quarta-feira, 24 de abril de 2013

Prosper de Aquitaine (390-455): Cristo Morreu Por Todos os Pecadores






Portanto não pode haver razão para duvidar que Jesus Cristo, nosso Senhor, morreu pelos incrédulos e pelos pecadores. [140] Se houvesse alguém que não pertencesse a esses, então Cristo não teria morrido por todos. Mas Ele morreu por todos os homens sem exceção. Não há um, portanto, em toda a humanidade que não era, antes da reconciliação que Cristo realizou em Seu sangue, ou um pecador ou um incrédulo. O apóstolo diz:


 “Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”. [141]

terça-feira, 23 de abril de 2013

David Silversides: Uma Refutação Eficaz da Exegese Hipercalvinista Sobre Mateus 23:37


"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, apedrejas os que a ti são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não o quiseste! {Mateus 23:37 Almeida Recebida}

{Matthew 23:37: O Jerusalem, Jerusalem, thou that kills the prophets, and stones them which are sent unto thee, how often would I have gathered thy children together, even as a hen gathers her chickens under her wings, and ye would not! (Cf. Luke 13:34).}

Neste verso, Jerusalém evidentemente se refere ao povo daquela cidade. Pode ser que os líderes (denunciados nos versos anteriores) estejam em mente, mas eles não foram os únicos responsáveis pela morte dos profetas, ou mesmo do próprio Cristo; nem o julgamento caiu sobre eles somente, desde que muitas pessoas comuns pereceram na queda de Jerusalém.

A reunião pode somente ser a recepção de pecadores por Cristo, como Redentor Deus-homem, a recepção dos prometidos em Mateus 11:28, `Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei’. John Murray nos afirma:

"O que precisa ser apreciado é que a aceitação da qual Jesus fala aqui é aquela que ele exerce naquele único ofício e prerrogativa que lhe pertence como Deus-homem Messias e Salvador. À vista da função divina transcendente que ele afirma que deseja realizar, seria ilegítimo para nós afirmar aqui que temos simplesmente um exemplo de seu desejo ou vontade humana".[44] 

A reunião visualizada é para Cristo como uma pessoas em duas naturezas distintas; é esta reunião que prepara em direção à paz com Deus e repouso até as almas dos homens. Em seguida, o termo vossos filhos precisa de interpretação cuidadosa. Oponentes da livre oferta têm se esforçado para tornar os filhos referirem-se aos eleitos de Deus que na realidade foram reunidos por Cristo mediante graça eficaz. Por exemplo, Angus Stewart escreve:

Porém, “quantas vezes” simplesmente nos diz que os líderes religiosos (`Jerusalém’) se opuseram a Jesus reunindo Seus eleitos (`filhos de Jerusalém’) muitas vezes… E mesmo assim Cristo o rei reuniu todos os filhos de Jerusalém mediante sua irresistível graça. [45]

Esta visão é indefensável por diversas razões: