Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16
I. O objeto do amor de Deus.
O homem, em distinção de todos os outros tipos de seres. Isso determina nada mais. Não ensina que a mera benevolência foi o motivo do ato que se fala aqui. Nem afirma que filantropia ou amor igual ou indiscriminado por toda a humanidade foi a forma do amor de que se fala aqui. Isso pode ser verdade. A passagem também é consistente com a suposição de que foi o distinto ou peculiar amor por seu povo. Qual delas é a real ou verdadeira visão da matéria é algo que depende da analogia das Escrituras. Quando é dito que Cristo é o Salvador do mundo, o Salvador dos homens, isso é consistente com a doutrina que diz que Ele não salva todos os homens ou que salva somente seu povo. Em um caso ou no outro, Ele é o Salvador dos homens.
O homem considerado como o objeto do amor de Deus, há considerações que enaltecem o caráter desse amor.
1. A insignificância do homem, absolutamente e relativamente. O que é o homem na imensidade das obras de Deus, e o que é ele em comparação com a mais alta ordem de inteligências?
2. Sua culpa. Ele mesmo não é o adequado objeto de amor ou recipiente de favores. Ele não merece nada, a não ser a ira e a maldição de Deus.
3. Ele é pouco atraente. No mais alto grau repulsivo e não amável.
Por que Deus, então, amaria o homem é [algo] maravilhoso e misterioso. É inexplicável. É algo para o qual nenhuma razão pode ser dada. É, portanto, algo difícil de se acreditar. Difícil, não para o impenitente e insensível, mas sim para o pecador convencido e iluminado. Isso necessita, portanto, não só das garantias e afirmações das Escrituras, mas também da mais clara manifestação, e assim mesmo isso não é suficiente. Requer a especial revelação e testemunho do Espírito Santo de que nós somos objetos do amor de Deus.