domingo, 23 de março de 2014

Paul David Washer: Sobre o Dever da Fé



Depois do Evangelho ser pregado, frequentemente, o apelo ou a chamada do pecador não é bíblico, mas superficial; e leva muitas pessoas a acharem que são salvas, quando não são.

Então, vamos olhar para o que Jesus diz aqui, verso 15: 

“O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo”.

Como é que nós devemos responder? 

“Arrependei-vos, e crede no evangelho”.

sábado, 15 de março de 2014

David Ponter: Augustus H Strong Sobre a Extensão da Expiação em Calvino




Strong: 

"Richards, Teology, 302-307, mostra que Calvino, enquanto que em seus primeiros trabalhos, as Institutas, evitou declarações definitivas de sua posição em relação à extensão da expiação, ainda assim em suas últimas obras, os comentários, ele aderiu à teoria da expiação universal. Supralapsarianismo é, portanto, hiper-calvinista, ao invés de calvinista. Sublapsarianismo foi adotado pelo Sínodo de Dort (1618, 1619). Por supralapsarianismo se entende a forma de doutrina que sustenta o decreto de salvação individual como anterior ao decreto que permite a queda; Sublapsarianismo designa a forma de doutrina que sustenta que o decreto de salvação individual é posterior ao decreto que permite a queda.

O progresso no pensamento de Calvino pode ser visto pela comparação de algumas de suas declarações mais antigas com as mais recentes. Institutas, 2:23:5 - "Eu digo, com Agostinho, que o Senhor criou aqueles que, como certamente sabia de antemão, iriam para a perdição, e o fez porque assim quis." Mas mesmo assim, nas Institutas, 3:23:08, ele afirma que "a perdição dos ímpios depende da predestinação divina de tal maneira que a causa e a matéria dela são encontradas neles mesmos. O homem caiu pela designação da providência divina, mas ele caiu por sua própria culpa". A cegueira e o endurecimento de Deus inclinando o pecador, ele descreve como a consequência do abandono divino, não a causa divina. A relação de Deus com a origem do pecado não é eficiente, mas permissivo. Posteriormente, Calvino escreveu em seu comentário sobre 1 João 2:2 - "Ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos, mas também pelos do mundo todo" - como se segue: "Cristo sofreu pelos pecados do mundo todo [1João 2:2], e pela bondade de Deus é oferecido a todos os homens sem distinção [Rm 5:18], seu sangue sendo derramado não por uma parte do mundo apenas, mas por toda a raça humana, [Marcos 14:24] pois embora nada no mundo seja encontrado digno do favor de Deus, ainda assim Ele estende a propiciação ao mundo todo, uma vez que, sem exceção, Ele convoca todos à fé em Cristo, que nada mais é do que porta para a esperança [João 3:16]"  [1]


Notas por David Ponter: 

1) Por um lado, enquanto Richards e Strong identificarm corretamente a posição de Calvino sobre a extensão da satisfação, Richards está equivocado em pressupor que Calvino mudou de idéia quanto à extensão da expiação. Não há evidências de que Calvino sustentou a crença na expiação limitada [estrita] no início de sua vida, e então, depois passou a abraçar a expiação ilimitada. 

sábado, 8 de março de 2014

Augustus H. Stong (1836-1921): A Extensão da Expiação




As Escrituras representam a expiação como tendo sido feita para todos homens e como suficiente para a salvação de todos. Portanto, o que é limitado não é a expiação, mas a sua aplicação através da obra do Espirito Santo. 

Apoiados neste principio de uma expiação universal, porém com sua aplicação aos eleitos, devemos interpretar passagens como Ef. 4.7; 2 Tm. 1.9,10; Jo. 17.9,20,24, [como] declarando uma eficácia especial para a expiação no caso dos eleitos; também passagens tais como 2 Pe. 2.1; 1 Jo. 2.2; 1 Tm. 2.6; 4.10; Tt. 2.11 [como] declarando que a morte de Cristo é para todos.

As passagens que afirmam a eficácia especial da expiação, no caso dos eleitos, são as seguintes: