórdia</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #6d6e70;">
</span>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #6d6e70;"></span><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #6d6e70; font-family: Verdana, sans-serif;">[2] Não sabemos se o Bispo Maclister é um calvinista moderado, mas a forma como ele expõe o terceiro ponto do calvinismo coincide com a forma como o calvinismo moderado o expõe. Ressaltação em negrito e sublinhado adicionado.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #6d6e70;">
</span>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="color: #6d6e70;"></span><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #6d6e70; font-family: Verdana, sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.waltermcalister.com.br/site/a-tulipa-da-discordia/" style="background-color: transparent; color: #6d6e70;">http://www.waltermcalister.com.br/site/a-tulipa-da-discordia/</a></span></div>
<span style="color: #6d6e70; font-family: Georgia, 'Times New Roman', Times, serif; font-size: 14px;">
</span>Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-23362186593307470052013-05-18T22:44:00.001-07:002013-05-18T23:30:02.690-07:00David Ponter: Romanos 8:32 e o Argumento pela Satisfação Limitada (Revisitado)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-D5d-fLqZBxE/UZhnDheD6jI/AAAAAAAAA-Y/obPTz0sHE7g/s1600/david+ponter.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="200" src="http://2.bp.blogspot.com/-D5d-fLqZBxE/UZhnDheD6jI/AAAAAAAAA-Y/obPTz0sHE7g/s200/david+ponter.jpg" width="168" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b>Parte I – Introdução</b></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em Romanos 8:32, Paulo afirma:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
"Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, como não nos dará também com ele todas as coisas?"</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Paulo usa um argumento básico <i>a fortiori </i>para demonstrar que se o Pai entregou Cristo por nós, o quão, então, ele não nos dará todas as coisas. Se ele fez tamanha coisa por nós, como então ele não fará menores coisas para nos levar à salvação final?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O argumento pela satisfação limitada:</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Paulo baseia a certeza de nossa herança na morte de Cristo. Ele diz, “Deus mais certamente dará todas as coisas a vós porque ele não poupou o seu próprio Filho, mas o entregou por vós”. Se Cristo é dado por aqueles que não recebem de fato “todas as coisas”, mas são, em vez disso, finalmente danados, o argumento de Paulo é esvaziado. Se Deus deu seu próprio Filho a descrentes que são finalmente perdidos, então ele não pode dizer que dar o Filho garante “todas as coisas” para aqueles por quem ele morreu. Mas isto é exatamente o que ele de fato diz. Se Deus deu seu Filho por vós, então ele mais certamente dará todas as coisas a vós. A estrutura do pensamento de Paulo aqui é simplesmente destruída introduzindo a ideia que Cristo morreu por todos os homens da mesma maneira.</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aqui está a mais simples maneira que eu penso de responder a este argumento a fim de mostrar por que ele é inválido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a>1) A generalização apressada de termos: “nós” (do texto) é convertido em um termo geral, “todos”, que é “todos” sem relação com fé, quando ao longo de tudo, em Romanos 8, o “todos” explicitamente pressupõe crentes.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por exemplo, no mais simplificado:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
A nós por quem Cristo morreu serão dadas todas as coisas</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
se torna</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
A todos por quem Cristo morreu serão dadas todas as coisas</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira sentença é verdadeira ao texto, a segunda não é. Isto é um <i>non-sequitur</i>,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) Se a conversão de termos é inválida, então os subsequentes argumentos modus ponens e modus tollens baseados nele são inválidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Modus Ponens</i>: Se A portanto B</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Modus Tollens</i>: Não B, portanto não A.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isto é, sobre a asserção que “A todos por quem Cristo morreu serão dadas todas as coisas”, os seguintes argumentos são construídos:</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
1.Se Cristo morreu por um homem, este homem deve ser salvo [Se A então B]</div>
<div style="text-align: justify;">
2.Se um homem não é salvo, então Cristo não morreu por ele [Não B portanto não A]</div>
</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Do qual a conclusão gerada se torna: “Cristo não morreu por nenhum homem que não fora (de fato) salvo”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Então as três falhas do argumento são:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
1.A conversão inválida de termos</div>
<div style="text-align: justify;">
2.A alegação irracional que se Cristo morreu por um homem, tal homem não pode falhar em ser salvo</div>
<div style="text-align: justify;">
3.A inferência inválida para uma negação universal categórica (discutida abaixo)</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A primeira suposição, sendo inválida por si mesma mostra que a conclusão para satisfação limitada é falha dado que ela se compromete em conversão injustificada de termos (equivocação). A segunda suposição falsa precisa ser demonstrada em uma fundação diferente da de Romanos 8:32 etc. dado que o texto, por si só, não a implica. Neste ponto ela apenas peticiona princípio, formalmente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Parte II – Refutação Detalhada</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O argumento é, se é possível que Cristo pudesse morrer por uma pessoa e a mesma falhe em ser salva, Paulo não poderia assegurar os crentes que se Cristo morreu por eles, não pode falhar que a eles sejam dados todas as coisas, a saber final e completa salvação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ponto de Paulo está sendo desprezado aqui. A garantia de Paulo é para o “nós” para quem foi dado Cristo, não deveria haver dúvida, mas estar bastante assegurados que a “nós” serão dadas todas as coisas. Este é exatamente o mesmo sentimento por detrás de, ou implicado por 8:28,31,34. Os fiéis podem e de fato têm esta garantia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No máximo tudo que pode ser inferido é perseverança dos santos ou a intenção eficaz de aplicar a morte de Cristo a crentes trazendo à tona sua completa salvação, e não satisfação limitada para os pecados dos eleitos somente. A lógica do texto apenas não dará fundamento para inferir uma satisfação limitada. O dado textual não sustenta qualquer generalização além de sua própria limitação estabelecida (a saber o “nós” de 32b). Agora, eis a explicação para minha crítica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Paulo também usa a mesma forma de argumentação <i>a fortiori </i>em Romanos 5:8-10:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
[8]Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.</div>
<div style="text-align: justify;">
[9]Logo muito mais, sendo agora justificados pelo seu sangue, seremos salvos da ira por meio dele.</div>
<div style="text-align: justify;">
[10]Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mesma estrutura está presente. Existe um argumento bi-condicional aqui. Por exemplo; tendo morrido por, e sendo agora justificados, muito mais então seremos salvos da ira vindoura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Verso 10, Paulo novamente estabelece duas condições, "quando éramos inimigos, fomos reconciliados … estando JÁ reconciliados…” ambos precisam ser presentes para que a conclusão siga: “seremos salvos da ira por meio dele”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Paulo está afirmando, porque Cristo morreu por nós, E porque temos sido agora justificados e reconciliados, muito mais então, podemos estar assegurados da completa salvação. O resultado é o mesmo, perseverança sim – satisfação limitada por pecados limitados, não.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não existem outras fundações para inferir satisfação limitada em Romanos 5:8-10, não mais que haja em Romanos 8:32.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olhado de outro ângulo, este ponto se torna ainda mais aparente. Se formos de volta a Romanos 8:32, a real estrutura de Paulo é bastante interessante.</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, como não dará a nós também com ele todas as coisas?" {Rm 8:32 AR}</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dada a estrutura de Romanos 8:32, nós temos um “todos nós” e um “nós”, então existem apenas um número finito de possibilidades relevantes de interpretação aqui. Para explanação, no que se segue, considere que “toda humanidade” se refira a todos que viveram, vivem, e viverão. E “todos os eleitos” se refira a todos os eleitos que viveram, vivem, e viverão, sem relação com se qualquer dado eleito é um crente.</div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
1.O <i>todos nós</i> se refere a todos os eleitos, e o <i>nós</i> se refere a todos os eleitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
2.O<i> todos nós</i> se refere a toda humanidade e o <i>nós</i> se refere a toda humanidade</div>
<div style="text-align: justify;">
3.O <i>todos nós</i> se refere a todos os crentes, e o <i>nós</i> se refere a todos os crentes</div>
<div style="text-align: justify;">
4.O <i>todos nós</i> se refere a todos os eleitos, e o <i>nós</i> se refere a eleitos crentes</div>
<div style="text-align: justify;">
5.O <i>todos nós</i> se refere a toda a humanidade, e o <i>nós </i>se refere a crentes</div>
<div style="text-align: justify;">
6.O <i>todos nós</i> se refere a toda humanidade, e o <i>nós </i>se refere a todos os eleitos</div>
<div style="text-align: justify;">
7.O<i> todos nós</i> se refere a toda humanidade, e o <i>nós</i> se refere a todos os crentes eleitos</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apenas a segunda é inaceitável, dado que a toda humanidade não serão dadas todas as coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A quinta e a sétima são a mesma em termos práticos, mas eu as incluirei separadamente para que o ponto fique claro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Exegeticamente, posso dizer que a sexta e a sétima são improváveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A quarta pode ser possível, mas apenas dadas suposições sistemáticas mais amplas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A terceira é possível.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A sétima é provável.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De qualquer forma, isto é o tipo de coisa dependente dos olhos de quem vê. Minha escolha seria provavelmente a quinta, ou também a sétima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quer dizer, todas menos a segunda opção são lógica e biblicamente aceitáveis (falando vagamente).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Seja qual dos resultados aceitáveis nós escolhamos, universalismo não é um resultado, dado que a conclusão é sempre regulada pelo segundo “nós”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como um simples argumento bicondicional: se A e B então C. C vale somente se ambas as condições estiverem presentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A estrutura do argumento de Paulo não é um simples se A então C (como é geralmente sugerido na literatura popular acerca da satisfação limitada).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ironicamente, porém, esta análise é bastante desnecessária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Se <i>todos nós</i> se refere à humanidade e <i>nós</i> se refere a crentes ou eleitos ou crentes eleitos, o argumento pela satisfação limitada (mesmo pelo caminho da redução ao universalismo) é inválido, poque em cada caso, o nós regula e delimita a conclusão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Definir o todos nós é de fato irrelevante para contra-atacar o argumento pela satisfação limitada baseada em Romanos 8:32.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Recapitulando o argumento.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A (inválida) conversão de termos deve converter o <i>todos nós</i> e o <i>nós</i> em “todos por quem Cristo morreu” (sem relação com a eleição ou crença). Porém, não existe garantia textual para se fazer isto, o que é exatamente o que está se fazendo aqui, já que é alegado que: “A todos por quem Cristo morreu será infalivelmente dada completa salvação”. O que está acontecendo é a tentativa de forçar a conversão inválida de termos em outros termos para suportar a alegação que o dado textual necessita esta premissa:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
A todos por quem Cristo morreu serão dadas todas as coisas.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo que se precisa apontar é que esta conversão de termos é, em si mesma, inválida. Fim da discussão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nós, de nossa parte, não precisamos estabelecer quem exatamente o todos nós é. Isto pode permanecer uma questão completamente aberta. Resumindo, seja lá quem o <i>nós </i>for, a conclusão de qualquer argumento <i>modus ponens</i> é definida por ele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por exemplo, seja X acerca do “nós” (8:32b) de acordo com qualquer das permutações aceitáveis acima.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo que pode ser construído é isto:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A todo X por quem Cristo morreu serão dadas todas as coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isto é:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
A todo eleito por quem Cristo morreu serão dadas todas as coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
A todo crente por quem Cristo morreu serão dadas todas as coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
A todo crente eleito por quem Cristo morreu serão dadas todas as coisas.</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em cada caso, universalismo não é implicado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E isto também leva ao fato bem importante de que não se pode inferir exclusão de categoria de uma simples afirmação positiva. Isto é, nada está sendo dito acerca de não-X. Paulo não está dizendo que Cristo não morreu por nenhum não-X afinal. Tal inferência seria inválida em sua mente. Ele está dizendo, a nós (i.e. ) por quem Cristo morreu, serão dadas todas as coisas. Nada é implicado ou acarretado, negativa ou positivamente, sobre qualquer outra classe, tal como a classe dos descrentes, ou dos não-eleitos, por quem Cristo tenha ou não morrido.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A alegada conclusão que: “Desde que é assumido que ambos os lados do argumento para satisfação limitada VS ilimitada negam universalismo, este texto portanto ensina expiação limitada” é apenas falso, e categoricamente falso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A possibilidade de Cristo ter morrido pelos não-eleitos, ou descrentes, ou eleitos descrentes não pode ser categoricamente excluída. Tal exclusão de categoria formalmente peticiona o princípio (<i>petitio principii</i>).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Parte III – Prosseguimento</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
A abordagem aqui tinha que ser exegética primeiro e principalmente. A questão é, quem é o <i>nós</i> em 8:32b?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem dois candidatos principais,</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
1.Eleitos como uma classe, incluindo eleitos que ainda não são convertidos, isto é, todos os eleitos que viveram, vivem ou viverão.<br />
2.Crentes. Mesmo se os crentes são crentes que são eleitos, ainda se trata de crentes.</blockquote>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A questão, então, é qual se encaixa melhor no contexto. Eu diria que o contexto se encaixa melhor com a segunda, porque o capítulo inteiro referencia crentes. Isto é, as predicações deste capítulo só podem se aplicar a crentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
[26] Do mesmo modo também o Espírito <i><b>nos</b></i> ajuda na fraqueza; porque não sabemos <b>[nós]</b> o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
[27] E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a mente do Espírito; porque, segundo Deus, é que ele intercede pelos <b>santos</b>.</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Claramente estes versos referenciam crentes. O Espírito intercede por descrentes, mesmo descrentes eleitos? Penso que não.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
[28] E <b>[nós]</b> sabemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que <b>amam</b> a Deus, daqueles que são <b>chamados </b>segundo o seu propósito.</div>
<div style="text-align: justify;">
[29] Porque os que previamente conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.</div>
<div style="text-align: justify;">
[30] E aos que predestinou, a estes também <b>chamou</b>; e aos que <b>chamou</b>, a estes também <b>justificou</b>; e aos que <b>justificou</b>, a estes também glorificou.</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Novamente os chamados são crentes, bem como aqueles que amam Deus são crentes. Estes são crentes que foram eleitos, dantes conhecidos e predestinados. Estes não são “eleitos” considerados simplesmente, à parte do crer. Paulo fala dos “chamados” desta maneira: os eleitos são considerados como eles são eleitos “chamados” (eleitos qua seu chamado) e não simplesmente eleitos enquanto são eleitos (eleitos qua eleitos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
[31] Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por <b>nós</b>, quem será contra <b>nós</b>?</div>
<div style="text-align: justify;">
[32] Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos <b>nós </b>o entregou, como não <b>nos</b> dará também com ele todas as coisas?</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deus nos dará todas as coisas, a saber dará a nós que cremos. Exegeticamente, o contexto e o texto claramente indicam crentes como sujeito do discurso. Sendo assim, a conclusão <i>modus ponens</i> tem de ser limitada ao escopo da premissa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então agora podemos voltar para minha taxonomia anterior:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
A todos os crentes eleitos por quem Cristo morreu, serão dadas todas as coisas.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou estabelecido um tanto diferentemente novamente para ênfase: para todo X por quem Cristo morreu, todas as coisas serão dadas. X é agora definido como crentes que são eleitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isto é o máximo que pode ser tirado deste verso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Parte IV – Premissas Entimemáticas da Linguagem Diária</b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um pregador diz à sua igreja, “Deus nos ama e certamente nos salvará”. Ele pode dizer tal coisa porque existe uma premissa não afirmada, chamada em lógica de premissa entimemática, que neste caso é a suposição que ele e sua audiência são “crentes”, ou a suposição não afirmada, “se crermos”. Debaixo da suposição “se nós cremos”, é absolutamente verdadeiro que enquanto Deus nos ama, e enquanto Cristo morreu por nós, ele certamente nos salvará. Isto é, em essência, o que está acontecendo no discurso de Paulo em Romanos 8.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O pregador diz: “Se o Pai entregou seu próprio Filho por nós, quão mais ele não nos dará todas as coisas?”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Novamente, a premissa entimemática é assumida exatamente porque tal afirmação não pode ser verdadeira diante da associação local de ateus. Por que isto?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mesma afirmação dita em diferentes contextos pode ser verdade em um mas falso em outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para a igreja:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Se o Pai nos entregou seu próprio Filho por nós, nós, quão mais ele não nos dará todas as coisas?</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou mais simples:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Se Cristo morreu por nós, ele nos dará todas as coisas.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ambas seriam verdadeiras.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para uma multidão de ateus:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Se o Pai nos entregou seu próprio Filho por nós, nós, quão mais ele não nos dará todas as coisas?</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou mais simples:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Se Cristo morreu por nós, ele nos dará todas as coisas.</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ambas seriam falsas. Por quê? Porque a premissa ou condição não afirmada está faltando na segunda situação; isto é, a segunda bicondicional está ausente. A condicional ou suposição “se crermos” está ausente das vidas e compromisso pessoal dos ateus presentes. E sem fé pessoal em Cristo, nenhum homem pode ser salvo. Salvação e “todas as coisas” não são dadas à parte de ou sem nenhuma relação com fé em Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, no exemplo do pregador falando à sua congregação, ninguém imaginaria que o pregador está tentando implicar uma exclusão ou negação de categoria, a saber, que Cristo morreu somente pelo pregador e sua congregação em particular. Todos os seus ouvintes naturalmente não fariam tal conclusão ou imaginariam que ela fosse intencionada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Agora se aplicarmos isto ao argumento de Paulo em Romanos 8:32 o problema deve agora ser mais claro, dado que Paulo não está dizendo “todos por quem Cristo morreu, sem relação com a fé, serão infalivelmente salvos”. Como o pregador diante de sua congregação, ele diz “Nós por quem Cristo morreu, serão dadas todas as coisas, e infalivelmente”. Nem é o caso que Paulo está tentando comunicar uma exclusão ou negação de categoria. Os leitores de Paulo jamais teriam feito tal inferência. A única inferência natural seria aplicar o argumento de Paulo a todos os crentes pelo princípio de todas as outras coisas sendo iguais [1].</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E apenas para ter certeza, meu ponto é que as predicações e asserções de Paulo falam a seus leitores que são crentes “que foram eleitos”, não aos “eleitos” como uma classe total sem relação com fé e arrependimento, que é o que mais estritos TULIPers tendem a fazer com este texto, pela minha experiência.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Então na linguagem conversacional, podemos assumir uma condição que não é estabelecida, mas que o contexto da proposição (a quem ela é endereçada) sustenta a verdadeira suposição de uma premissa entimemática.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Conclusão</b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por todas as razões acima, Romanos 8:32 não pode ser usado para provar uma satisfação limitada para pecados na base ou do argumento <i>a fortiori </i>de Paulo ou na base de qualquer argumento <i>modus ponens</i> ou <i>modus tollens</i> extra-textualmente construído. Paulo aqui na realidade é silencioso na questão da extensão. Tudo que ele pode estar falando é sobre o intento de aplicar eficazmente os benefícios da morte de Cristo para o crente ou para o crente eleito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Notas:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">[1] Uma predicação feita para um crente vale para outro e assim vai adiante indefinidamente, baseada no princípio da representação; por esta razão os crentes de hoje em dia podem ler suas Bíblias e predicar estas promesaas e bênçãos a si mesmos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tradução: Anderson Torres</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte original: <a href="http://calvinandcalvinism.com/?p=12483">http://calvinandcalvinism.com/?p=12483</a></div>
<div style="text-align: justify;">
Fonte em português: <a href="http://credulo.wordpress.com/2013/05/18/traducoes-credulas-romanos-832-e-o-argumento-pela-satisfacao-limitada/">http://credulo.wordpress.com/2013/05/18/traducoes-credulas-romanos-832-e-o-argumento-pela-satisfacao-limitada/</a></div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-91519454232870740972013-05-18T11:43:00.001-07:002013-05-18T11:59:08.585-07:00Andrew Fuller (1754-1815): A Satisfação de Cristo em Relação à Livre Oferta <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-L1f_JE8mXIQ/UZfM4plK0hI/AAAAAAAAA9w/8x6DvUoxvVE/s1600/fuller.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-L1f_JE8mXIQ/UZfM4plK0hI/AAAAAAAAA9w/8x6DvUoxvVE/s1600/fuller.jpg" /></a></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="text-align: justify;">Foi objetado, embora
não pelo Sr. B[ooth]</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="text-align: justify;">"Como é que a suficiência da
morte de Cristo concede um amplo fundamento para convites gerais, se
o desígnio foi confinado para o povo eleito?</span><br />
<span style="text-align: justify;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;">Se os benefícios de
sua morte nunca foram intentados para os não-eleitos, não é
inconsistente convidá-los a participar deles havendo uma falta de
suficiência?”</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
Ao que eu respondo:</div>
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1.É um fato que as
Escrituras fundamentam o convite geral do evangelho sobre a expiação
de Cristo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós
a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da
parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da
parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. Aquele que não
conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos
feitos justiça de Deus”. 2 Coríntios 5:20-21 </blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Depois,
enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o
meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já
pronto; vinde às bodas”. Mateus 22:4</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
“Porque Deus amou o
mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João
3:16 </blockquote>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. Se não houvesse a suficiência da expiação para a
salvação dos pecadores, e ainda assim eles fossem convidados a se
reconciliarem com Deus, eles seriam convidados para o que é
naturalmente impossível. A mensagem do evangelho seria, neste caso,
como se os servos que saíram para fazer a oferta aos convidados
tivessem dito: "Venha", mas, na verdade, se muitos deles
viesse nada estaria pronto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. Se há uma objetiva plenitude
na expiação de Cristo suficiente para qualquer número de
pecadores, viessem eles a crer Nele, não há outra impossibilidade
no caminho da salvação de qualquer homem a quem o evangelho vem
além do que surge a partir do estado de sua própria mente. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A
intenção de Deus de não remover a impossibilidade, e, portanto,
não salvá-lo, é apenas uma resolução de reter, não somente
aquilo que ele não era obrigado a dar, mas também aquilo que nunca
é representado como necessário para a consistência de exortações
e convites a um cumprimento. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Eu não nego que haja uma
dificuldade, mas ela pertence ao tema geral de conciliar os
propósitos de Deus e a agência humana; enquanto que, no outro caso,
Deus é representado como convidando os pecadores para participar
daquilo que não existe , e que, portanto, é naturalmente
impossível. Num caso, enquanto atribui a salvação do crente, em
todos os estágios da mesma, à mera graça, [também] torna o
incrédulo indesculpável, no outro caso, eu julgo que não.</div>
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Andrew Fuller, <em>The
Complete Works of Rev. Andrew Fuller with a Memoir of his Life</em>, <em>By
Andrew Gunton Fuller in two Volumes</em> (Boston: Gould, Kendall
and Lincoln, 1836), 1:674 // Andrew Fuller, “Six Letters to Dr.
Ryland Respecting The Controversy with the Rev. A. Booth: Letter III
on Substitution,” in <em>The Works of Andrew
Fuller</em> (Harrisonburg, VA: Sprinkle Publications, 1988),
2:709. [Some reformatting; some spelling modernised; bracketed insert
mine; and underlining mine.]</span></div>
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<div style="text-align: justify;">
<br />
Fonte: <a href="http://calvinandcalvinism.com/?p=11791">http://calvinandcalvinism.com/?p=11791</a></div>
</div>
Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7764786737844468010.post-38676797868557845592013-05-08T18:17:00.000-07:002013-05-08T18:19:34.158-07:00D. A. Carson: As Cinco Formas em que a Bíblia Fala do Amor de Deus<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Hf5Uad9ubMM/UYr3fn-WODI/AAAAAAAAA88/4IfCL3K1puI/s1600/carson.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="http://1.bp.blogspot.com/-Hf5Uad9ubMM/UYr3fn-WODI/AAAAAAAAA88/4IfCL3K1puI/s400/carson.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="font-family: verdana, arial, helvetica, tahoma, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 18px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, arial, helvetica, tahoma, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 18px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, arial, helvetica, tahoma, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 18px; padding: 0px; text-align: justify;">
Deus ama a todos, não? Ele não faz chover sobre justos e injustos? Mas ele não amou a Jacó e Israel e rejeitou Esaú e os gentios? O amor de Deus é incondicional, não é? Mas, não precisamos permanecer em seu amor?<br />
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Confuso? No vídeo abaixo, D. A. Carson, [um dos] palestrantes da<a href="http://www.editorafiel.com.br/pastores/2013/" style="color: #a40505; text-decoration: none;" target="_blank"> Conferência Fiel de 2013</a>, apresenta o que ele chamou de “<a href="http://www.livrariacpad.com.br/A-dificil-doutrina-do-amor-de-deus/Doutrinas-biblicasestudos/Livros/152280.html?acao=DT&prod_id=207410&dep=4732&secao=14840&pedido=273921&marca=0" style="color: #a40505; text-decoration: none;" target="_blank">A Difícil Doutrina do Amor de Deus</a>“ mostrando as cinco formas em que a Bíblia fala do amor de Deus.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/05/as-5-formas-em-que-a-biblia-fala-do-amor-de-deus-d-a-carson-o-deus-presente-914/#axzz2Sk6Lc6dg">Clique aqui para continuar lendo</a></div>
<div>
<br /></div>
<span style="font-size: 12px; text-align: start;"></span><br />
<div style="font-family: verdana, arial, helvetica, tahoma, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 18px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<div style="font-family: verdana, arial, helvetica, tahoma, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 18px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UoQZOKkcL9k?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="font-family: verdana, arial, helvetica, tahoma, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 18px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, arial, helvetica, tahoma, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 18px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-family: verdana, arial, helvetica, tahoma, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 18px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<h2 style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: normal; letter-spacing: -1px; line-height: normal; margin: 0px; padding: 20px 0px;">
Transcrição</h2>
<div style="padding: 0px;">
Este amor na deidade, este chamado amor “intra-trinitariano”; se pode-se referir a Deus como a Trindade, então é o amor entre os membros da divindade é perfeito. E cada um que é amado, é amável. Não é como se o Pai dissesse ao Filho: “Francamente, você é um caso perdido, mas eu o amo mesmo assim.” O Filho é perfeitamente amável. E o Pai é perfeitamente amável. E eles amam um ao outro perfeitamente. Esta é uma maneira que a Bíblia fala do amor de Deus.</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
Outra maneira é esta: O amor de Deus pode ser apresentado em uma espécie de contexto providencial. Nos é dito que Deus enviou seu Filho e seu reino sobre justos e injustos. Isto é, é um amor providencial e não discriminatório. É um amor amoral; não imoral, mas amoral. Ele sustenta a ambos. De fato, no Sermão do Monte Jesus pode usar este fato para dizer:</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
“Se Deus pode enviar seu Filho e seu reino sobre os justos e injustos, então vocês não deveriam fazer todas estas finas distinções sobre quem é seu amigo e quem é seu inimigo, e amar apenas seus amigos e odiar seus inimigos!” </blockquote>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
Então em certo sentido o amor de Deus pode se estender tão generosamente tanto para amigos quanto para inimigos. Este é outro contexto.</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
E outra maneira que a Bíblia fala do amor de Deus é esta: Às vezes ela fala do amor de Deus em uma espécie de sentido moral, convidativo, mandatório, ansioso. Então você encontra Deus falando a Israel no Antigo Testamento, quando a nação está especialmente perversa dizendo:</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
“Convertei-vos, convertei-vos! Por que morreríeis? O Senhor não tem prazer na morte do perverso!” </blockquote>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
Ele é esse tipo de Deus. Ele convida. E vamos descobrir aqui em um momento: Deus amou o mundo de tal maneira…</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
Mas há um quarto tipo. Uma quarta maneira de falar, não um quarto tipo de amor. Uma quarta maneira de discurso, uma quarta forma de falar sobre o amor de Deus. Às vezes, o amor de Deus é eletivo. É seletivo, é francamente discriminativo. Ele escolhe um e não o outro. Amei a Jacó, mas odiei Esaú. Uma linguagem muito forte. Nas incríveis passagens em Deuteronômio, capítulos 7 e 10. Este é o quinto livro do Antigo Testamento. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio. Nos capítulos 7 e 10, Deus levanta a pergunta retórica: <br />
<br />
Por que ele escolheu a nação de Israel? Ele aponta as possibilidades: Porque vocês são mais numerosos? Não. Porque vocês são mais poderosos? Não. Porque vocês são mais justos? Não. “Ele vos teve afeição”, diz o texto, “porque ele vos amava”. Isto é, ele vos amava porque ele vos amava. E naquele contexto, foi por isso que ele escolheu Israel. Não diz: “E ele amava todas as outras nações igualmente”. No contexto, ele tem afeição por Israel, ao contrário das outras nações, porque ele os amava. É uma escolha soberana. Esta é outra maneira que a Bíblia fala do amor de Deus.</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
E então há ainda uma. Às vezes, uma vez que Deus está em conexão, em aliança, nós usamos esse termo, como uma espécie de conexão familiar, uma conexão contratual com seu próprio povo, então seu amor se torna bastante condicional. Por exemplo, o penúltimo livro da Bíblia, um livrinho de uma página chamado Judas, mostra Judas, meio-irmão de Jesus, escrevendo: </div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
“Guardai-vos no amor de Deus”.</blockquote>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
O que dá a entender que você pode não manter-se no amor de Deus, a uma dimensão moral nisso tudo. E, de fato, há várias passagens em ambos os Testamentos onde o amor de Jesus por nós é, em certo sentido, condicional em nossa obediência. Mesmo nos 10 Mandamentos nós vemos dizeres assim. Ele demonstra sua misericórdia em geração após geração sobre aqueles que o amam e guardam seus mandamentos. Então há um contexto no qual a Bíblia pode falar do amor de Deus em termos condicionais.</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
Você vê como isso é sutil? Porque você começa a perguntar: Como juntar tudo isso? Mas após você se refazer do susto, você vê que não pode ser tão difícil, pois nós falamos assim até do amor humano, não é mesmo? Quero dizer, eu posso falar com um semblante rígido: </div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
“Eu amo andar de motocicleta, eu amo marcenaria, e eu amo minha esposa”. </blockquote>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
Mas se eu colocá-las juntas na mesma sentença com muita frequência, minha esposa não ficará satisfeita. Porque são, de fato, contextos muito diferentes, não é? E realmente têm pesos diferentes. Ou, novamente, eu posso dizer: Eu creio, e que Deus em ajude, que amo meus filhos incondicionalmente. Eu tenho uma filha na Califórnia que trabalha com crianças deficientes. Se em vez disso ela se tornasse uma prostituta nas ruas de Los Angeles, eu acho que a amaria mesmo assim. Ela é minha filha. Eu a amo incondicionalmente. Eu tenho um filho que é fuzileiro. E se, ao invés disso, ele começar a vender heroína nas ruas de Nova York, eu acho que o amaria mesmo assim. Ele é meu filho. Eu o amo incondicionalmente. <br />
<br />
Ainda assim, em outro contexto, quando eles eram apenas crianças, aprendendo a dirigir, se eu dissesse a um deles: “Esteja em casa à meia-noite”, se eles não obedecessem, eles enfrentariam a ira do papai. E nesse sentido, meu amor era muito condicional, obrigado. Era condicional em eles me obedecerem trazendo o carro de volta para casa. Em outras palavras, há diferentes contextos onde, são os mesmos filhos, o mesmo pai, mas a linguagem muda um pouquinho, entende? Eu não acho que meu amor incondicional por eles mudou, há uma matriz onde isso é verdadeiro, outra matriz onde há acordos e responsabilidades familiares, ou em termos bíblicos, obrigações pactuais, onde é possível que a ira de Deus se irrompa! Há um contexto no qual a ira de Deus é tão ampla quanto se pode imaginar; alguns contextos nos quais é certo que se diga que ela é amoral; em outros, que ela é seletiva.</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<div style="padding: 0px;">
Então, as pessoas às vezes surgem com clichês como: “Deus ama a todos igualmente”. Verdadeiro ou falso? A resposta é: Sim! Porque algumas das passagens em que a Bíblia usa a linguagem do amor, realmente apresentam o amor de Deus como amoral. Ele envia seu Filho e seu reino, por amor, sobre justos e injustos. Ele ama as pessoas igualmente.<br />
<br />
Mas há outros contextos, como o quinto que mencionei, em que se depende da obediência. E ainda há outros que são fundamentados na seleção soberana de Deus, você vê?<br />
<br />
”Você não pode fazer nada para que Deus o ame mais.” Verdadeiro ou falso? Depende da passagem, entende? Porque a Bíblia pode usar a linguagem de amor de Deus em diferentes contextos e de maneiras diferentes. Em certo sentido, você quer afirmar isso absolutamente, porque no final das contas, você não pode conquistar o amor de Deus. Meus filhos não conquistam meu amor trazendo o carro de volta antes da meia-noite, eu os amo de qualquer maneira. E ainda assim, ao mesmo tempo, há diferentes contextos nos quais se fala do amor de Deus. Cuidado para não cometer erros bobos quando lê o texto bíblico tirando um versículo fora de seu contexto, universalizando-o, e não tomar nenhum cuidado para ver a maravilhosa diversidade de maneiras pelas quais a Bíblia fala do amor de Deus.</div>
<div style="padding: 0px;">
<br /></div>
<blockquote style="background-color: #eeeeee; font-size: 12px; margin: 10px 0px; padding: 0px 20px 10px; text-align: left;">
<div style="font-size: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Por Don Carson. Copyright The Gospel Coalition, Inc. Original: <a href="http://thegospelcoalition.org/resources/a/part_9._the_god_who_loves" style="color: #a40505; text-decoration: none;" target="_blank">The God Who is There: Part 9. The God Who Loves</a></div>
<div style="font-size: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/05/as-5-formas-em-que-a-biblia-fala-do-amor-de-deus-d-a-carson-o-deus-presente-914/www.ministeriofiel.com.br" style="color: #a40505; text-decoration: none;" target="_blank">Ministério Fiel</a> © Todos os direitos reservados. Original: <a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/05/as-5-formas-em-que-a-biblia-fala-do-amor-de-deus-d-a-carson-o-deus-presente-914/" style="color: #a40505; text-decoration: none;" target="_blank">As 5 Formas em que a Bíblia Fala do Amor de Deus – D.A. Carson [O Deus Presente 9/14]</a></div>
<div style="font-size: 15px; padding: 0px; text-align: justify;">
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, seu ministério e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.</div>
</blockquote>
<span style="font-size: 12px; text-align: left;"><br />Fonte: </span><a href="http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/05/as-5-formas-em-que-a-biblia-fala-do-amor-de-deus-d-a-carson-o-deus-presente-914/#axzz2Sk6Lc6dg">http://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/05/as-5-formas-em-que-a-biblia-fala-do-amor-de-deus-d-a-carson-o-deus-presente-914/#axzz2Sk6Lc6dg</a>Emerson Campos Pinheirohttp://www.blogger.com/profile/18280532169176435852noreply@blogger.com0